Retinopatia diabética experimental: estudo estrutural, ultraestrutural e morfométrico da retina de ratos normais, diabéticos e diabéticos tratados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Schellini, Silvana Artioli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106047
Resumo: Em 60 ratos da raça Wistar divididos igualmente em 3 grupos experimentais - grupo normal (GC), grupo diabético (GD) e grupo diabético tratado (GT) foram realizados exames histopatológico, ultraestrutural e morfométrico da retina. O diabetes foi induzido por Aloxana e o tratamento feito com insulina associada a hipoglicemiante oral (Acarbose). As observações foram efetuadas em 5 momentos experimentais: 11/2, 31/2, 61/2, 91/2 e 121/2 meses após a indução do diabetes, e os resultados submetidos a análise de variância, adotando-se o nível de significância de 5%. No estudo comparativo das 10 camadas retinianas, os ratos do GD apresentaram alterações do núcleo celular (cromatina descondensada e agregados cromáticos excêntricos) e do citoplasma (acúmulos de corpos densos, lisossomos, corpos residuais contendo figuras de Mielina, glicogênio e rarefação citoplasmática). As células perivasculares, principalmente as de Müller, foram as que sofreram mais alterações. Os animais do GT apresentaram alterações celulares menos intensas que os do GD. Os vasos retinianos dos ratos do GD apresentaram alterações semelhantes às das demais células retinianas. As alterações dos pericitos foram mais intensas que as das células endoteliais. A membrana basal (MB) apresentou espessamento não homogêneo, acúmulos osmiofílicos, vacuolização e maior quantidade de projeções rumo às células adjacentes. Não se observaram hemorragias ou microaneurismas. O exame morfométrico demonstrou aumento da área da MB dos vasos dos ratos do GD, principalmente os situados na camada plexiforme externa. Todas as alterações tiveram caráter progressivo, sendo mais acentuadas nos animais mais velhos. O tratamento diminuiu as alterações provocadas pelo diabetes aloxânico.
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