Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Buzinello, Thyalla Copetti
Orientador(a): Stanisçuaski, Fernanda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180584
Resumo: As aquaporinas são proteínas de membrana presentes em quase todos os órgãos e tecidos de animais e plantas, onde desempenham funções que vão além do transporte de água, transportando também moléculas como ureia, ácido bórico, ácido silícico, amônia, dióxido de carbono e arsênio. Em plantas, as aquaporinas podem ser classificadas de acordo com suas sequências de aminoácidos em cinco subfamílias: proteínas intrínsecas da membrana plasmática (PIPs), proteínas intrínsecas de tonoplastos (TIPs), proteínas intrínsecas do tipo nodulina 26 (NIPs), proteínas intrínsecas pequenas (SIPs) e proteínas intrínsecas não caracterizadas (XIPs). Dados genômicos determinam o número de genes de aquaporinas em 33 para arroz, 35 para Arabidopsis, 71 para algodão e 66 para soja. Dentre as principais culturas utilizadas como alimento, o arroz é particularmente eficiente no acúmulo do semimetal altamente tóxico e carcinogênico arsênio (As), representando um risco significativo para a saúde humana Assim, o principal objetivo deste trabalho é elucidar o papel das aquaporinas no transporte de As em arroz. Utilizando cultivares que apresentam susceptibilidade diferencial ao arsênio, foi analisada a expressão dos genes de aquaporinas em resposta ao tratamento com arsenito em diferentes condições. Para a caracterização dos genes de aquaporinas diferencialmente expressos, foram realizados ensaios de complementação funcional em leveduras. Nossos resultados indicam que membros das subfamílias NIP, TIP, PIP e SIP podem estar envolvidos no transporte e metabolismo de As em arroz, dentre estes, quatro podem estar envolvidos no transporte de As para dentro da célula e seis membros podem estar envolvidos no transporte de As para os vacúolos, fazendo com que essas proteínas sejam candidatas a estratégias de melhoramento genético e fitorremediação.
id URGS_4e3ca75cbe492ab412cbe2a8ff613a09
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/180584
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str
spelling Buzinello, Thyalla CopettiStanisçuaski, FernandaFett, Janette Palma2018-07-24T02:27:58Z2018http://hdl.handle.net/10183/180584001069169As aquaporinas são proteínas de membrana presentes em quase todos os órgãos e tecidos de animais e plantas, onde desempenham funções que vão além do transporte de água, transportando também moléculas como ureia, ácido bórico, ácido silícico, amônia, dióxido de carbono e arsênio. Em plantas, as aquaporinas podem ser classificadas de acordo com suas sequências de aminoácidos em cinco subfamílias: proteínas intrínsecas da membrana plasmática (PIPs), proteínas intrínsecas de tonoplastos (TIPs), proteínas intrínsecas do tipo nodulina 26 (NIPs), proteínas intrínsecas pequenas (SIPs) e proteínas intrínsecas não caracterizadas (XIPs). Dados genômicos determinam o número de genes de aquaporinas em 33 para arroz, 35 para Arabidopsis, 71 para algodão e 66 para soja. Dentre as principais culturas utilizadas como alimento, o arroz é particularmente eficiente no acúmulo do semimetal altamente tóxico e carcinogênico arsênio (As), representando um risco significativo para a saúde humana Assim, o principal objetivo deste trabalho é elucidar o papel das aquaporinas no transporte de As em arroz. Utilizando cultivares que apresentam susceptibilidade diferencial ao arsênio, foi analisada a expressão dos genes de aquaporinas em resposta ao tratamento com arsenito em diferentes condições. Para a caracterização dos genes de aquaporinas diferencialmente expressos, foram realizados ensaios de complementação funcional em leveduras. Nossos resultados indicam que membros das subfamílias NIP, TIP, PIP e SIP podem estar envolvidos no transporte e metabolismo de As em arroz, dentre estes, quatro podem estar envolvidos no transporte de As para dentro da célula e seis membros podem estar envolvidos no transporte de As para os vacúolos, fazendo com que essas proteínas sejam candidatas a estratégias de melhoramento genético e fitorremediação.Aquaporins are membrane proteins present in almost all organs and tissues of animals and plants, where they perform functions that go beyond water transport, also transporting molecules such as urea, boric acid, silicic acid, ammonia, carbon dioxide and arsenic. In plants, aquaporins can be classified according to their ami-no acid sequences into five subfamilies: plasma membrane intrinsic proteins (PIPs), tonoplast intrinsic proteins (TIPs), nodulin-26 like intrinsic proteins (NIPs), small intrinsic proteins (SIPs) and uncharacterized intrinsic proteins (XIPs). Genomic data set the number of aquaporin genes in 33 for rice, 35 for Arabidopsis, 71 for cotton and 66 for soybean. Among the main crops used as food, rice is particularly effi-cient in the accumulation of the highly toxic and carcinogenic metalloid arsenic, thus representing a significant risk to human health. Therefore, the main goal of this work is to elucidate the role of aquaporins in the transport of arsenic in rice. Using cultivars with differential susceptibility to arsenic, the expression of aquaporin genes in response to the arsenite treatment under different conditions was ana-lyzed. For the characterization of differentially expressed aquaporin genes, func-tional complementation assays were performed in yeast cells. Our results indicate that members of the subfamilies NIP, TIP, PIP and SIP may be involved in the transport and metabolism of arsenic in rice, of these, four may be involved in the transport of As into the cell and six members may be involved in transporting As to the vacuoles, making these proteins candidates to genetic improvement strategies and phytoremediation.application/pdfporArrozAquaporinasArsênicoRiceArseniteArsenicAquaporinsPadrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCentro de Biotecnologia do Estado do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em Biologia Celular e MolecularPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001069169.pdfTexto completoapplication/pdf2048996http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/1/001069169.pdf454c7e65c249aedb87ecdbea28ca3ad9MD51TEXT001069169.pdf.txt001069169.pdf.txtExtracted Texttext/plain59088http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/2/001069169.pdf.txta7a83f52413362fd7b84c18c4704da5dMD52THUMBNAIL001069169.pdf.jpg001069169.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/3/001069169.pdf.jpge5de62b8e9b7170a08c00750def886a3MD5310183/1805842018-10-05 07:30:04.429oai:www.lume.ufrgs.br:10183/180584Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T10:30:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
title Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
spellingShingle Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
Buzinello, Thyalla Copetti
Arroz
Aquaporinas
Arsênico
Rice
Arsenite
Arsenic
Aquaporins
title_short Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
title_full Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
title_fullStr Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
title_full_unstemmed Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
title_sort Padrão de expressão de aquaporinas em plantas de arroz tolerantes e sensíveis ao arsênio
author Buzinello, Thyalla Copetti
author_facet Buzinello, Thyalla Copetti
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Buzinello, Thyalla Copetti
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Stanisçuaski, Fernanda
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Fett, Janette Palma
contributor_str_mv Stanisçuaski, Fernanda
Fett, Janette Palma
dc.subject.por.fl_str_mv Arroz
Aquaporinas
Arsênico
topic Arroz
Aquaporinas
Arsênico
Rice
Arsenite
Arsenic
Aquaporins
dc.subject.eng.fl_str_mv Rice
Arsenite
Arsenic
Aquaporins
description As aquaporinas são proteínas de membrana presentes em quase todos os órgãos e tecidos de animais e plantas, onde desempenham funções que vão além do transporte de água, transportando também moléculas como ureia, ácido bórico, ácido silícico, amônia, dióxido de carbono e arsênio. Em plantas, as aquaporinas podem ser classificadas de acordo com suas sequências de aminoácidos em cinco subfamílias: proteínas intrínsecas da membrana plasmática (PIPs), proteínas intrínsecas de tonoplastos (TIPs), proteínas intrínsecas do tipo nodulina 26 (NIPs), proteínas intrínsecas pequenas (SIPs) e proteínas intrínsecas não caracterizadas (XIPs). Dados genômicos determinam o número de genes de aquaporinas em 33 para arroz, 35 para Arabidopsis, 71 para algodão e 66 para soja. Dentre as principais culturas utilizadas como alimento, o arroz é particularmente eficiente no acúmulo do semimetal altamente tóxico e carcinogênico arsênio (As), representando um risco significativo para a saúde humana Assim, o principal objetivo deste trabalho é elucidar o papel das aquaporinas no transporte de As em arroz. Utilizando cultivares que apresentam susceptibilidade diferencial ao arsênio, foi analisada a expressão dos genes de aquaporinas em resposta ao tratamento com arsenito em diferentes condições. Para a caracterização dos genes de aquaporinas diferencialmente expressos, foram realizados ensaios de complementação funcional em leveduras. Nossos resultados indicam que membros das subfamílias NIP, TIP, PIP e SIP podem estar envolvidos no transporte e metabolismo de As em arroz, dentre estes, quatro podem estar envolvidos no transporte de As para dentro da célula e seis membros podem estar envolvidos no transporte de As para os vacúolos, fazendo com que essas proteínas sejam candidatas a estratégias de melhoramento genético e fitorremediação.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-24T02:27:58Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/180584
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001069169
url http://hdl.handle.net/10183/180584
identifier_str_mv 001069169
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/1/001069169.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/2/001069169.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/180584/3/001069169.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 454c7e65c249aedb87ecdbea28ca3ad9
a7a83f52413362fd7b84c18c4704da5d
e5de62b8e9b7170a08c00750def886a3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1797065106114215936