Efeito da administração crônica de bebida à base de xarope de cola na memória, estresse oxidativo e neuroinflamação em ratos wistar adultos e em processo de envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Calixto, Karen Vasconcelos
Orientador(a): Budni, Josiane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6823
Resumo: Tese de doutorado apresentada ao programa de pós-graduação em ciências da saúde para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.
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spelling Calixto, Karen VasconcelosBudni, JosianeUniversidade do Extremo Sul Catarinense2019-05-06T19:50:04Z2019-05-06T19:50:04Z2019http://repositorio.unesc.net/handle/1/6823Tese de doutorado apresentada ao programa de pós-graduação em ciências da saúde para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.O consumo de refrigerantes aumentou consideravelmente nas últimas décadas e, entre eles, as bebidas à base de xarope de cola. O consumo excessivo de refrigerantes à base de xarope de cola está associado a diversas doenças e pode estar ligado ao declínio cognitivo, particularmente prejuízos na memória, em função da grande quantidade de açúcares presentes nos refrigerantes. Além disso, dietas com alto índice de açúcar tendem a promover resistência à insulina, síndrome metabólica e dislipidemia. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações comportamentais, inflamatórias e oxidativas em ratos Wistar machos tratados com refrigerante à base de xarope de cola. Os animais com diferentes idades (2, 8 e 14 meses), foram tratados com refrigerante à base de xarope de cola durante um período de 67 dias e foram divididos em grupo controle (àgua) e grupo refrigerante. Ao final do tratamento foram avaliadas as memórias espacial, de habituação ao campo aberto e aversiva, por meio dos testes do labirinto octogonal e em Y, habituação ao campo aberto e esquiva inibitória, respectivamente. Logo após os testes comportamentais, no 68o dia, os animais foram submetidos à eutanásia para retirado das estruturas cerebrais. As estruturas do córtex frontal (CF) e hipocampo (HIP) foram utilizadas para as análises dos níveis do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucinas (IL) IL-1β, IL-6, IL-10, atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Os níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) e formação de radicais livres por reação ao 2'7'diacetato de diclorofluoresceína (DCFH) foram analisados somente no HIP. Além disso, foi analisado a glicemia e o peso corporal dos animais. Os resultados do presente estudo mostram que não houve diferença para a glicemia e peso corporal entre os grupos, mas o tratamento com refrigerante à base de xarope de cola causou, de forma geral, dano de memória espacial e de habituação em todas as idades, exceto na memória de habituação para animais com 14 meses. Entretanto, não foi observado dano na memória aversiva avaliada no teste de esquiva inibitória. Os animais com 2 e 8 meses administrados com refrigerante, apresentaram atividade aumentada da CAT no HIP e os animais com 8 meses que ingeriram refrigerante, apresentaram atividade diminuída no CF. Os animais com 8 e 14 meses administrados com refrigerante, apresentaram atividade reduzida da SOD no CF. Os níveis de TBARS e DCFH estavam aumentados no HIP de animais com 2 meses. Em animais com 14 meses, apenas o DCFH estava aumentado no HIP dos animais que ingeriram refrigerante. Os animais com 8 meses de idade que receberam refrigerante apresentaram níveis aumentados de TNF-α no CF e HIP. Além disso, os animais com 2, 8 e 14 meses de idade que ingeriram refrigerante apresentaram níveis reduzidos de IL-10 no CF. Somente o HIP de animais com 2 meses apresentou redução dos níveis de IL-10 induzido pelo refrigerante. Portanto, o presente estudo mostrou que o tratamento crônico com refrigerante à base de xarope de cola pode influenciar tanto nos danos de memória espacial e de habituação, como no aumento de parâmetros de estresse oxidativo e inflamatórios à nível molecular em estruturas cerebrais. É possível observar que a idade que foi mais susceptível ao dano induzido pelo refrigerante, foi a idade de 8 meses, seguido pela idade de 2 meses e por última a idade de 14 meses.Bebidas de cola – Consumo – Efeitos colateraisMemóriaEstresse oxidativoNeuroinflamaçãoEnvelhecimentoEfeito da administração crônica de bebida à base de xarope de cola na memória, estresse oxidativo e neuroinflamação em ratos wistar adultos e em processo de envelhecimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:UNESCinstacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALKaren Vasconcelos Calixto.pdfKaren Vasconcelos Calixto.pdfTESEapplication/pdf1798766http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6823/1/Karen%20Vasconcelos%20Calixto.pdf05a684f410d1db1d22e27ac14f763737MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6823/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD521/6823oai:repositorio.unesc.net:1/68232019-05-06 16:50:08.161UNESCdspace@unesc.netTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=
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