Estudo longitudinal das alterações dentoesqueléticas à longo prazo da má oclusão de classe II, divisão 1ª tratada com o Bionator de Balters utilizando-se a cefalometria radiográfica e a morfometria geométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bigliazzi, Renato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104509
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos à longo prazo do tratamento com o bionator base (Classe II) de Balters de pacientes com maloclusão de Classe II e retrusão mandibular em crescimento usando-se a morfometria (análise de thin-plate spline [TPS]). Materiais e Métodos: Vinte e três pacientes (8 meninos e 15 meninas) foram consecutivamente tratados com o bionator de Balters (grupo bionator). A amostra foi avaliada em T0, início do tratamento; em T1, final da terapia com o Bionator; e em T2, na observação à longo prazo (incluindo uma fase com aparelhos fixos). A idade média ao início do tratamento foi de 10 anos e 2 meses (T0); no pós-tratamento foi de 12 anos e 3 meses; e no acompanhamento à longo prazo de 18 anos e 2 meses (CVM 6). O grupo controle constou de 22 indivíduos (11 meninos e 11 meninas) sem tratamento da maloclusão de Classe II. As radiografias cefalométricas foram analisadas nos três tempos de observação para todos os grupos. A análise TPS avaliou estatisticamente (testes de permutação) as diferenças na forma e tamanho craniofacial entre os grupos bionator e controle. Resultados: A análise TPS mostrou que o tratamento com o bionator foi capaz de produzir alterações favoráveis na forma mandibular (deslocamento para frente e para baixo) que contribuiu significantemente para a correção da desarmonia dentoesquelética de classe II, e esses resultados observados à longo prazo são mantidos após cessar o crescimento. O grupo controle não apresentou diferenças estatísticamente significantes no sentido da correção da Classe II. Conclusões: Este estudo sugere que o tratamento com o bionator na Classe II mantém resultados favoráveis à longo prazo na forma craniofacial com a combinação de alterações dentoalveolares e esqueléticas.
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