O espaço da palavra: o trabalho ressignificado
Ano de defesa: | 2019 |
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Resumo: | Esta pesquisa se volta à análise dos processos de dominação na sociedade capitalista, e investiga se há ou não, possibilidade de emancipação social e laboral, dentro de organizações privadas. Parte de categorias marxianas, imutáveis enquanto conceitos, mas que precisam ser contextualizadas a cada novo momento econômico-social. O pensamento de Marx se desenvolveu sob a égide da racionalidade instrumental, racional, econômica. Razão que estabeleceu métodos matemáticos para analisar o desenvolvimento das relações de produção e consequentemente, o social e o histórico. Razão da sociedade burguesa, assentada na dominação da natureza e do homem, por critérios de calculabilidade, que substituíram a subjetividade humana. Assentada na razão única do capitalismo, essa sociedade criou um tipo humano dominante e um pensamento homogeneizante, unidimensionalizado, impedindo a emancipação segundo Adorno, Horkheimer e Marcuse, membros da Escola de Frankfurt. Habermas, da mesma Escola, discordando do fato de a técnica impedir a emancipação, não afastou a razão instrumental, mas a dividiu em duas, nela propriamente dita, relativa ao trabalho e na comunicativa, voltada à interação. Afastando-se dos parâmetros marxistas, Habermas sustenta que a evolução histórica não pode ficar subjugada ao determinismo econômico, devendo se assentar no crescimento do saber. No conhecimento técnico, determinante dos processos de produção, mas também na consciência prático moral, adquirida na interação, na intersubjetividade, observando pressupostos éticos de validade. Habermas adentrou o paradigma linguístico, sobre o qual se assenta a hipótese emancipatória do assujeitamento humano, esboçada na pesquisa. Diante do que, se considerou oportuno demonstrar como ocorrem os processos de subjetivação e assujeitamento do indivíduo na perspectiva psicanalítica, para então analisar a possibilidade de emancipação, social e laboral. Os processos subjetivantes são diferenciados no capitalismo inicial e no contemporâneo; no entanto, a tarefa é a mesma, deles se libertar e constituir novas subjetividades, individuais e coletivas. Um caminho em comum para a emancipação social e laboral é o da práxis político-comunicacional, realizada num espaço público de deliberação, para validação consensual normativa, orientada por princípios éticos universais. Outro é o das lutas por reconhecimento, usuais e necessárias no contexto latino-americano e na atual cena brasileira. |
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Muller, Marilis de CastroCoelho, Luiz FernandoLudwig, Celso Luiz2021-06-23T17:06:01Z2021-06-23T17:06:01Z2019https://repositorio.uninter.com/handle/1/556Esta pesquisa se volta à análise dos processos de dominação na sociedade capitalista, e investiga se há ou não, possibilidade de emancipação social e laboral, dentro de organizações privadas. Parte de categorias marxianas, imutáveis enquanto conceitos, mas que precisam ser contextualizadas a cada novo momento econômico-social. O pensamento de Marx se desenvolveu sob a égide da racionalidade instrumental, racional, econômica. Razão que estabeleceu métodos matemáticos para analisar o desenvolvimento das relações de produção e consequentemente, o social e o histórico. Razão da sociedade burguesa, assentada na dominação da natureza e do homem, por critérios de calculabilidade, que substituíram a subjetividade humana. Assentada na razão única do capitalismo, essa sociedade criou um tipo humano dominante e um pensamento homogeneizante, unidimensionalizado, impedindo a emancipação segundo Adorno, Horkheimer e Marcuse, membros da Escola de Frankfurt. Habermas, da mesma Escola, discordando do fato de a técnica impedir a emancipação, não afastou a razão instrumental, mas a dividiu em duas, nela propriamente dita, relativa ao trabalho e na comunicativa, voltada à interação. Afastando-se dos parâmetros marxistas, Habermas sustenta que a evolução histórica não pode ficar subjugada ao determinismo econômico, devendo se assentar no crescimento do saber. No conhecimento técnico, determinante dos processos de produção, mas também na consciência prático moral, adquirida na interação, na intersubjetividade, observando pressupostos éticos de validade. Habermas adentrou o paradigma linguístico, sobre o qual se assenta a hipótese emancipatória do assujeitamento humano, esboçada na pesquisa. Diante do que, se considerou oportuno demonstrar como ocorrem os processos de subjetivação e assujeitamento do indivíduo na perspectiva psicanalítica, para então analisar a possibilidade de emancipação, social e laboral. Os processos subjetivantes são diferenciados no capitalismo inicial e no contemporâneo; no entanto, a tarefa é a mesma, deles se libertar e constituir novas subjetividades, individuais e coletivas. Um caminho em comum para a emancipação social e laboral é o da práxis político-comunicacional, realizada num espaço público de deliberação, para validação consensual normativa, orientada por princípios éticos universais. Outro é o das lutas por reconhecimento, usuais e necessárias no contexto latino-americano e na atual cena brasileira.This research turns to the analysis of domination processes in capitalist society, and investigates whether there is a possibility of social and labor emancipation within private organizations. Part of Marxist categories, immutable as concepts, but which need to be contextualized at each new economic-social moment. Marx's thought developed under the aegis of instrumental rationality, rational, economical. Reason that established mathematical methods to analyze the development of production relations and consequently the social and historical. The reason for bourgeois society, based on the domination of nature and man, by criteria of calculability, which replaced human subjectivity. Seated in the unique reason of capitalism, this society created a dominant human type and a homogenizing, unidimensionalized thinking, impeding emancipation, according to Adorno, Horkheimer and Marcuse, members of the Frankfurt school. Habermas, from the same school, disagreeing with the fact that the technique prevented emancipation, did not alienated the instrumental reason, but divided it into two, in itself, related to work, and communicative, focused on interaction. Moving away from Marxist parameters, Habermas maintains that historical evolution cannot be subjugated to economic determinism, and should be based on the growth of knowledge. The technical knowledge, determinant of the production processes, but also the moral practical conscience, acquired in the interaction, in intersubjectivity, observing ethical assumptions of validity. Habermas entered the linguistic paradigm, on which the emancipatory hypothesis of human assubjection is based, outlined in the research. In view of what, it was considered opportune to demonstrate how the processes of subjectivation and subjection of the individual occur. In the psychoanalytic perspective, to analyze the possibility of emancipation, social and labor. The subjective processes are differentiated in the initial and contemporary capitalism; However, the task is the same, get free and constitute new individual and collective subjectivities. A common path for social and Labor emancipation is that of the political-communicational Praxis, held in a public space of deliberation, for normative consensual validation, guided by universal ethical principles. Another is that of the struggles for recognition, usual and necessary in the Latin American context and in the current Brazilian scene.163application/pdfCapitalismoDominaçãoTrabalhoLinguagemEmancipaçãoCapitalismDominanceWorkLanguageEmancipationO espaço da palavra: o trabalho ressignificadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCentro Universitário Internacional UninterPró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e ExtensãoCuritiba2019Mestrado Acadêmico em DireitoMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional Uninterinstname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)instacron:UNINTERORIGINALMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdfMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdfapplication/pdf1841444https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/556/1/MARILIS%20DISSERTA%c3%87%c3%83O%20%2b%20FICHA%20CATALOGR%c3%81FICA.pdf2167283ca2dd6d7d912f55ee565d721cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81824https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/556/2/license.txt2e7759ff8e68ded7b971b4e386cd3852MD52TEXTMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdf.txtMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdf.txtExtracted texttext/plain390851https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/556/3/MARILIS%20DISSERTA%c3%87%c3%83O%20%2b%20FICHA%20CATALOGR%c3%81FICA.pdf.txt100f784e1909e708679ff81d5041d309MD53THUMBNAILMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdf.jpgMARILIS DISSERTAÇÃO + FICHA CATALOGRÁFICA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/556/4/MARILIS%20DISSERTA%c3%87%c3%83O%20%2b%20FICHA%20CATALOGR%c3%81FICA.pdf.jpg6a167cd2f00fe87c72df4414777214c3MD541/5562022-03-21 20:02:52.415oai:repositorio.uninter.com:1/556TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFjZWl0YXIgZSBzdWJtZXRlciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgZ2FyYW50ZShtKSBhIFVuaW50ZXIsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBwYXJhIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBubyBtdW5kbyB0b2RvIG5vcyBmb3JtYXRvcyBlbGV0csO0bmljbyBlIGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG1hcyBuw6NvIHNlIGxpbWl0YW5kbyBhb3MgZm9ybWF0b3MgZGUgYXVkaW8gZSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBlc3TDoSBhY2VpdGFuZG8gcXVlIGEgVW5pbnRlciBwb2RlLCBzZW0gbW9kaWZpY2FyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8sIGNvbSBvIHByb3DDs3NpdG8gZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZXN0w6EgYWNlaXRhbmRvIHF1ZSBhIFVuaW50ZXIgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gY29tbyBtZWRpZGEgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gbsOjbywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5qYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBxdWFscXVlciBwZXNzb2EuCgpTZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gY29udGl2ZXIgbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gc2VtIHJlc3RyacOnw7VlcyBkbyBwcm9wcmlldMOhcmlvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pbnRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBleGlnaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXN0ZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3Mgw6kgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgc3VibWlzc8Ojby4KClNFIEEgU1VCTUlTU8ODTyBFU1TDgSBCQVNFQURBIEVNIEFMR1VNIFRSQUJBTEhPIFFVRSBGT0kgUEFUUk9DSU5BRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgQUxHVU1BIElOU1RJVFVJw4fDg08gRElGRVJFTlRFIERBIFVOSU5URVIsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIEZPSSBDVU1QUklETyBRVUFMUVVFUiBESVJFSVRPIERFIFJFVklTw4NPIE9VIE9VVFJBUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgUkVRVUVSSURBUyBQT1IgVEFMIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pbnRlciBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8ocykgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvIGUgbsOjbyBmYXLDo28gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGV4Y2V0byBhIHBlcm1pdGlkYSBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgcGFyYSBzdWEgc3VibWlzc8Ojby4KRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T23:02:52falseRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T23:02:52Repositório Institucional Uninter - Centro Universitário Internacional (UNINTER)false |
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