Método alternativo para detecção de não conformidade em gasolina comercial brasileira do tipo C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Munhoz, João Fernando Villarrubia Lopes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97957
Resumo: O Governo brasileiro intervia diretamente na comercialização de combustíveis até a década de 90. Com a abertura do mercado, pequenos revendedores sem contrato exclusivo com qualquer distribuidora, chamados de ‘bandeiras brancas’, surgiram no ambiente concorrencial. Com o propósito de assegurar a qualidade, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP, criou portarias especificando as características físico-químicas da gasolina comercial brasileira, tal como a Portaria nº 309. Com a crescente quantidade de informações, a diminuição do tempo de análise é uma necessidade. Uma técnica promissora é a cromatografia gasosa ultrarrápida, capaz de realizar uma corrida em poucos minutos, ou até mesmo em alguns segundos. Para isso, o comprimento da coluna capilar e seu diâmetro interno são reduzidos e seu aquecimento é feito através de uma resistência encapsulada. Assim, é possível obter os mesmos resultados em tempo diminuído e com a mesma qualidade. O aumento do volume de informações obtido experimentalmente exige ferramentas matemáticas mais avançadas para seu tratamento. Desde a década de 70, a quimiometria tem sido aplicada na obtenção, representação e transformação destes dados. O objetivo deste trabalho é criar um método de cromatografia gasosa ultrarrápida para análise de gasolinas comerciais brasileiras e, com ferramentas quimiométricas, classificar quanto à qualidade segundo a ANP. No desenvolvimento, cerca de 580 amostras de gasolinas comerciais foram coletadas mensalmente na região centro-oeste do estado de São Paulo. Os ensaios físico-químicos obtidos revelaram que grande parte não estava em conformidade com as portarias estabelecidas, possuindo apenas um parâmetro em discordância: a quantidade de etanol em sua composição...
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