Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Marcos Gleidson Pereira dos
Orientador(a): Carneiro, José Eustáquio de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7980
Resumo: feijoeiro pode se beneficiar da fixação biológica do nitrogênio (FBN). O molibdênio (Mo) e o cobalto (Co) são essenciais para os processos da FBN. O Mo é cofator de duas enzimas importantes à FBN, a nitrogenase e a nitrato redutase. O Co é componente da vitamina B12, importante na formação da coenzima cobalamina, indispensável ao processo de FBN por ser precursora da leghemoglobina. As sementes do feijoeiro, enriquecidas com Co, pode ser alternativa para suprir a demanda da planta por esse micronutriente. Os objetivos dos ensaios foram: a) avaliar os efeitos do uso do Rhizobium tropici em associação com Mo e nitrogênio (N) na Zona da Mata de Minas Gerais; b) verificar se o feijoeiro do tipo III com alto potencial produtivo é capaz de responder à inoculação das sementes com rizóbio; c) verificar a possibilidade de enriquecer as sementes do feijoeiro com Co e; d) se doses relativamente altas de Co reduzem a produtividade de grãos do feijão. Para avaliar os efeitos do uso do rizóbio em associação com adubo molíbdico e nitrogenado, foram conduzidos dois ensaios com a cultivar Madrepérola e dois com a cultivar Ouro Vermelho, em Coimbra, MG. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2: inoculação (com ou sem), N em cobertura (0 ou 60 kg/ha), Mo foliar (0 ou 80 g/ha) e ambientes (abril/2013 ou fevereiro/2014). A parcela foi constituída por quatro linhas de 6 m, espaçadas de 0,5 m. As características avaliadas foram: clorofilômetro, massa de nódulos secos e produtividade de grãos. O ensaio de Co foi conduzido na safra de outono-inverno de 2014, em Oratórios, MG. Os feijoeiros foram pulverizados com as seguintes doses de Co, em g ha-1: 0; 0,5; 1; 4; 8 ou 16. Foram avaliados os teores de Co, Mo, Fe, Zn e K nas folhas, coletadas no estádio R6 (plena floração), e nas sementes. Também foram avaliadas a produtividade e a massa de cem sementes. Na cultivar Madrepérola, na ausência de N em cobertura, a inoculação aumentou em 39% a massa de nódulos com a aplicação de Mo; sem aplicação de Mo, essa interação não foi significativa. Com aplicação de 60 kg/ha de N em cobertura, a massa de nódulos foi significativamente maior que as das parcelas inoculadas, independentemente da aplicação ou não de Mo. A adubação nitrogenada em cobertura aumentou significativamente a produtividade em 4,5%. Em abril de 2013, não houve diferença significativa para produtividade de grãos das plantas inoculadas em relação às não inoculadas. No entanto, em fevereiro de 2014, a inoculação aumentou em 4,6% a produtividade. Para a cultivar Ouro Vermelho, na ausência de N em cobertura, a massa de nódulos das raízes foi 67% maior. Sem N em cobertura e sem Mo foliar, a massa de nódulos com a inoculação foi 22% maior, independentemente do ambiente. Com N em cobertura e com aplicação de Mo nas folhas, a inoculação aumentou a massa de nódulos em 24%. No entanto, com N em cobertura, mas sem aplicação de Mo, a diferença na massa dos nódulos, com e sem inoculação, não foi significativa. Independentemente dos níveis de Mo, a inoculação aumentou em 11% a produtividade na ausência da adubação em cobertura com N. Inferiu-se que a inoculação da semente de feijão do tipo III com R. tropici pode beneficiar feijoal que aparentemente não apresenta sintomas de deficiência de N e apresentam alto potencial produtivo. As doses de Co aumentaram linearmente o conteúdo de Co nas sementes. Para cada acréscimo de 1 g na dose de Co aplicada, houve acréscimo de 0,004 μg de Co na semente. As doses crescentes de Co causaram resposta quadrática no conteúdo de Mo e de Fe nas sementes. A dose de 6,53 g ha-1 de Co elevou o conteúdo de Mo para 0,41 g ha-1. No entanto, a dose de 11 g ha-1 de Co reduziu o conteúdo de Fe para 7,8 μg semente-1. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o acúmulo de Co nas sementes de feijão aumenta com a aplicação de doses crescentes de Co de até 16 g ha-1, sem efeito tóxico nos feijoeiros.
id UFV_ff45a121c6bbc634180dbd0f43df43a8
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/7980
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Vieira, Rogério FariaCecon, Paulo RobertoSantos, Marcos Gleidson Pereira doshttp://lattes.cnpq.br/9465998857960867Carneiro, José Eustáquio de Souza2016-06-22T10:25:36Z2016-06-22T10:25:36Z2016-03-14SANTOS, Marcos Gleidson Pereira dos. Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto. 2016. 43f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7980feijoeiro pode se beneficiar da fixação biológica do nitrogênio (FBN). O molibdênio (Mo) e o cobalto (Co) são essenciais para os processos da FBN. O Mo é cofator de duas enzimas importantes à FBN, a nitrogenase e a nitrato redutase. O Co é componente da vitamina B12, importante na formação da coenzima cobalamina, indispensável ao processo de FBN por ser precursora da leghemoglobina. As sementes do feijoeiro, enriquecidas com Co, pode ser alternativa para suprir a demanda da planta por esse micronutriente. Os objetivos dos ensaios foram: a) avaliar os efeitos do uso do Rhizobium tropici em associação com Mo e nitrogênio (N) na Zona da Mata de Minas Gerais; b) verificar se o feijoeiro do tipo III com alto potencial produtivo é capaz de responder à inoculação das sementes com rizóbio; c) verificar a possibilidade de enriquecer as sementes do feijoeiro com Co e; d) se doses relativamente altas de Co reduzem a produtividade de grãos do feijão. Para avaliar os efeitos do uso do rizóbio em associação com adubo molíbdico e nitrogenado, foram conduzidos dois ensaios com a cultivar Madrepérola e dois com a cultivar Ouro Vermelho, em Coimbra, MG. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2: inoculação (com ou sem), N em cobertura (0 ou 60 kg/ha), Mo foliar (0 ou 80 g/ha) e ambientes (abril/2013 ou fevereiro/2014). A parcela foi constituída por quatro linhas de 6 m, espaçadas de 0,5 m. As características avaliadas foram: clorofilômetro, massa de nódulos secos e produtividade de grãos. O ensaio de Co foi conduzido na safra de outono-inverno de 2014, em Oratórios, MG. Os feijoeiros foram pulverizados com as seguintes doses de Co, em g ha-1: 0; 0,5; 1; 4; 8 ou 16. Foram avaliados os teores de Co, Mo, Fe, Zn e K nas folhas, coletadas no estádio R6 (plena floração), e nas sementes. Também foram avaliadas a produtividade e a massa de cem sementes. Na cultivar Madrepérola, na ausência de N em cobertura, a inoculação aumentou em 39% a massa de nódulos com a aplicação de Mo; sem aplicação de Mo, essa interação não foi significativa. Com aplicação de 60 kg/ha de N em cobertura, a massa de nódulos foi significativamente maior que as das parcelas inoculadas, independentemente da aplicação ou não de Mo. A adubação nitrogenada em cobertura aumentou significativamente a produtividade em 4,5%. Em abril de 2013, não houve diferença significativa para produtividade de grãos das plantas inoculadas em relação às não inoculadas. No entanto, em fevereiro de 2014, a inoculação aumentou em 4,6% a produtividade. Para a cultivar Ouro Vermelho, na ausência de N em cobertura, a massa de nódulos das raízes foi 67% maior. Sem N em cobertura e sem Mo foliar, a massa de nódulos com a inoculação foi 22% maior, independentemente do ambiente. Com N em cobertura e com aplicação de Mo nas folhas, a inoculação aumentou a massa de nódulos em 24%. No entanto, com N em cobertura, mas sem aplicação de Mo, a diferença na massa dos nódulos, com e sem inoculação, não foi significativa. Independentemente dos níveis de Mo, a inoculação aumentou em 11% a produtividade na ausência da adubação em cobertura com N. Inferiu-se que a inoculação da semente de feijão do tipo III com R. tropici pode beneficiar feijoal que aparentemente não apresenta sintomas de deficiência de N e apresentam alto potencial produtivo. As doses de Co aumentaram linearmente o conteúdo de Co nas sementes. Para cada acréscimo de 1 g na dose de Co aplicada, houve acréscimo de 0,004 μg de Co na semente. As doses crescentes de Co causaram resposta quadrática no conteúdo de Mo e de Fe nas sementes. A dose de 6,53 g ha-1 de Co elevou o conteúdo de Mo para 0,41 g ha-1. No entanto, a dose de 11 g ha-1 de Co reduziu o conteúdo de Fe para 7,8 μg semente-1. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o acúmulo de Co nas sementes de feijão aumenta com a aplicação de doses crescentes de Co de até 16 g ha-1, sem efeito tóxico nos feijoeiros.The common bean can benefit of biological nitrogen fixation (BNF). Molybdenum (Mo) and cobalt (Co) are essential to the process of BNF. Mo is cofactor of two important enzymes to FBN, nitrogenase and nitrate reductase. The Co component of vitamin B12, important in the formation of coenzyme cobalamin, is essential for the BNF process to be precursor of leghaemoglobin. The bean seeds, enriched with Co, can be an alternative to supply the plant demand for this micronutrient. The objectives of the tests were: a) to evaluate the effects of using Rhizobium tropici in combination with Mo and nitrogen (N) in the Zona da Mata of Minas Gerais; b) verify that the bean type III with high productive potential is able to respond to the inoculation of seeds with rhizobia; c) verify the possibility to enrich the bean seeds and Co; d) Relatively high doses of Co reduces yield bean grains. To assess the effects of the use of rhizobia in association with molybdic and nitrogen fertilizer were conducted two trials with cultivar Madrepérola and two with the cultivar Ouro Vermelho, in Coimbra, MG. The treatments were arranged in a factorial 2 x 2 x 2 x 2: inoculation (with or without), N topdressing (0 to 60 kg/ha), Mo leaf (0 or 80 g/ha) and environments (april/2013 or february/2014). The plot consisted of four rows of 6 m, spaced 0,5 m. The characteristics evaluated were: chlorophyll, nodule dry weight and grain yield. The Co test was conducted in the autumn-winter season of 2014 in Oratórios, MG. The bean plants were sprayed with the following doses of Co g ha-1: 0; 0.5; 1; 4; 8 or 16. We evaluated the Co content, Mo, Fe, Zn and K in the leaves, collected in the R6 stage (full bloom), and seeds. Was evaluated the yield and the mass of seeds hundred. In Madrepérola, in the absence of N in the inoculation increased by 39% the mass of nodules with the application of Mo; without application of Mo, this interaction was not significant. With application of 60 kg/ha of nitrogen in the mass of nodules was significantly higher than the inoculated plots, regardless of whether or not to Mo. The nitrogen fertilization significantly increased yield by 4,5%. In april 2013, there was no significant difference in grain yield of plants inoculated with respect to non-inoculated. However, in february 2014, inoculation increased by 4,6% yield. To cultivate Madrepérola, in the absence of N in the mass of root nodules was 67% higher. Without N and without Mo leaf, the dough lumps with the inoculation was 22% higher, regardless of the environment. With N in coverage and application of Mo in leaves, inoculation increased the mass of nodules in 24%. However, with N in but without the application of Mo, the difference in mass of the nodules, with and without inoculation was not significant. Regardless of Mo levels, inoculation increased by 11% yield in the absence of topdressing with N. inferred that the inoculation of the type III bean seed with R. tropici can benefit the crop of common bean apparently no symptoms of deficiency N and have a high productive potential. The Co doses increased linearly the Co content in the seeds. For each increase of 1 g in Co dose applied, there was an increase of 0,004 ug of Co in the seed. Increasing doses of Co caused quadratic response to the contents of Mo and Fe in seeds. A dose of 6,53 g ha-1 Mo Co content increased to 0,41 g ha-1. However, the dose of 11 g ha-1 Fe Co content reduced to 7,8 ug seed-1. It was concluded that the Co accumulation in bean seeds increases with the application of increasing doses of Co up to 16 g ha-1 without toxic effect on bean plants.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaPhaseolus vulgarisFeijão - Adubos e fertilizantesNitrogênioCobaltoMolibdênioRhizobium tropiciPlantas e soloProdutividade agrícolaFitotecniaInoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobaltoBean inoculation with rhizobia and seed enriched with cobaltinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaDoutor em FitotecniaViçosa - MG2016-03-14Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf598108https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/1/texto%20completo.pdfea3db7592a0ecdecccf07913377bbf01MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3563https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/3/texto%20completo.pdf.jpgf63f18cb7ed8c1962a8c72287719afe5MD53TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain76133https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/4/texto%20completo.pdf.txtff925ffa17e359a24c3517f8fd90717dMD54123456789/79802016-06-24 07:07:18.652oai:locus.ufv.br:123456789/7980Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-06-24T10:07:18LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
dc.title.en.fl_str_mv Bean inoculation with rhizobia and seed enriched with cobalt
title Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
spellingShingle Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
Santos, Marcos Gleidson Pereira dos
Phaseolus vulgaris
Feijão - Adubos e fertilizantes
Nitrogênio
Cobalto
Molibdênio
Rhizobium tropici
Plantas e solo
Produtividade agrícola
Fitotecnia
title_short Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
title_full Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
title_fullStr Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
title_full_unstemmed Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
title_sort Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto
author Santos, Marcos Gleidson Pereira dos
author_facet Santos, Marcos Gleidson Pereira dos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9465998857960867
dc.contributor.none.fl_str_mv Vieira, Rogério Faria
Cecon, Paulo Roberto
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Marcos Gleidson Pereira dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Carneiro, José Eustáquio de Souza
contributor_str_mv Carneiro, José Eustáquio de Souza
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Phaseolus vulgaris
Feijão - Adubos e fertilizantes
Nitrogênio
Cobalto
Molibdênio
Rhizobium tropici
Plantas e solo
Produtividade agrícola
topic Phaseolus vulgaris
Feijão - Adubos e fertilizantes
Nitrogênio
Cobalto
Molibdênio
Rhizobium tropici
Plantas e solo
Produtividade agrícola
Fitotecnia
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Fitotecnia
description feijoeiro pode se beneficiar da fixação biológica do nitrogênio (FBN). O molibdênio (Mo) e o cobalto (Co) são essenciais para os processos da FBN. O Mo é cofator de duas enzimas importantes à FBN, a nitrogenase e a nitrato redutase. O Co é componente da vitamina B12, importante na formação da coenzima cobalamina, indispensável ao processo de FBN por ser precursora da leghemoglobina. As sementes do feijoeiro, enriquecidas com Co, pode ser alternativa para suprir a demanda da planta por esse micronutriente. Os objetivos dos ensaios foram: a) avaliar os efeitos do uso do Rhizobium tropici em associação com Mo e nitrogênio (N) na Zona da Mata de Minas Gerais; b) verificar se o feijoeiro do tipo III com alto potencial produtivo é capaz de responder à inoculação das sementes com rizóbio; c) verificar a possibilidade de enriquecer as sementes do feijoeiro com Co e; d) se doses relativamente altas de Co reduzem a produtividade de grãos do feijão. Para avaliar os efeitos do uso do rizóbio em associação com adubo molíbdico e nitrogenado, foram conduzidos dois ensaios com a cultivar Madrepérola e dois com a cultivar Ouro Vermelho, em Coimbra, MG. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2: inoculação (com ou sem), N em cobertura (0 ou 60 kg/ha), Mo foliar (0 ou 80 g/ha) e ambientes (abril/2013 ou fevereiro/2014). A parcela foi constituída por quatro linhas de 6 m, espaçadas de 0,5 m. As características avaliadas foram: clorofilômetro, massa de nódulos secos e produtividade de grãos. O ensaio de Co foi conduzido na safra de outono-inverno de 2014, em Oratórios, MG. Os feijoeiros foram pulverizados com as seguintes doses de Co, em g ha-1: 0; 0,5; 1; 4; 8 ou 16. Foram avaliados os teores de Co, Mo, Fe, Zn e K nas folhas, coletadas no estádio R6 (plena floração), e nas sementes. Também foram avaliadas a produtividade e a massa de cem sementes. Na cultivar Madrepérola, na ausência de N em cobertura, a inoculação aumentou em 39% a massa de nódulos com a aplicação de Mo; sem aplicação de Mo, essa interação não foi significativa. Com aplicação de 60 kg/ha de N em cobertura, a massa de nódulos foi significativamente maior que as das parcelas inoculadas, independentemente da aplicação ou não de Mo. A adubação nitrogenada em cobertura aumentou significativamente a produtividade em 4,5%. Em abril de 2013, não houve diferença significativa para produtividade de grãos das plantas inoculadas em relação às não inoculadas. No entanto, em fevereiro de 2014, a inoculação aumentou em 4,6% a produtividade. Para a cultivar Ouro Vermelho, na ausência de N em cobertura, a massa de nódulos das raízes foi 67% maior. Sem N em cobertura e sem Mo foliar, a massa de nódulos com a inoculação foi 22% maior, independentemente do ambiente. Com N em cobertura e com aplicação de Mo nas folhas, a inoculação aumentou a massa de nódulos em 24%. No entanto, com N em cobertura, mas sem aplicação de Mo, a diferença na massa dos nódulos, com e sem inoculação, não foi significativa. Independentemente dos níveis de Mo, a inoculação aumentou em 11% a produtividade na ausência da adubação em cobertura com N. Inferiu-se que a inoculação da semente de feijão do tipo III com R. tropici pode beneficiar feijoal que aparentemente não apresenta sintomas de deficiência de N e apresentam alto potencial produtivo. As doses de Co aumentaram linearmente o conteúdo de Co nas sementes. Para cada acréscimo de 1 g na dose de Co aplicada, houve acréscimo de 0,004 μg de Co na semente. As doses crescentes de Co causaram resposta quadrática no conteúdo de Mo e de Fe nas sementes. A dose de 6,53 g ha-1 de Co elevou o conteúdo de Mo para 0,41 g ha-1. No entanto, a dose de 11 g ha-1 de Co reduziu o conteúdo de Fe para 7,8 μg semente-1. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o acúmulo de Co nas sementes de feijão aumenta com a aplicação de doses crescentes de Co de até 16 g ha-1, sem efeito tóxico nos feijoeiros.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-22T10:25:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-06-22T10:25:36Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Marcos Gleidson Pereira dos. Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto. 2016. 43f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7980
identifier_str_mv SANTOS, Marcos Gleidson Pereira dos. Inoculação do feijoeiro com rizóbio e enriquecimento da semente com cobalto. 2016. 43f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7980
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/3/texto%20completo.pdf.jpg
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7980/4/texto%20completo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ea3db7592a0ecdecccf07913377bbf01
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
f63f18cb7ed8c1962a8c72287719afe5
ff925ffa17e359a24c3517f8fd90717d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528743172079616