Anestesia por tumescência com lidocaína, associada ou não ao tramadol, na mastectomia em cadelas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255153 |
Resumo: | Devido ao aumento da expectativa de vida dos animais, as neoplasias vêm adquirindo importância, principalmente as afecções mamárias. O objetivo desse trabalho foi avaliar a analgesia trans e pós-operatória, em cadelas submetidas a mastectomia, sob anestesia por tumescência como bloqueio locorregional, com lidocaína associada ou não ao tramadol, a fim de definir qual associação proporciona melhor analgesia. Para isso foram utilizadas 8 cadelas, distribuídas em 2 grupos. O volume de solução a ser empregado foi de 15ml/kg, preparadas como segue: Grupo 1 (n=4) 250ml de solução fisiológica 0,9% +20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25ml adrenalina e Grupo 2 (n=4) 50ml de solução fisiológica 0,9% + 20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25mladrenalina e após o volume de 15ml/kg calculado foi retirado o excedente de solução e adicionado cloridrato de tramadol 5mg/kg. Como MPA, ambos os grupos receberam metadona (0,3 mg/kg) e clorpromazina (0,5mg/kg) por via IM e foram induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg por via IV), com manutenção anestésica com isofluorano em O2 a 100%. No presente estudo foram utilizados o modelo linear misto para comparação de resultados omissos e em casos não paramétricos foi utilizado o teste de Friedman ou Kruskall Wallis e também Mann-whitney para comparações. No período trans operatório as pacientes foram mantidas no plano 2 estágio 3 e foram mensurados frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão arterial sistólica (PAS), frequênciarespiratória (FR), saturação da oxihemoglobina (SpO2), tensão de dióxido de carbono ao final da expiração (EtCO2) e temperatura retal (TºC). Na avaliação pré e trans-operatória apenas PAM, PAS, FR e TºC tiveram diferença estatística em momentos pontuais, mas os mesmos permaneceram dentro do valor considerado normal para a espécie. A avaliação pós-operatória foi feita com os filamentos de Von Frey ambos os grupos demonstraram ausência de dor desde o filamento de menor calibre até o de maior calibre, e utilizada a escala de dor da Universidade de Glasgow modificada para cães que apresentou score menor que 6, onde 0 é ausência de dor e 24 é dor intensa, não sendo necessário o resgaste analgésico e na avaliação dos parâmetros pós operatório a PAS, TºC apresentaram diferença estatística entre momentos, sendo a maior média em M6 com PAS 117mmHg. Na avaliação de parâmetros dos períodos pré, trans e pós operatório foi considerado como sinal de dor o aumento de 20% de um ou mais parâmetros cardíacos dentro do considerado normal para a espécie. Ambos os protocolos avaliados proporcionaram qualidade e recuperação anestésica satisfatória das pacientes e analgesia eficaz durante o período trans-operatório e pós-operatório |
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Anestesia por tumescência com lidocaína, associada ou não ao tramadol, na mastectomia em cadelasEvaluation of trans and post-operative analgesia in dogs submitted to mastectomy under tuumescence anesthesia with lidocaine associated or not with tramadolBloqueio locorregionalDorMastectomiaAnalgesiaDevido ao aumento da expectativa de vida dos animais, as neoplasias vêm adquirindo importância, principalmente as afecções mamárias. O objetivo desse trabalho foi avaliar a analgesia trans e pós-operatória, em cadelas submetidas a mastectomia, sob anestesia por tumescência como bloqueio locorregional, com lidocaína associada ou não ao tramadol, a fim de definir qual associação proporciona melhor analgesia. Para isso foram utilizadas 8 cadelas, distribuídas em 2 grupos. O volume de solução a ser empregado foi de 15ml/kg, preparadas como segue: Grupo 1 (n=4) 250ml de solução fisiológica 0,9% +20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25ml adrenalina e Grupo 2 (n=4) 50ml de solução fisiológica 0,9% + 20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25mladrenalina e após o volume de 15ml/kg calculado foi retirado o excedente de solução e adicionado cloridrato de tramadol 5mg/kg. Como MPA, ambos os grupos receberam metadona (0,3 mg/kg) e clorpromazina (0,5mg/kg) por via IM e foram induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg por via IV), com manutenção anestésica com isofluorano em O2 a 100%. No presente estudo foram utilizados o modelo linear misto para comparação de resultados omissos e em casos não paramétricos foi utilizado o teste de Friedman ou Kruskall Wallis e também Mann-whitney para comparações. No período trans operatório as pacientes foram mantidas no plano 2 estágio 3 e foram mensurados frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão arterial sistólica (PAS), frequênciarespiratória (FR), saturação da oxihemoglobina (SpO2), tensão de dióxido de carbono ao final da expiração (EtCO2) e temperatura retal (TºC). Na avaliação pré e trans-operatória apenas PAM, PAS, FR e TºC tiveram diferença estatística em momentos pontuais, mas os mesmos permaneceram dentro do valor considerado normal para a espécie. A avaliação pós-operatória foi feita com os filamentos de Von Frey ambos os grupos demonstraram ausência de dor desde o filamento de menor calibre até o de maior calibre, e utilizada a escala de dor da Universidade de Glasgow modificada para cães que apresentou score menor que 6, onde 0 é ausência de dor e 24 é dor intensa, não sendo necessário o resgaste analgésico e na avaliação dos parâmetros pós operatório a PAS, TºC apresentaram diferença estatística entre momentos, sendo a maior média em M6 com PAS 117mmHg. Na avaliação de parâmetros dos períodos pré, trans e pós operatório foi considerado como sinal de dor o aumento de 20% de um ou mais parâmetros cardíacos dentro do considerado normal para a espécie. Ambos os protocolos avaliados proporcionaram qualidade e recuperação anestésica satisfatória das pacientes e analgesia eficaz durante o período trans-operatório e pós-operatórioCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Código de Financiamento 001.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Paola Castro MoraesPaula Ferreira da CostaCamila Nogueira2024-04-16T12:37:24Z2024-04-16T12:37:24Z2023-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNOGUEIRA, C. Anestesia por tumescência com lidocaína, associada ou não ao tramadol, na mastectomia em cadelas. 2023. 74 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia Veterinária), Universidade Estadual Paulista , Jaboticabal, 2024.https://hdl.handle.net/11449/255153porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-04-17T06:10:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/255153Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-04-17T06:10:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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