Perfil de citocinas séricas e termografia em equinos quarto de milha submetidos à prova de laço em dupla

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gerardi, Bianca [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/142832
Resumo: Os objetivos do presente estudo foram verificar se existe reação inflamatória no exercício de curta duração e alta intensidade e se a mesma pode ser classificada em Th1, Th2 ou Th17. Além disso, verificar se as temperaturas corpóreas e locais se alteram com exercício este e se treinamentos distintos podem influenciar nestas alterações. Utilizaram-se 12 animais, idade entre 3 e 6 anos e peso médio de 450 kg, participantes de laço em dupla, divididos em: treino regular (GTR) e treino esporádico (GTE). O sangue coletado em tubos de 10 ml sem anticoagulante. Coletas e aferições de temperatura foram realizadas 30 minutos antes, imediatamente depois, uma, duas, seis, e 24 horas após o exercício. Utilizou-se como método de detecção das citocinas a citometria de fluxo. A concentração de IL-10, após uma hora do exercício, foi significativamente maior em GTE do que GTR. Observou-se maior concentração sérica de TNF-, IL-6 e IL-10 entre os grupos, 24 horas após o exercício, mas sem alteração entre os momentos. A temperatura central se restabeleceu dentro de 24 horas. As temperaturas da região dos tendões em membros pélvicos e da garupa mantiveram-se elevadas. O exercício não causou nenhum tipo de resposta imune, animais condicionados, treinados esporadicamente, apresentaram resposta imune mista enquanto que animais condicionados, treinados regularmente, não apresentaram nenhum tipo de resposta imune. O mecanismo de termorregulação foi eficiente em ambos os grupos, o aumento de temperatura local após 24 horas pode ser infleuenciado pela temperatura ambiente ou ser sugestivo de inflamação subclínica.
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description Os objetivos do presente estudo foram verificar se existe reação inflamatória no exercício de curta duração e alta intensidade e se a mesma pode ser classificada em Th1, Th2 ou Th17. Além disso, verificar se as temperaturas corpóreas e locais se alteram com exercício este e se treinamentos distintos podem influenciar nestas alterações. Utilizaram-se 12 animais, idade entre 3 e 6 anos e peso médio de 450 kg, participantes de laço em dupla, divididos em: treino regular (GTR) e treino esporádico (GTE). O sangue coletado em tubos de 10 ml sem anticoagulante. Coletas e aferições de temperatura foram realizadas 30 minutos antes, imediatamente depois, uma, duas, seis, e 24 horas após o exercício. Utilizou-se como método de detecção das citocinas a citometria de fluxo. A concentração de IL-10, após uma hora do exercício, foi significativamente maior em GTE do que GTR. Observou-se maior concentração sérica de TNF-, IL-6 e IL-10 entre os grupos, 24 horas após o exercício, mas sem alteração entre os momentos. A temperatura central se restabeleceu dentro de 24 horas. As temperaturas da região dos tendões em membros pélvicos e da garupa mantiveram-se elevadas. O exercício não causou nenhum tipo de resposta imune, animais condicionados, treinados esporadicamente, apresentaram resposta imune mista enquanto que animais condicionados, treinados regularmente, não apresentaram nenhum tipo de resposta imune. O mecanismo de termorregulação foi eficiente em ambos os grupos, o aumento de temperatura local após 24 horas pode ser infleuenciado pela temperatura ambiente ou ser sugestivo de inflamação subclínica.
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