Argamassa autolimpante por meio da aspersão superficial de dióxido de titânio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Otuka, Pedro Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238177
Resumo: A deposição de partículas na superfície das fachadas das edificações ao longo de sua vida útil acarreta a perda do desempenho de seus materiais constituintes além do prejuízo estético causado por manchas, acarretando a desvalorização do imóvel e custos com manutenção e limpeza. Técnicas, mecanismos e materiais que busquem amenizar tais efeitos se tornaram assunto amplamente estudado na área de ciência de materiais. Dentre as técnicas, os processos oxidativos avançados se destacam, pois possibilitam a degradação de poluentes por meio de fotocatálise ao empregar materiais semicondutores consagrados como, por exemplo, o dióxido de titânio (TiO2). A aplicação desse semicondutor possui lugar de destaque devido às suas características químicas e físicas. No presente trabalho, foi utilizado o TiO2 P25 como material fotocatalisador, para conferir propriedades autolimpantes à argamassa de cimento branco. Também foi comprovada a capacidade de degradação do corante rodamina-B em solução aquosa sob radiação ultravioleta artificial e radiação solar. O ensaio de difratometria de raios-X indicou que o TiO2 P25 utilizado é composto de 13,77% de fase rutilo e de 86,23% de anatase. As aspersões superficiais de TiO2 P25, na superfície da argamassa, se mostraram eficientes na degradação de rodamina-B em solução aquosa. Sob radiação UV, a degradação da rodamina-B para o corpo de prova sem TiO2 e com 0,100 g de TiO2 foi de 22,8% e 93,5%, respectivamente. A degradação da rodamina-B sob radiação solar foi de 9,3% sem TiO2, e de 99,5% com 8,2 g de TiO2 aspergidos superficialmente. O efeito autolimpante foi observado em todas as aspersões de TiO2 propostas, inclusive para as argamassas de menor concentração de TiO2 em sua superfície.
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