Género y partido en el Perú: las mujeres y el apra (1924-1948)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Valdivia Acuña, Maria Inés
Orientador(a): Pinto, Celi Regina Jardim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252412
Resumo: Pesquisa que trata da história das mulheres da APRA, de 1924 a 1948. É um abordagem qualitativo, que utiliza a perspectiva de gênero para examinar a influência e a presença das mulheres na APRA durante suas etapas como movimento e partido. Neste trabalho, essa influência é entendida como uma atividade de mulheres que não faziam parte da estrutura, mas cujas ações influenciaram a dinâmica aprista. Assumimos, então, a presença como a forma em que as mulheres foram acionadas a partir da militância ou por meio de posições orgânicas no partido Aprista. Em todos os casos, são examinadas experiências femininas marcadas pelo gênero. Mulheres como Adriana de Verneuil expressavam o modelo do Anjo do Lar e os limites desse discurso, o que resultou em um interessante arquétipo da mulher aprista. Anna Melissa Graves, pacifista e ativista evangélica americana, e sua relação conflituosa com Víctor Raúl Haya de la Torre expõe em sua correspondência política às lutas entre dois discursos éticos. A poetisa chilena, Gabriela Mistral, e o apoio dado aos apristas no exílio nos permitirão explicar como o anti-imperialismo foi administrado em termos de redes de fraternidade. A experiência política e pessoal de Magda Portal também nos permite compreender melhor as implicações da maternidade para as mulheres ativistas e a forma como a sexualidade livre foi entendida como um sinal para julgar o comportamento feminino. It is a research our the history of APRA women, from 1924 to 1948. It is a qualitative research, which uses the gender perspective to examine what the influence and presence of women in APRA consisted of during its stages as movement and party. In this work, influence is understood as the activity of women who were not part of the structure, but whose actions influenced the aprista dynamics. We assume the presence, as the way in which women were activated from militancy or through organic positions in the Aprista party. In all cases, female experiences marked by gender are examined. Women like Adriana de Verneuil expressed the model of the Angel of the Home and the limits of this discourse, which resulted in an interesting archetype of Aprista woman; Anna Melissa Graves, American pacifist and evangelical activist and her conflictive relationship with Víctor Raúl Haya de la Torre exposes in her political correspondence the struggles between two ethical discourses; the Chilean poet Gabriela Mistral and the support given to Apristas in exile will allow us to explain how anti-imperialism was managed in terms of fraternity networks; Magda Portal's political and personal experience also allows us to better understand the implications of motherhood for women activists and the way in which free sexuality was understood as a signal to judge female behavior. A second part of this work focuses on the political activism of aprista women through their intervention in the municipalities, the management of feminized policies such as the organization of the Nativity of the Child and the concern for the situation of newspaper publishers, the Secretariat for Women and the organization of the First Convention of Aprista Women in order to understand the weight of sentimental ties in the generational transmission of Aprismo, fundamental elements that will allow us to affirm that the incorporation of women was decisive in the expansion and consolidation of the democratic experience of APRA, during the study period.
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Anna Melissa Graves, pacifista e ativista evangélica americana, e sua relação conflituosa com Víctor Raúl Haya de la Torre expõe em sua correspondência política às lutas entre dois discursos éticos. A poetisa chilena, Gabriela Mistral, e o apoio dado aos apristas no exílio nos permitirão explicar como o anti-imperialismo foi administrado em termos de redes de fraternidade. A experiência política e pessoal de Magda Portal também nos permite compreender melhor as implicações da maternidade para as mulheres ativistas e a forma como a sexualidade livre foi entendida como um sinal para julgar o comportamento feminino. It is a research our the history of APRA women, from 1924 to 1948. It is a qualitative research, which uses the gender perspective to examine what the influence and presence of women in APRA consisted of during its stages as movement and party. In this work, influence is understood as the activity of women who were not part of the structure, but whose actions influenced the aprista dynamics. We assume the presence, as the way in which women were activated from militancy or through organic positions in the Aprista party. In all cases, female experiences marked by gender are examined. Women like Adriana de Verneuil expressed the model of the Angel of the Home and the limits of this discourse, which resulted in an interesting archetype of Aprista woman; Anna Melissa Graves, American pacifist and evangelical activist and her conflictive relationship with Víctor Raúl Haya de la Torre exposes in her political correspondence the struggles between two ethical discourses; the Chilean poet Gabriela Mistral and the support given to Apristas in exile will allow us to explain how anti-imperialism was managed in terms of fraternity networks; Magda Portal's political and personal experience also allows us to better understand the implications of motherhood for women activists and the way in which free sexuality was understood as a signal to judge female behavior. A second part of this work focuses on the political activism of aprista women through their intervention in the municipalities, the management of feminized policies such as the organization of the Nativity of the Child and the concern for the situation of newspaper publishers, the Secretariat for Women and the organization of the First Convention of Aprista Women in order to understand the weight of sentimental ties in the generational transmission of Aprismo, fundamental elements that will allow us to affirm that the incorporation of women was decisive in the expansion and consolidation of the democratic experience of APRA, during the study period.Investigación de tipo cualitativo donde se aborda la historia de las mujeres apristas, se utiliza la perspectiva de género para examinar en que consistió la influencia y la presencia de las mujeres en el APRA durante sus etapas como movimento y partido. En este trabajo se entiende por influencia a la actividad de las mujeres que no formaron parte de la estructura, pero cuyas acciones impactaron en la dinámica aprista. Asumimos la presencia, como la manera en que las mujeres activaron desde la militancia o por intermedio de cargos orgánicos en el partido aprista. En todos los casos se examinan las experiencias femeninas marcadas por el género. Mujeres como Adriana de Verneuil expresaron el modelo del Ángel del Hogar y los limites de este discurso, que llegó a constituir un interesante arquetipo para las mujeres apristas; Anna Melissa Graves, activista pacifista y evangélica norteamericana y su relación conflictiva con Víctor Raúl Haya de la Torre, expone en su correspondencia con el político las pugnas entre dos discursos éticos; la poeta chilena Gabriela Mistral y el apoyo brindado a los exiliados apristas nos permitirán explicar como se gestionó el antiimperialismo en términos de redes de fraternidad; también la experiencia política y personal de Magda Portal, nos permite comprender mejor las implicancias de la maternidad en mujeres activistas y la manera en que la sexualidad libre fue entendida como un señalamiento para juzgar el comportamento femenino. Una segunda parte de este trabajo se centra en el activismo político de las mujeres apristas por intermedio de su intervención en los municipios, la gestión de políticas feminizadas como la organización de la Navidad del Niño y la preocupación por la situación de los expendedores de periódicos, la Secretaria Femenina y la organización de la Primera Convención de Mujeres Apristas a la par de comprender el peso de los vínculos sentimentales en la transmisión generacional del aprismo, elementos fundamentales que nos permitirán afirmar que la incorporación de mujeres fue determinante en la expansión y consolidación de la experiencia democrática del APRA, durante el período de estudio.application/pdfspaAlianza Popular Revolucionaria Americana (APRA). América LatinaGêneroPartido políticoMulheresAnti-imperialismoFraternidadeHistóriaPeruGéneroPartidoMujeresAPRAAntiimperialismoFraternidadGenderPartyWomenAnti-imperialismFraternityGénero y partido en el Perú: las mujeres y el apra (1924-1948)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaPorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001153975.pdf.txt001153975.pdf.txtExtracted Texttext/plain1083149http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252412/2/001153975.pdf.txt05e3a76ddb56050fad6ab0ed2bab16cfMD52ORIGINAL001153975.pdfTexto completo (espanhol)application/pdf10001698http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252412/1/001153975.pdf7cdbfd6a9fcdc9b9cb5d50eb9b0eff7fMD5110183/2524122022-12-08 06:02:47.208221oai:www.lume.ufrgs.br:10183/252412Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-12-08T08:02:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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