Estudo do efeito antioxidante da suplementação alimentar com astaxantina na vida de prateleira de files de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Aracati, Mayumi Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204371
Resumo: A astaxantina possui propriedades antioxidantes cerca de 500 vezes maiores que os α-tocoferóis e 10 vezes maiores que os β-carotenos, apresentando enorme potencial para uso na aquicultura, principalmente para melhorar a imunidade e a vida de prateleira. O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida de prateleira de filés de tilápia (Oreochromis niloticus) alimentados com astaxantina, por meio da determinação da qualidade microbiológica (colimetria, contagens de microrganismos aeróbios mesofilos e psicrotróficos), análises físico-químicas (colorimetria, pH, produção de ácido tiobarbitúrico) e análises sensoriais. Para o estudo 105 tilápias do Nilo (peso inicial 54,67 ± 0,68g e peso final 369,73 ± 114,97g) da mesma desova foram criadas em 3 tanques (n = 35), com capacidade para 1000L de água cada, constituindo os seguintes tratamentos: controle (sem tratamento com astaxantina); tratado com 100 e 200 mg de astaxantina / kg de ração. Após sete meses de alimentação, os peixes foram abatidos e as amostras dos filés (n = 7, por período) armazenadas sob refrigeração (4ºC) até o período de análise: 0, 7, 15, 30 e 50 dias pós-abate (DPS). Neste estudo, a suplementação de astaxantina em tilápia do Nilo foi mais eficaz na dose de 100mg / kg de ração, evidenciada por análises microbiológicas com redução na contagem de microrganismos (mesófilos e psicrotróficos) e menor índice de oxidação lipídica (TBARs), quando comparados aos filés de peixes controle, inclusive apresentando melhores resultados quando comparados aos animais suplementados com 200 mg de astaxantina. Foram observadas alterações colorimétricas de degradação do filé, associadas ao aumento do pH durante o armazenamento, assim como perda de brilho e textura além de piora na aparência e no odor. Essas alterações de deterioração foram minimizadas pelo uso de astaxantina, especialmente na dose mais baixa (100mg / Kg de ração). Portanto, nossos resultados demonstraram que a suplementação dietética com astaxantina (100 e 200 mg / kg de ração) melhora a qualidade microbiológica e físico-química dos filés de tilápia durante 50 dias de vida de prateleira sob refrigeração.
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O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida de prateleira de filés de tilápia (Oreochromis niloticus) alimentados com astaxantina, por meio da determinação da qualidade microbiológica (colimetria, contagens de microrganismos aeróbios mesofilos e psicrotróficos), análises físico-químicas (colorimetria, pH, produção de ácido tiobarbitúrico) e análises sensoriais. Para o estudo 105 tilápias do Nilo (peso inicial 54,67 ± 0,68g e peso final 369,73 ± 114,97g) da mesma desova foram criadas em 3 tanques (n = 35), com capacidade para 1000L de água cada, constituindo os seguintes tratamentos: controle (sem tratamento com astaxantina); tratado com 100 e 200 mg de astaxantina / kg de ração. Após sete meses de alimentação, os peixes foram abatidos e as amostras dos filés (n = 7, por período) armazenadas sob refrigeração (4ºC) até o período de análise: 0, 7, 15, 30 e 50 dias pós-abate (DPS). Neste estudo, a suplementação de astaxantina em tilápia do Nilo foi mais eficaz na dose de 100mg / kg de ração, evidenciada por análises microbiológicas com redução na contagem de microrganismos (mesófilos e psicrotróficos) e menor índice de oxidação lipídica (TBARs), quando comparados aos filés de peixes controle, inclusive apresentando melhores resultados quando comparados aos animais suplementados com 200 mg de astaxantina. Foram observadas alterações colorimétricas de degradação do filé, associadas ao aumento do pH durante o armazenamento, assim como perda de brilho e textura além de piora na aparência e no odor. Essas alterações de deterioração foram minimizadas pelo uso de astaxantina, especialmente na dose mais baixa (100mg / Kg de ração). Portanto, nossos resultados demonstraram que a suplementação dietética com astaxantina (100 e 200 mg / kg de ração) melhora a qualidade microbiológica e físico-química dos filés de tilápia durante 50 dias de vida de prateleira sob refrigeração.Astaxanthin has antioxidant properties about 500 times greater than α-tocopherols and 10 times greater than β-carotenes, presenting enormous potential for use in aquaculture, mainly to improve fish immunity and shelf-life. The present study aimed to evaluate the shelf-life of tilapia fillets (Oreochromis niloticus) fed with astaxanthin, by determining the microbiological quality (colimetry, microorganisms mesophilic and psychrotrophic counts), physicochemical analyzes (colorimetry, pH, production of thiobarbituric acid) and sensory analysis. For the study 105 Nile tilapia (initial weight 54,67 ± 0,68g and final weight 369,73 ± 114,97g) from the same spawning were reared in 3 tanks (n = 35), with a capacity of 1000L of water each, constituting the following treatments: control (without treatment with astaxanthin); treated with 100 and 200 mg of astaxanthin/kg of feed. After seven months of feeding, fish were slaughtered and fillet samples (n=7, per period) were stored under refrigeration (4ºC) until the analysis period: 0, 7, 15, 30 and 50 days post-slaughter (DPS).In this study, supplementation of astaxanthin in Nile tilapia was more effective at a dose of 100mg/kg of feed, evidenced by microbiological analyzes with reduction in the counts of microorganisms (mesophiles and psychrotrophics) and a lower lipid oxidation index (TBARs), when compared to fillets of control fish, even showing better results when compared to animals supplemented with 200 mg of astaxanthin. Colorimetric changes of fillet degradation were observed, associated with increased pH during storage, as well as loss of brightness and texture in addition to worsening in appearance and odor. These deteriorating changes were minimized by the use of astaxanthin, especially in the lowest dose (100mg/Kg of feed). Therefore, our results demonstrated that dietary supplementation with astaxanthin (100 and 200 mg/kg of feed) improves the microbiological and physicochemical quality of tilapia fillets during 50 days of shelf-life under refrigeration storage.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Belo, Marco Antonio de Andrade [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Aracati, Mayumi Fernanda2021-04-14T19:44:09Z2021-04-14T19:44:09Z2021-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/20437133004102072P9porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-26T06:11:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/204371Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-26T06:11:43Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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