Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Maria Luzitana Conceição dos
Orientador(a): Menezes, Magali Mendes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/270489
Resumo: Nesta tese, sentir-pensamos o desdobramento de uma experiência extensionista em uma Comunidade Colaborativa de corpas negras e indígenas em Universidade Neocolonial a partir da perspectiva interseccionalidade-interculturalidade. Neste bordado cartográfico poético-colaborativo, partimos de encruzilhadas poético-teórico-metodológicas com a finalidade de bordar, desbordar e rebordar memórias interespistêmicas de imagens-significado encobertas no território da Améfrica Profunda (de Quintais e Aldeias), em feituras que entrecruzam a Sociologia da Imagem, Antropologia Cultural, Filosofia Intercultural e Estudos Inter (trans)culturais em diálogo profundo com a linha de pesquisa Educação, Culturas e Humanidades. Sobre os métodos, as imagens-significados refletem sentidos desde a “periferia do conhecimento” ao desenhar outro significado para democratização do pensamento acadêmico. As feituras de bordados, desbordados e rebordados possibilitou debruçar sobre o sentido crítico da produção científica estruturada em processos metodológicos exploratórios, produtoras da subcategorização do conhecimento. Nos achados, percebemos como os fios-corpas-vidas negras e indígenas com acesso e permanência universitária conviviam e convivem relações epistêmicas afastadas pelas encruzilhadas-violências na Universidade Neocolonial. No giro do tempo espiralar, o movimento de experiências de confluência entre sabenças se constitui entre fios-corpas-vidas, elementos da natureza e os encantados diante das costuras de violências no bordado ocidental alinhavadas pelo racismo e sexismo social e epistêmico. Rebordamos o sentido poético-político de uma ambiência para o Bem Viver desde feminismos descolonizados ao tensionar o imaginário científico como modo de democratização do pensamento acadêmico. No fechar-abrir, desde análise via hermenêutica intercultural, encruzilhadas contribuíram e seguem contribuindo para desencobrir o sentido da violência epistêmica e rebordar a continuidade de finalidade do diálogo intercultural entre negros e indígenas, com o propósito de reafirmar subjetividades apartadas entre si dentro e fora do ambiente acadêmico, desde nossas Ìyá àgbas e anciãs, na perspectiva do Bem Viver. Os ensinamentos, sobretudo de minha avó – Dona Lú – e de tantas outras mulheres negras e indígenas abordam a consciência ancestral como sentido para decidir o que faremos com as sabedorias bordadas nas memórias de nossa àwújo.
id URGS_500012d9daea9e3c9338d2c12fdc0de0
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/270489
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str
spelling Santos, Maria Luzitana Conceição dosMenezes, Magali Mendes de2023-12-22T03:23:10Z2023http://hdl.handle.net/10183/270489001193449Nesta tese, sentir-pensamos o desdobramento de uma experiência extensionista em uma Comunidade Colaborativa de corpas negras e indígenas em Universidade Neocolonial a partir da perspectiva interseccionalidade-interculturalidade. Neste bordado cartográfico poético-colaborativo, partimos de encruzilhadas poético-teórico-metodológicas com a finalidade de bordar, desbordar e rebordar memórias interespistêmicas de imagens-significado encobertas no território da Améfrica Profunda (de Quintais e Aldeias), em feituras que entrecruzam a Sociologia da Imagem, Antropologia Cultural, Filosofia Intercultural e Estudos Inter (trans)culturais em diálogo profundo com a linha de pesquisa Educação, Culturas e Humanidades. Sobre os métodos, as imagens-significados refletem sentidos desde a “periferia do conhecimento” ao desenhar outro significado para democratização do pensamento acadêmico. As feituras de bordados, desbordados e rebordados possibilitou debruçar sobre o sentido crítico da produção científica estruturada em processos metodológicos exploratórios, produtoras da subcategorização do conhecimento. Nos achados, percebemos como os fios-corpas-vidas negras e indígenas com acesso e permanência universitária conviviam e convivem relações epistêmicas afastadas pelas encruzilhadas-violências na Universidade Neocolonial. No giro do tempo espiralar, o movimento de experiências de confluência entre sabenças se constitui entre fios-corpas-vidas, elementos da natureza e os encantados diante das costuras de violências no bordado ocidental alinhavadas pelo racismo e sexismo social e epistêmico. Rebordamos o sentido poético-político de uma ambiência para o Bem Viver desde feminismos descolonizados ao tensionar o imaginário científico como modo de democratização do pensamento acadêmico. No fechar-abrir, desde análise via hermenêutica intercultural, encruzilhadas contribuíram e seguem contribuindo para desencobrir o sentido da violência epistêmica e rebordar a continuidade de finalidade do diálogo intercultural entre negros e indígenas, com o propósito de reafirmar subjetividades apartadas entre si dentro e fora do ambiente acadêmico, desde nossas Ìyá àgbas e anciãs, na perspectiva do Bem Viver. Os ensinamentos, sobretudo de minha avó – Dona Lú – e de tantas outras mulheres negras e indígenas abordam a consciência ancestral como sentido para decidir o que faremos com as sabedorias bordadas nas memórias de nossa àwújo.This study feel-thinks the unfolding of an extensionist experience in a Collaborative Community of Black and Indigenous female bodies in a Neocolonial University based on an intersectionality-interculturality perspective. In this poetic-collaborative cartographic embroidery, we begin from poetic-theoretical-methodological crossroads to embroider, unembroider, and re-embroider interepistemic memories of the images-meanings hidden in the territory of Deep Amefrica (of Quintais e Aldeias) in doings that intersect gender anthropology, intercultural philosophy, and ancestral memory in a deep dialogue with the Education, Cultures, and Humanities line of research. Regarding our methods, images-meanings reflect senses from the “periphery of knowledge” to trace other senses and democratize academic thought. The making of embroidery, unembroidery, and re-embroidery enabled us to dwell on the critical meaning of scientific production structured in the exploratory methodological processes subcategorizing knowledge. Our findings show how female Black and Indigenous threads-bodies-lives with access to the university and permanence in it experienced and still experience epistemic relations separated by crossroads-violence in the Neocolonial University. As spiral time turns, the movement of confluence experiences between knoweldge is constituted between female threads-bodies-lives, elements of nature, and those enchanted before the seams of violence in Western embroidery aligned with racism and social and epistemic sexism. We re-embroider the poetic-political sense of an environment of Living Well based on decolonized feminisms by tensioning the scientific imaginary as a way of democratizing academic thought. In this closure-opening based on intercultural hermeneutical analysis, crossroads have contributed and still contribute to uncover the meaning of epistemic violence and reembroider the continuity of the purpose of intercultural dialogue between Black and Indigenous people to reaffirm subjectivities separated from each other inside and outside the academic environment based on our Ìyá Àgbas and elders under the perspective of Living Well. The teachings, especially of my grandmother, Dona Lú, and of so many other Black and Indigenous women address ancestral consciousness as meaning to decide what we will do with the wisdoms embroidered in the memories of our àwújo.En esta disertación, sentimos pensamos el despliegue de una experiencia en una Comunidad Colaborativa de los cuerpas negras e indígenas en una Universidad Neocolonial desde la perspectiva de la interseccionalidad interculturalidad. En este bordado cartográfico poético colaborativo, partimos de cruces poéticos, teóricos y metodológicos con el propósito de bordar, desbordar y rebordar memorias interespistémicas de imágenes sentido ocultas en el territorio de la Améfr ica Profunda (de Patios y Aldeas ), en el que se entrecruzan la Antropología de género, la Filosofía Intercultural y la Memoria Ancestral en profundo diálogo con la línea de investigación Educación, Culturas y Humanidades. En cuanto al método, las imágenes sentidos reflejan significados desde la “periferia del conocimiento” al trazar otro significado para la democratización del pensamiento académico. El bordar, desbordar y rebordar nos permitieron analizar críticamente la producción científica estructurada e n procesos metodológicos exploratorios, que produce la subcategorización del conocimiento. Estos hallazgos nos llevaron a observar cómo los hilos cuerpas vidas negras e indígenas con acceso y permanencia universitaria convivían y conviven en relaciones epi stémicas separadas por el cruce violencia en la Universidad Neocolonial. En el tiempo en espiral, el movimiento de experiencias de confluencia entre saberes se constituye entre hilos cuerpas vidas, elementos de la naturaleza y lo encantado ante las costura s de violencias en el bordado occidental rayadas por el racismo y el sexismo social y epistémico. Se rebordó el sentido poético político de un ambiente para el Buen Vivir de los feminismos descolonizados al tensar el imaginario científico como una forma de democratizar el pensamiento académico. En el cierre apertura, y desde el análisis de la hermenéutica intercultural, los cruces contribuyeron y siguen contribuyendo a descubrir el significado de la violencia epistémica y a rebordar la continuidad del propó sito del diálogo intercultural entre negros e indígenas, con el fin de reafirmar las subjetividades separadas entre sí dentro y fuera del ámbito académico, desde nuestras Ìyá À gbas y M ayores en la perspectiva del Buen Vivir. Las enseñanzas, especialmente de mi abuela Doña Lú y de tantas otras mujeres negras e indígenas, se acercan a la conciencia ancestral para decidir qué haremos con la sabiduría bordada en las memorias de nuestra àwújo.application/pdfporCultura negraCultura indígenaMemóriaHistória de vidaEmbroidery of MemoriesExtension-researchIntersectionality-InterculturalityDecolonized FeminismsLiving WellBordado de MemoriasExtensión-investigaciónInterseccionalidad-interculturalidadFeminismos descolonizadosBuen VivirBordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001193449.pdf.txt001193449.pdf.txtExtracted Texttext/plain565260http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270489/2/001193449.pdf.txt6fb0e207217ca90834fdc33ab6f8f465MD52ORIGINAL001193449.pdfTexto completoapplication/pdf4758064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270489/1/001193449.pdfbf05dc3bdcd16d55b5ddaa8df1fdd252MD5110183/2704892024-01-18 04:21:39.374746oai:www.lume.ufrgs.br:10183/270489Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-01-18T06:21:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
title Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
spellingShingle Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
Santos, Maria Luzitana Conceição dos
Cultura negra
Cultura indígena
Memória
História de vida
Embroidery of Memories
Extension-research
Intersectionality-Interculturality
Decolonized Feminisms
Living Well
Bordado de Memorias
Extensión-investigación
Interseccionalidad-interculturalidad
Feminismos descolonizados
Buen Vivir
title_short Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
title_full Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
title_fullStr Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
title_full_unstemmed Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
title_sort Bordando, desbordando e rebordando memórias de àwújo wa : cartografia poética-colaborativa em comunidade de corpas negras e indígenas
author Santos, Maria Luzitana Conceição dos
author_facet Santos, Maria Luzitana Conceição dos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Maria Luzitana Conceição dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Menezes, Magali Mendes de
contributor_str_mv Menezes, Magali Mendes de
dc.subject.por.fl_str_mv Cultura negra
Cultura indígena
Memória
História de vida
topic Cultura negra
Cultura indígena
Memória
História de vida
Embroidery of Memories
Extension-research
Intersectionality-Interculturality
Decolonized Feminisms
Living Well
Bordado de Memorias
Extensión-investigación
Interseccionalidad-interculturalidad
Feminismos descolonizados
Buen Vivir
dc.subject.eng.fl_str_mv Embroidery of Memories
Extension-research
Intersectionality-Interculturality
Decolonized Feminisms
Living Well
dc.subject.spa.fl_str_mv Bordado de Memorias
Extensión-investigación
Interseccionalidad-interculturalidad
Feminismos descolonizados
Buen Vivir
description Nesta tese, sentir-pensamos o desdobramento de uma experiência extensionista em uma Comunidade Colaborativa de corpas negras e indígenas em Universidade Neocolonial a partir da perspectiva interseccionalidade-interculturalidade. Neste bordado cartográfico poético-colaborativo, partimos de encruzilhadas poético-teórico-metodológicas com a finalidade de bordar, desbordar e rebordar memórias interespistêmicas de imagens-significado encobertas no território da Améfrica Profunda (de Quintais e Aldeias), em feituras que entrecruzam a Sociologia da Imagem, Antropologia Cultural, Filosofia Intercultural e Estudos Inter (trans)culturais em diálogo profundo com a linha de pesquisa Educação, Culturas e Humanidades. Sobre os métodos, as imagens-significados refletem sentidos desde a “periferia do conhecimento” ao desenhar outro significado para democratização do pensamento acadêmico. As feituras de bordados, desbordados e rebordados possibilitou debruçar sobre o sentido crítico da produção científica estruturada em processos metodológicos exploratórios, produtoras da subcategorização do conhecimento. Nos achados, percebemos como os fios-corpas-vidas negras e indígenas com acesso e permanência universitária conviviam e convivem relações epistêmicas afastadas pelas encruzilhadas-violências na Universidade Neocolonial. No giro do tempo espiralar, o movimento de experiências de confluência entre sabenças se constitui entre fios-corpas-vidas, elementos da natureza e os encantados diante das costuras de violências no bordado ocidental alinhavadas pelo racismo e sexismo social e epistêmico. Rebordamos o sentido poético-político de uma ambiência para o Bem Viver desde feminismos descolonizados ao tensionar o imaginário científico como modo de democratização do pensamento acadêmico. No fechar-abrir, desde análise via hermenêutica intercultural, encruzilhadas contribuíram e seguem contribuindo para desencobrir o sentido da violência epistêmica e rebordar a continuidade de finalidade do diálogo intercultural entre negros e indígenas, com o propósito de reafirmar subjetividades apartadas entre si dentro e fora do ambiente acadêmico, desde nossas Ìyá àgbas e anciãs, na perspectiva do Bem Viver. Os ensinamentos, sobretudo de minha avó – Dona Lú – e de tantas outras mulheres negras e indígenas abordam a consciência ancestral como sentido para decidir o que faremos com as sabedorias bordadas nas memórias de nossa àwújo.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T03:23:10Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/270489
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001193449
url http://hdl.handle.net/10183/270489
identifier_str_mv 001193449
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270489/2/001193449.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270489/1/001193449.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 6fb0e207217ca90834fdc33ab6f8f465
bf05dc3bdcd16d55b5ddaa8df1fdd252
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1797065221206966272