O teatro de Plínio Marcos: linguagem e mascaramento social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Versa, Cezar Roberto lattes
Orientador(a): Alves, Lourdes Kaminski lattes
Banca de defesa: Brenneisen, Eliane Cardoso lattes, Biange, Beatriz Cabral
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Oeste do Parana
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras
Departamento: Linguagem e Sociedade
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2392
Resumo: Os anos 60 e 70 do século XX representam um período de vasta produção artística e cultural no Brasil, contudo a censura foi o maior dilema encontrado pelos artistas, escritores e dramaturgos, que acabavam tendo suas produções proibidas. No teatro, grandes escritores produzem nessa época, como Nelson Rodrigues (1912-1980), Jorge Andrade (1922-1994), e Plínio Marcos (1933 -1999); cada qual em seu estilo, no entanto, censurados por suas produções. Esta pesquisa apresenta um estudo da peça Dois perdidos numa noite suja (1966) de Plínio Marcos, a qual tematiza os conflitos de grupos sociais minoritários e marginalizados na sociedade. Com uma linguagem repleta de gírias e palavras obscenas, as peças do autor chocavam, tanto os que as viam quanto às autoridades, que entendiam tal procedimento como uma afronta ao regime, uma vez que tal situação desvelava um processo de desordem dentro da ordem instituída pelo governo militar. As obras de Plínio Marcos revelam um segmento do Brasil em que os indivíduos precisam encarar um mundo sem perspectiva e esperança. Suas peças criadas para serem transitórias imagens de um momento de turbulência transformaram-se em retratos perenes de uma estrutura social e econômica inexorável. Contudo, deve-se ressaltar que o intuito do dramaturgo, segundo ele mesmo, não era meramente protestar, já que entendia que suas produções mostravam as pessoas como elas eram, o modo como se comportavam e aquilo que diziam. A partir desta reflexão, postula-se nesse trabalho o aspecto contracultural da linguagem explorada em sua obra. Pretende-se, desse modo, refletir como a linguagem tornou-se dentro do texto dramático de Plínio Marcos uma ferramenta de execração de dilemas e conflitos sócio-histórico-culturais do Brasil de 1960 até final dos anos 1970. O processo do desvelamento de uma linguagem crua se apega no uso contínuo de gírias e palavrões, visando atingir o outro ou a própria sociedade. Para se entender esse processo, recorre-se aos conceitos de dialogia, polifonia e carnavalização da teoria bakhtiniana, uma vez que no bojo da linguagem das suas personagens há uma série de vozes, que carregam ideologias asseveradas pela realidade social em que vivem, além de ressaltar o uso da linguagem enquanto uma arma de combate à posição ocupada na sociedade, na qual a gíria e o palavrão objetivam ferir ou rebaixar o outro em um diálogo. Na atualidade, as gírias são enquadradas dentro da perspectiva de linguagens especiais. Metodologicamente, o trabalho se pauta em uma pesquisa bibliográfica e documental, em que jornais e revistas dão suporte para a revisão da fortuna crítica do dramaturgo, e que teóricos do âmbito da linguagem, da sociologia, da antropologia, da literatura e do teatro embasam a fundamentação teórica, a exemplo de Magaldi (1998), Bornheim (1992), Schwarz (1992), Artaud (2006), DaMatta (1997), Preti (1981), Adorno e Horkheimer (1985), entre outros. Feita a revisão bibliográfica e documental, o direcionamento dos conceitos teóricos incide na análise da peça, objeto de estudo, Dois perdidos numa noite suja (1966), de Plínio Marcos. É mister destacar que a análise se pauta e evidencia-se a partir do texto dramático e não em suas vias de encenação e dramaticidade das montagens já feitas. Parte-se do texto para elucidar o quão vasto e completo o mesmo é, embora carregado de uma linguagem coloquial, em que a informalidade e a marginalidade fulguram como eixos centrais.
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Pretende-se, desse modo, refletir como a linguagem tornou-se dentro do texto dramático de Plínio Marcos uma ferramenta de execração de dilemas e conflitos sócio-histórico-culturais do Brasil de 1960 até final dos anos 1970. O processo do desvelamento de uma linguagem crua se apega no uso contínuo de gírias e palavrões, visando atingir o outro ou a própria sociedade. Para se entender esse processo, recorre-se aos conceitos de dialogia, polifonia e carnavalização da teoria bakhtiniana, uma vez que no bojo da linguagem das suas personagens há uma série de vozes, que carregam ideologias asseveradas pela realidade social em que vivem, além de ressaltar o uso da linguagem enquanto uma arma de combate à posição ocupada na sociedade, na qual a gíria e o palavrão objetivam ferir ou rebaixar o outro em um diálogo. Na atualidade, as gírias são enquadradas dentro da perspectiva de linguagens especiais. 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