Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105919
Resumo: O trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da terapia celular no tratamento do endométrio de éguas com processo degenerativo crônico caracterizado pela presença de fibrose uterina. Foram utilizadas 10 éguas, de raça Quarto de Milha com idade entre 14 e 23 anos, com massa corpórea entre 400 a 600 Kg, e bom escore corporal com históricos reprodutivos de subfertilidade e grau severo de fibrose uterina detectada previamente pelo exame histológico realizado por meio da biópsia endometrial. O material foi coletada no dia zero (D0) antes do tratamento com células tronco mesenquimais (CTMs) e 15 dias (D15), 30 dias (D30) e 60 dias (D60) após o tratamento. As amostras foram classificadas segundo o modelo proposto por Kenney & Doig (1986) em grau de fibrose: Grau I - normal, Grau IIA – inflamação crônica leve, Grau IIB – inflamação crônica com infiltrado moderado, Grau III – inflamação crônica degenerativa grave. Estas amostras foram submetidas à confecção de lâminas para coloração de Tricrômio de Masson, Coloração de Hematoxilina e Eosina (HE) e Imunohistoquímica. A punção da medula óssea foi realizada em 10 éguas com idade entre 14 e 23 anos e o material coletado foi submetido ao Laboratório. O cultivo celular in vitro foi realizado em meio DMEM alta glicose em estufa com 37,5°C, em atmosfera úmida contendo 95% de ar e 5% de CO2. Após atingir a confluência de 80% na placa de cultivo, estas células foram removidas e injetadas intra-endometrial com uma concentração de 2x107 células\mL em um volume de 0,5 ml em 20 (vinte) diferentes pontos (sitio de administração) espaçados entre um centímetro, com o auxílio de endoscópio flexível, totalizando um volume de 10 mL aplicado. Nas avaliações realizadas, verificou-se diminuição significativa dos ninhos glandulares, mudança siginificativa de células...
id UNSP_49875cbddf3409473e9b05f157822f2c
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/105919
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str
spelling Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativaTratamento veterinarioCélulas-TroncoEguaEndometrioStem cellsEndometriumO trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da terapia celular no tratamento do endométrio de éguas com processo degenerativo crônico caracterizado pela presença de fibrose uterina. Foram utilizadas 10 éguas, de raça Quarto de Milha com idade entre 14 e 23 anos, com massa corpórea entre 400 a 600 Kg, e bom escore corporal com históricos reprodutivos de subfertilidade e grau severo de fibrose uterina detectada previamente pelo exame histológico realizado por meio da biópsia endometrial. O material foi coletada no dia zero (D0) antes do tratamento com células tronco mesenquimais (CTMs) e 15 dias (D15), 30 dias (D30) e 60 dias (D60) após o tratamento. As amostras foram classificadas segundo o modelo proposto por Kenney & Doig (1986) em grau de fibrose: Grau I - normal, Grau IIA – inflamação crônica leve, Grau IIB – inflamação crônica com infiltrado moderado, Grau III – inflamação crônica degenerativa grave. Estas amostras foram submetidas à confecção de lâminas para coloração de Tricrômio de Masson, Coloração de Hematoxilina e Eosina (HE) e Imunohistoquímica. A punção da medula óssea foi realizada em 10 éguas com idade entre 14 e 23 anos e o material coletado foi submetido ao Laboratório. O cultivo celular in vitro foi realizado em meio DMEM alta glicose em estufa com 37,5°C, em atmosfera úmida contendo 95% de ar e 5% de CO2. Após atingir a confluência de 80% na placa de cultivo, estas células foram removidas e injetadas intra-endometrial com uma concentração de 2x107 células\mL em um volume de 0,5 ml em 20 (vinte) diferentes pontos (sitio de administração) espaçados entre um centímetro, com o auxílio de endoscópio flexível, totalizando um volume de 10 mL aplicado. Nas avaliações realizadas, verificou-se diminuição significativa dos ninhos glandulares, mudança siginificativa de células...The study aimed to evaluate the efficiency of cell therapy in the treatment of endometrial mares with chronic degenerative process characterized by the presence of uterine fibroids. We used 10 mares bred Quarter Horses aged between 14 and 23 years, with body mass between 400 and 600 kg, with good body and reproductive history of subfertility and severe degree of uterine fibrosis detected previously by histological examination performed by endometrial biopsy. The material was collected on day zero (D0) before treatment with mesenchymal stem cells (MSCs) and 15 days (D15), 30 days (D30) and day 60 (D60) post-treatment. The samples were classified according to the model proposed by Kenney & Doig (1986) in fibrosis: Grade I - normal, Grade IIA - mild chronic inflammation, IIB Grade - moderate chronic inflammatory infiltrate, Grade III - severe degenerative chronic inflammation. These samples were submitted for preparation of slides for staining Masson's trichrome, hematoxylin and eosin staining (HE) and immunohistochemistry. A bone marrow puncture was performed in 10 mares aged between 14 and 23 years and the collected material was submitted to the Laboratory. The in vitro cell cultivation was performed in DMEM with high glucose kiln 37.5 ° C in humidified atmosphere containing 95% air and 5% CO2. After reaching 80% confluence on plate culture, these cells were removed and injected intra-endometrial at a concentration of 2x107 cells \ ml in a volume of 0.5 ml for 20 (twenty) different point (site of administration) spaced of an inch, with the aid of flexible endoscope, for a total volume of 10 ml applied. In the assessments, there was a significant reduction in glandular nests, change polymorphonuclear cell siginificativa absent at baseline (D0) to moderate 60 days (D60); amendment of mononuclear cells in going from... (Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Alvarenga, Marco Antonio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]2014-06-11T19:35:11Z2014-06-11T19:35:11Z2013-02-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis66 f.application/pdfPAVÃO, Giovana D'Andrea. Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa. 2013. 66 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu, 2013.http://hdl.handle.net/11449/105919000706954pavao_gd_dr_botfmvz.pdf33004064022P30473846154288947Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-03T06:23:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/105919Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-03T06:23:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
title Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
spellingShingle Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]
Tratamento veterinario
Células-Tronco
Egua
Endometrio
Stem cells
Endometrium
title_short Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
title_full Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
title_fullStr Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
title_full_unstemmed Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
title_sort Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa
author Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]
author_facet Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Alvarenga, Marco Antonio [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Pavão, Giovana D'Andrea [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Tratamento veterinario
Células-Tronco
Egua
Endometrio
Stem cells
Endometrium
topic Tratamento veterinario
Células-Tronco
Egua
Endometrio
Stem cells
Endometrium
description O trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da terapia celular no tratamento do endométrio de éguas com processo degenerativo crônico caracterizado pela presença de fibrose uterina. Foram utilizadas 10 éguas, de raça Quarto de Milha com idade entre 14 e 23 anos, com massa corpórea entre 400 a 600 Kg, e bom escore corporal com históricos reprodutivos de subfertilidade e grau severo de fibrose uterina detectada previamente pelo exame histológico realizado por meio da biópsia endometrial. O material foi coletada no dia zero (D0) antes do tratamento com células tronco mesenquimais (CTMs) e 15 dias (D15), 30 dias (D30) e 60 dias (D60) após o tratamento. As amostras foram classificadas segundo o modelo proposto por Kenney & Doig (1986) em grau de fibrose: Grau I - normal, Grau IIA – inflamação crônica leve, Grau IIB – inflamação crônica com infiltrado moderado, Grau III – inflamação crônica degenerativa grave. Estas amostras foram submetidas à confecção de lâminas para coloração de Tricrômio de Masson, Coloração de Hematoxilina e Eosina (HE) e Imunohistoquímica. A punção da medula óssea foi realizada em 10 éguas com idade entre 14 e 23 anos e o material coletado foi submetido ao Laboratório. O cultivo celular in vitro foi realizado em meio DMEM alta glicose em estufa com 37,5°C, em atmosfera úmida contendo 95% de ar e 5% de CO2. Após atingir a confluência de 80% na placa de cultivo, estas células foram removidas e injetadas intra-endometrial com uma concentração de 2x107 células\mL em um volume de 0,5 ml em 20 (vinte) diferentes pontos (sitio de administração) espaçados entre um centímetro, com o auxílio de endoscópio flexível, totalizando um volume de 10 mL aplicado. Nas avaliações realizadas, verificou-se diminuição significativa dos ninhos glandulares, mudança siginificativa de células...
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-02-04
2014-06-11T19:35:11Z
2014-06-11T19:35:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv PAVÃO, Giovana D'Andrea. Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa. 2013. 66 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu, 2013.
http://hdl.handle.net/11449/105919
000706954
pavao_gd_dr_botfmvz.pdf
33004064022P3
0473846154288947
identifier_str_mv PAVÃO, Giovana D'Andrea. Utilização de células tronco mesenquimais autólogas para o tratamento de éguas com endometrite crônica degenerativa. 2013. 66 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu, 2013.
000706954
pavao_gd_dr_botfmvz.pdf
33004064022P3
0473846154288947
url http://hdl.handle.net/11449/105919
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 66 f.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797791152520298496