Fluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob Silvicultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Stefânia Guedes de Godoi
Orientador(a): Vieira, Frederico Costa Beber lattes
Banca de defesa: Bayer, Cimélio lattes, Zanatta, Josileia Acordi lattes, Weber, Mirla Andrade lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas
Departamento: Campus São Gabriel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3858
Resumo: A região do Pampa Gaúcho está passando por modificação do tipo de uso do solo, com a inserção da silvicultura em solos de pastagens ou agricultura. No entanto, pouco se conhece sobre o impacto que tal mudança implica no fluxo dos Gases de Efeito Estufa (GEE) nessa região, especialmente em relação aos fluxos de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) do solo. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a inserção da silvicultura, com Acacia mearnsii De Wild e Eucalyptus saligna, em áreas de campo nativo e o seu efeito no fluxo CH4 e N2O do solo, e determinar os principais fatores de solo que governam os fluxos destes gases. Dois experimentos foram realizados durante o período de um ano, em povoamentos de Acacia mearnsii De Wild avaliando quatro tratamentos: Acácia (AM), Acácia com retirada manual de serrapilheira (A-s), Acácia recém colhida (AC) e campo nativo (CN); e de Eucalyptus saligna avaliando cinco tratamentos: Eucalipto com quatro anos (E4), Eucalipto com quatro anos com retirada manual da serrapilheira (E4-s), Eucalipto com dois anos (E2), Mata Nativa (MN) e Campo Nativo (CN), utilizando o campo nativo como tratamento de referência. As amostras de ar foram coletadas quinzenalmente pelo método de câmaras estáticas e os teores dos gases foram determinados por cromatografia gasosa. Em cada evento de amostragem de ar, foram avaliados a umidade e os teores de nitrogênio mineral do solo, coletada a serrapilheira e monitorada a temperatura do solo e do ar dentro da câmara. A inserção tanto do eucalipto como de acácia não alterou significativamente os fluxos de CH4 e N2O do solo em relação ao campo nativo adjacente a cada floresta. Os fluxos de N2O foram geralmente baixos, com a maioria dos valores entre –5 e 30 μg N m-2 h-1, provavelmente favorecidas pela baixa precipitação do período avaliado e dos baixos teores de nitrogênio mineral do solo. Houve predomínio de oxidação de CH4 nos solos sob silvicultura no período avaliado, em magnitude similar ao campo nativo. O solo sob eucalipto com dois anos tendeu a emitir mais N2O do que com quatro anos. A colheita da acácia promoveu aumento da emissão de N2O, provavelmente decorrente da maior disponibilidade de nitrogênio mineral no solo para os processos de nitrificação e desnitrificação. Em relação ao CH4, a maior emissão coincidiu com os períodos de temperatura do solo mais elevada, o que é coerente com o aumento da atividade biológica, principalmente em áreas com menor cobertura vegetal. Os teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio total (NT) do solo sob eucalipto e acácia não diferiram significativamente do campo nativo para a ampla maioria das camadas avaliadas. Somado aos baixos fluxos de CH4 e N2O da silvicultura, o sequestro de carbono via biomassa vegetal e produtos madeireiros sugerem que a mudança de uso do solo com inserção de silvicultura seja uma opção efetiva para a mitigação dos GEE e aumento do sequestro de carbono em áreas da região do Pampa Gaúcho.
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Este estudo teve como objetivo principal avaliar a inserção da silvicultura, com Acacia mearnsii De Wild e Eucalyptus saligna, em áreas de campo nativo e o seu efeito no fluxo CH4 e N2O do solo, e determinar os principais fatores de solo que governam os fluxos destes gases. Dois experimentos foram realizados durante o período de um ano, em povoamentos de Acacia mearnsii De Wild avaliando quatro tratamentos: Acácia (AM), Acácia com retirada manual de serrapilheira (A-s), Acácia recém colhida (AC) e campo nativo (CN); e de Eucalyptus saligna avaliando cinco tratamentos: Eucalipto com quatro anos (E4), Eucalipto com quatro anos com retirada manual da serrapilheira (E4-s), Eucalipto com dois anos (E2), Mata Nativa (MN) e Campo Nativo (CN), utilizando o campo nativo como tratamento de referência. As amostras de ar foram coletadas quinzenalmente pelo método de câmaras estáticas e os teores dos gases foram determinados por cromatografia gasosa. Em cada evento de amostragem de ar, foram avaliados a umidade e os teores de nitrogênio mineral do solo, coletada a serrapilheira e monitorada a temperatura do solo e do ar dentro da câmara. A inserção tanto do eucalipto como de acácia não alterou significativamente os fluxos de CH4 e N2O do solo em relação ao campo nativo adjacente a cada floresta. Os fluxos de N2O foram geralmente baixos, com a maioria dos valores entre –5 e 30 μg N m-2 h-1, provavelmente favorecidas pela baixa precipitação do período avaliado e dos baixos teores de nitrogênio mineral do solo. Houve predomínio de oxidação de CH4 nos solos sob silvicultura no período avaliado, em magnitude similar ao campo nativo. O solo sob eucalipto com dois anos tendeu a emitir mais N2O do que com quatro anos. A colheita da acácia promoveu aumento da emissão de N2O, provavelmente decorrente da maior disponibilidade de nitrogênio mineral no solo para os processos de nitrificação e desnitrificação. Em relação ao CH4, a maior emissão coincidiu com os períodos de temperatura do solo mais elevada, o que é coerente com o aumento da atividade biológica, principalmente em áreas com menor cobertura vegetal. Os teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio total (NT) do solo sob eucalipto e acácia não diferiram significativamente do campo nativo para a ampla maioria das camadas avaliadas. Somado aos baixos fluxos de CH4 e N2O da silvicultura, o sequestro de carbono via biomassa vegetal e produtos madeireiros sugerem que a mudança de uso do solo com inserção de silvicultura seja uma opção efetiva para a mitigação dos GEE e aumento do sequestro de carbono em áreas da região do Pampa Gaúcho.The soil use in the region of the Pampa Gaúcho has been modified by of forestation in soils previously used for agriculture or grazing. However, little is known about the impact of this change on greenhouse gases (GHG) fluxes in the soil in that region, mainly regarded to the methane (CH4) and nitrous oxide (N2O). This study aimed to evaluate the effect of the conversion of native grassland to forestry, with Acacia mearnsii De Wild and Eucalyptus saligna, in the Pampa Gaúcho on the soil CH4 and N2O fluxes, besides determining the soil variables that govern these fluxes. Two experiments were conducted for one year, in plantations of Acacia mearnsii De Wild evaluating four treatments: Acacia (AM), Acacia with manual litter removal (A-s), Acacia recently harvested (AH) and native grassland (NG); and Eucalyptus saligna evaluating five treatments: four–year Eucalyptus plantation (E4), four– year Eucalyptus plantation with manual litter removal (E4-l), two–year Eucalyptus plantation (E2), Native forest (NF) and Native grassland (NG), using the native grassland as reference treatment. The air samples were taken biweekly by the method of static chambers and gas concentrations were determined by gas chromatography. In each sampling event, we evaluated the soil moisture and mineral nitrogen content, deposition of litter and monitored the soil and chamber air temperature. The forestation with both eucalyptus and acacia did not alter significantly the soils fluxes of CH4 and N2O in comparison to the native grassland adjacent to each forest. The N2O flux are generally low, with most values ranging from –5 to 30 μg N m-2 h-1, probably favoured by the low rainfall and soil mineral nitrogen levels during the evaluated period. Similarly magnitude to the soil under native grassland, CH4 oxidation predominated in forested soils in the period of the experiment. The soil with two-year old eucalyptus plantation tended to emit more N2O than the four-year plantation. The harvest of acacia increased the soil N2O emission, likely due to the larger availability of mineral N in the soil for the nitrification and denitrification processes. With respect to CH4, the largest emission coincided with periods of higher soil temperature, which is coherent herewith increased of the biological activity, especially in areas with less vegetation cover. The contents of total organic carbon (TOC) and total nitrogen (TN) in soils with eucalyptus and acacia were not significantly different from those observed in native grassland soil for most layers. The low CH4 and N2O emissions from forestry added to the carbon sequestration in the plant biomass and wood products suggests that the change of land use for forestation is an effective option for mitigating the GHG emissions and for increasing the carbon sequestration in areas such as the Pampa Gaúcho.porUniversidade Federal do PampaMestrado Acadêmico em Ciências BiológicasUNIPAMPABrasilCampus São GabrielCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEucaliptoAcáciaMetanoÓxido NitrosoFlorestamentoEucalyptusMethaneNitrous oxideAfforestationFluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob SilviculturaFlow of greenhouse gases in soils of the gaucho pampas under silvicultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALFluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob Silvicultura.pdfFluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob Silvicultura.pdfapplication/pdf731174https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3858/1/Fluxo%20de%20gases%20de%20efeito%20estufa%20em%20solos%20do%20pampa%20ga%c3%bacho%20sob%20Silvicultura.pdfdbbab000c0161ef5446f57a10d836639MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3858/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTFluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob Silvicultura.pdf.txtFluxo de gases de efeito estufa em solos do pampa gaúcho sob Silvicultura.pdf.txtExtracted texttext/plain182245https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3858/3/Fluxo%20de%20gases%20de%20efeito%20estufa%20em%20solos%20do%20pampa%20ga%c3%bacho%20sob%20Silvicultura.pdf.txta1ddf1d1e406f80a6d389e6b17cc526aMD53riu/38582019-03-26 03:00:38.969oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/3858TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-03-26T06:00:38Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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