Paisagens da memória dos servidores de apoio da UFRGS: trajetórias de vida e trabalho
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memoria Social e Bens Culturais (PPGMSBC)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11690/665 |
Resumo: | Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa de Memória Social. Trata-se de uma investigação com viés metodológico de caráter qualitativo e descritivo. Através de um vasto levantamento verificou-se que a história oficial da Instituição negligenciou registros memoriais dos servidores de apoio. Buscando dar conta desta lacuna, a pesquisa procurou compreender como estes servidores dão sentido aos tempos que viveram e trabalharam para a Universidade. A investigação não buscou explicar o porquê dos sujeitos de pesquisa narrarem de tal ou tal maneira as suas vidas, mas sim, colaborar para que essas vidas se inscrevam nas “paisagens da memória dos servidores de apoio da UFRGS”. A análise apresentou quatro paisagens que se inscreveram através das narrativas de vida dos depoentes. A primeira intitulada “A UFRGS é meu espaço” traz uma análise a partir das transformações dos espaços físicos sofridas pela Instituição através do tempo e como este processo significaram as experiências descritas. Trouxeram à tona as experiências de trabalho em diferentes campi da Universidade. Outorgaram características aos campi, denotando aspectos positivos e negativos. A segunda: “A UFRGS me faz sentir” pautou os espaços internos/íntimos dos narradores, seus sentidos e sensibilidades. Os narradores que usufruíram das oportunidades oferecidas pela Instituição trouxeram sentimentos de reconhecimento e gratidão pela Universidade, mágoas e tristezas, atreladas a mazelas administrativas, ancoram sentimentos negativos. A substituição de seus cargos por trabalhadores terceirizados traduzem, pela opinião da grande maioria dos entrevistados, uma prerrogativa negativa à Universidade. Para além das relações com os espaços internos e externos, duas paisagens da memória se impuseram nas narrativas: “A UFRGS é minha morada” e “A UFRGS é meu riso”. A morada mostra estes espaços não só no sentido de moradia, mas “morada” como um sentimento, as afeições extrapolam a esfera do trabalho e adentram em suas vidas privadas. Mostram concessões sendo vendidas ou passadas por familiares. Ressaltaram relações tão íntimas e familiares em que alguns servidores atribuem à UFRGS o papel de mãe. A última paisagem que traz o riso como elemento do cotidiano de trabalho, uma paisagem quase infantil, prenhe de espontaneidade e irreverência. A principal conclusão da pesquisa está no reconhecimento do valor das memórias descritas representadas em cada um dos entrevistados. |
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A primeira intitulada “A UFRGS é meu espaço” traz uma análise a partir das transformações dos espaços físicos sofridas pela Instituição através do tempo e como este processo significaram as experiências descritas. Trouxeram à tona as experiências de trabalho em diferentes campi da Universidade. Outorgaram características aos campi, denotando aspectos positivos e negativos. A segunda: “A UFRGS me faz sentir” pautou os espaços internos/íntimos dos narradores, seus sentidos e sensibilidades. Os narradores que usufruíram das oportunidades oferecidas pela Instituição trouxeram sentimentos de reconhecimento e gratidão pela Universidade, mágoas e tristezas, atreladas a mazelas administrativas, ancoram sentimentos negativos. A substituição de seus cargos por trabalhadores terceirizados traduzem, pela opinião da grande maioria dos entrevistados, uma prerrogativa negativa à Universidade. Para além das relações com os espaços internos e externos, duas paisagens da memória se impuseram nas narrativas: “A UFRGS é minha morada” e “A UFRGS é meu riso”. A morada mostra estes espaços não só no sentido de moradia, mas “morada” como um sentimento, as afeições extrapolam a esfera do trabalho e adentram em suas vidas privadas. Mostram concessões sendo vendidas ou passadas por familiares. Ressaltaram relações tão íntimas e familiares em que alguns servidores atribuem à UFRGS o papel de mãe. A última paisagem que traz o riso como elemento do cotidiano de trabalho, uma paisagem quase infantil, prenhe de espontaneidade e irreverência. A principal conclusão da pesquisa está no reconhecimento do valor das memórias descritas representadas em cada um dos entrevistados.Submitted by Jakeline Silva (jakeline.silva@unilasalle.edu.br) on 2016-11-16T22:22:02Z No. of bitstreams: 1 bmrolim.pdf: 2982851 bytes, checksum: b3cbc875485ec78ac1ddcdea5083f695 (MD5)Made available in DSpace on 2016-11-16T22:22:02Z (GMT). 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Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa de Memória Social. Trata-se de uma investigação com viés metodológico de caráter qualitativo e descritivo. Através de um vasto levantamento verificou-se que a história oficial da Instituição negligenciou registros memoriais dos servidores de apoio. Buscando dar conta desta lacuna, a pesquisa procurou compreender como estes servidores dão sentido aos tempos que viveram e trabalharam para a Universidade. A investigação não buscou explicar o porquê dos sujeitos de pesquisa narrarem de tal ou tal maneira as suas vidas, mas sim, colaborar para que essas vidas se inscrevam nas “paisagens da memória dos servidores de apoio da UFRGS”. A análise apresentou quatro paisagens que se inscreveram através das narrativas de vida dos depoentes. A primeira intitulada “A UFRGS é meu espaço” traz uma análise a partir das transformações dos espaços físicos sofridas pela Instituição através do tempo e como este processo significaram as experiências descritas. Trouxeram à tona as experiências de trabalho em diferentes campi da Universidade. Outorgaram características aos campi, denotando aspectos positivos e negativos. A segunda: “A UFRGS me faz sentir” pautou os espaços internos/íntimos dos narradores, seus sentidos e sensibilidades. Os narradores que usufruíram das oportunidades oferecidas pela Instituição trouxeram sentimentos de reconhecimento e gratidão pela Universidade, mágoas e tristezas, atreladas a mazelas administrativas, ancoram sentimentos negativos. A substituição de seus cargos por trabalhadores terceirizados traduzem, pela opinião da grande maioria dos entrevistados, uma prerrogativa negativa à Universidade. Para além das relações com os espaços internos e externos, duas paisagens da memória se impuseram nas narrativas: “A UFRGS é minha morada” e “A UFRGS é meu riso”. A morada mostra estes espaços não só no sentido de moradia, mas “morada” como um sentimento, as afeições extrapolam a esfera do trabalho e adentram em suas vidas privadas. Mostram concessões sendo vendidas ou passadas por familiares. Ressaltaram relações tão íntimas e familiares em que alguns servidores atribuem à UFRGS o papel de mãe. A última paisagem que traz o riso como elemento do cotidiano de trabalho, uma paisagem quase infantil, prenhe de espontaneidade e irreverência. A principal conclusão da pesquisa está no reconhecimento do valor das memórias descritas representadas em cada um dos entrevistados. |
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