Síntese de óxidos de tungstênio em meio aquoso, utilizando ácido ascórbico como agente estruturante, para degradação fotocatalítica de formol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vasconcelos, Eduardo Santos
Orientador(a): Garcia, Irene Teresinha Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248985
Resumo: Neste trabalho foram investigadas 5 diferentes rotas de obtenção de óxidos de tungstênio através da reação do tungstênio com peróxido de hidrogênio e hidróxido de amônio. Este método aumenta a solubilidade do precursor, ácido túngstico, em meio aquoso. O papel do ácido ascórbico como agente estruturante/estabilizante dos óxidos de tungstênio foi investigado para sistemas 1:1 e 1:5 (ácido túngstico/ácido ascórbico). O agente estruturante foi estudado em dois cenários: adicionado durante a reação entre H2O2, NH4OH e H2WO4 e adicionado após o término da reação. Estudou-se ainda o tratamento térmico através de refluxo das soluções contendo os precursores. Os produtos foram avaliados através de técnicas como difração de raios-X (DRX), espectroscopia de fotoelétrons excitados (XPS), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia Raman e espectroscopia de UV/Vis de reflectância difusa. Dados de DRX mostraram que as estruturas com fases cristalinas monoclínicas foram predominantes. Também foi observado uma quantidade significativamente maior de tungstênios no estado 6+. Os cálculos para band gap apresentaram diversos valores entre 2,49 e 3,00 eV, todos na região visível do espectro eletromagnético. Os materiais obtidos foram também avaliados quanto a sua atividade fotocatalítica para degradar soluções de formol 25 mg/L por 60 minutos, com resultados variando entre 13,9% e 100% de degradação. Os resultados obtidos mostram que os materiais sintetizados são apropriados para o uso na degradação de formol.
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