Aplicação de água residuária e deficiência hídrica em espécies de interesse agronômico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes, Edilson Ramos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148752
Resumo: A deficiência hídrica é o principal fator limitante a produção agrícola, causando grandes impactos econômicos em regiões de clima seco ou semiárido. A baixa disponibilidade de água potável nestas regiões tem afetado a produção das culturas, bem como aumentado os níveis de elementos tóxicos para as plantas. Com a limitação dos recursos hídricos há necessidade de melhorias no gerenciamento e aplicação desse insumo de forma a garantir a biodiversidade, independente do bioma. Assim é imprescindível a busca de alternativas para minimizar a dependência do uso da água potável em sistemas de irrigação. O aproveitamento de águas residuárias na agricultura pode ser uma alternativa viável a indisponibilidade de água para irrigação, além dos benefícios adicionais relativos à sua composição mineral. Entretanto, este recurso hídrico pode apresentar aspectos negativos como a provável concentração salina, o que pode desencadear efeitos estressantes sobre o desenvolvimento vegetal. O uso de bioativadores na agricultura, como por exemplo, o extrato de algas marinhas vem trazendo novas perspectivas na mitigação dos efeitos adversos de estresses ambientais. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos nutricionais, osmóticos e/ou salinos derivados do uso de água residuária nas culturas de feijão e da soja, bem como o efeito do uso de extratos de algas como bioativadores durante situações de estresse. Para tanto, monitorou-se os danos provocados pela deficiência hídrica no comportamento fisiológico das plantas. A utilização de extrato de algas durante o estabelecimento do estresse teve como objetivo mitigar os efeitos da deficiência hídrica nas culturas. Os experimentos foram conduzidos em ambiente protegido, sendo que os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado sendo: T1: 100% necessidade hídrica da cultura (NHC - controle), T2: 50% NHC (deficiência moderada) T3: 25% NHC (deficiência severa) com água potável e T4: água residuária e nas sub parcelas com e sem extrato de algas (Ascophyllum nodosum; produto comercial Acadian) com cinco repetições. O uso de água residuária alterou parâmetros fisiológicos além de interferir na produtividade das plantas. A utilização de extrato de algas juntamente com água residuária potencializou esses resultados. A água residuária promoveu alteração nos parâmetros de trocas gasosas, clorofila, solo e nutricional. A deficiência hídrica causou danos às culturas de forma a alterar sua fisiologia, biometria e produção, reforçando a importância do manejo adequado da irrigação. O uso de extrato de algas nos tratamentos com deficiência hídrica se mostrou eficiente para as variáveis de potencial hídrico foliar, teor de água nas plantas, massa fresca e seca de caule e raiz.
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