Cartografias da experiência de cuidado e investigação de mulheres na saúde coletiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Cathana Freitas de, 1981-
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: [s.n.]
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Saúde coletiva
Epistemologia
Feminismo
Governamentalidade
Neoliberalismo
Cuidado de si
Community health
Epistemology
Feminism
Governmentality
Neoliberalism
The care of the self
Link de acesso: https://hdl.handle.net/20.500.12733/8001
Resumo: Orientador: Sérgio Resende Carvalho
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spelling Cartografias da experiência de cuidado e investigação de mulheres na saúde coletivaCartographies of the experiencie of care and investigation of woman in collective healthSaúde coletivaEpistemologiaFeminismoGovernamentalidadeNeoliberalismoCuidado de siCommunity healthEpistemologyFeminismGovernmentalityNeoliberalismThe care of the selfOrientador: Sérgio Resende CarvalhoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Esta tese apresenta uma exploração do campo da Saúde Coletiva, como espaço de experiência e trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS), sob uma perspectiva de gênero e feminista. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de base cartográfica e apresenta um estranhamento sobre o cuidado às mulheres e entre as mulheres no campo da Saúde Coletiva. As lentes teóricas utilizadas para desnaturalizar o campo são as de Gênero e dos Feminismos, permitindo que a pesquisa percorra uma proposta de escrita a partir da confabulação de uma epistemologia feminista e da bruxaria. As intervenções práticas se deram a partir das leituras do campo social e político, incluindo a formação e as construções do Coletivo Adelaides: FeminismoS e Saúde – escolhido como dispositivo que dá passagem a formas coletivas por onde mulheres feministas operam o cuidado das outras e de si mesmas. Atualiza debates desenvolvidos a partir de referenciais teóricos de base pós estruturalista, em convergência com os conceitos e caminhos experimentais utilizados por Foucault e autoras feministas (McLaren, Rago, Stenger, etc) que potencializam estas leituras. Apresentamos caminhos pelos quais a teoria do poder – como uma trama relacional – e a governamentalidade neoliberal assumem uma crítica à visão centralizada do Estado e Políticas Públicas e aos modelos "filosóficos tradicionais de subjetividade. Tomadas pela força da bruxa-cartógrafa, ofertamos uma leitura própria do campo da Saúde Coletiva sobre a Pandemia COVID-19, as práticas de trabalho e gestão das mulheres e algumas maneiras pelas quais, a partir da organização coletiva, elas vêm resistindo à opressão e ao silenciamento imposto pela sociedade patriarcal. A questão: "O que tomamos como questão para nós mesmas?" leva a derrubar algumas interdições que a Saúde Coletiva faz diante da produção de saber, ousando um repertório teórico que, no desejo de romper com a tradição iluminista, se aproxima da bruxaria como uma forma de dar passagem à epistemologia feminista. E, a partir destas experiências, forjar a escrita-criação de 3 personagens conceituais que apresentam forças motrizes para produção crítica das mulheres deste coletivo e do campo da Saúde Coletiva sobre o cuidado que exercem no cotidiano de trabalho e de si mesmas. O endereçamento de cartas apresenta a construção narrativa síntese que deve servir como oferta para o reconhecimento e expansão das maneiras de ser e viver no campo de práticas de cuidado em saúde na operação da máquina públicaAbstract: This thesis presents an exploration of the field of Collective Health, as a space for experience and work in the Unified Health System (SUS), from a gender and feminist perspective. This is a qualitative, cartographic-based research and presents a strangeness about the care given to women and among women in the field of Collective Health. The theoretical lenses used to denaturalize the field are those of Gender and Feminisms, allowing the research to cover a writing proposal based on the confabulation of a feminist epistemology and witchcraft. The intervention practices took place from the readings of the social and political field, including the formation and constructions of the Coletivo Adelaides: FeminismoS e Saúde – chosen as a device that gives way to collective forms through which feminist women operate the care of others and of others. themselves. Updated debates included from post-structuralist theoretical references, in convergence with the concepts and experimental paths used by Foucault and feminist authors (McLaren, Rago, Stenger, etc.) that enhance these readings. We present ways in which the theory of power – as a relational plot – and neoliberal governmentality assume a critique of the centralized view of the State and Public Policy and the "traditional philosophical models of subjectivity. Taken by the force of the witch-cartographer, we offer a reading of the Collective Health field on the COVID-19 Pandemic, women's work and management practices and some ways in which, based on collective organization, they have been resisting oppression and to the silencing imposed by the patriarchal society. The question: "What do we take as a question for ourselves?" leads to overturning some of the prohibitions that Collective Health makes on the production of knowledge, daring a theoretical repertoire that, in the desire to break with Enlightenment tradition, approaches witchcraft as a way of giving way to feminist epistemology. And, from these experiences, to forge the writing-creation of 3 conceptual characters that presented driving forces for the critical production of the women of this collective and of the field of Collective Health about the care they exercise in their daily work and of themselves. The addressing of letters presents the construction of the narrative synthesis that should serve as an offer for the recognition and expansion of the ways of being and living in the field of health care practices in the operation of the public machineDoutoradoPolítica, Gestão e PlanejamentoDoutora em Saúde ColetivaCAPES001[s.n.]Carvalho, Sérgio Resende, 1958-Rago, Luzia MargarethCruz, Kathleen Tereza daPasini, Vera LuciaMerhy, Emerson EliasUniversidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências MédicasPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASOliveira, Cathana Freitas de, 1981-20222022-08-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf1 recurso online (168 p.) : il., digital, arquivo PDF.https://hdl.handle.net/20.500.12733/8001OLIVEIRA, Cathana Freitas de. Cartografias da experiência de cuidado e investigação de mulheres na saúde coletiva. 2022. 1 recurso online (168 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/8001. Acesso em: 26 abr. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1262410porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T09:55:10Zoai::1262410Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2023-03-23T09:55:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
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