Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tieppo, Maurício
Orientador(a): Capp, Edison
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12640
Resumo: O Croton cajucara BENTH (SACACA) é uma planta da região Amazônica utilizada no tratamento de várias doenças. Objetivamos verificar sua ação antioxidante por testes in vitro e in vivo. Como teste químico foi utilizado 1,1-difenil 2-picrilhidrazil (DPPH•), nos testes biológicos in vitro foram utilizadas células eucarióticas de levedura Saccharomyces cerevisiae e in vivo foram utilizados ratos machos Wistar divididos em quatro grupos: I-Controle (n=5); II-Controle+SACACA (n=10) (extrato de folhas 1g/20mL H2O fervida–15min na dose de 1,5mL i.g.); III-PQ (n=8) (50mg/kg i.p.); IVSACACA+ PQ (n=10). O estresse oxidativo foi induzido por PQ aplicado no quinto dia do uso de sacaca. Após 24 horas os animais foram mortos e realizadas provas de integridade hepática (PIH), avaliação da lipoperoxidação - LPO (Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS nmol/mgprot. e quimilumunescência – QL cps/mgprot.) e quantificação da enzima superóxido dismutase – SOD U/mg de prot.. A análise estatística ANOVA foi seguido de Newman-Keuls - p<0,05. Nos testes químicos o valor de DPPH• para o grupo sacaca foi 9,39%±1,20 comparado com a vitamina E 12,59%±0,54. In vitro o percentual de sobrevivência das células com sacaca foi 100% em quanto no grupo PQ (10mM) foi 51,53%±0,00. Quando tratadas previamente com sacaca+PQ a sobrevivência foi 81,24%±0,50 na concentração de 0,001% e 62,42%±0,51 a 0,01%. No modelo in vivo na LPO por TBARS observou-se que o grupo IV difere dos grupos I, III [(I) 0,416±0,09; (II) 0,209±0,016; (III) 1,56±0,08; (IV) 0,236±0,029*] e por QL denotou-se diferença do grupo III em relação aos grupos I e II [(I) 3657,57±395,0; (II) 3467,42+227,85; (III) 6336,40+208,9**; (IV) 4727,0±254,0]. A atividade da enzima SOD apresenta diferença do grupo III em relação aos demais [(I) 5,04+0,62; (II) 1,765±0,147; (III) 13,05+ 1,04***; (IV) 5,203+0,443]. Nas PIH não houve diferença entre os grupos. Os dados obtidos sugerem que o extrato da Sacaca apresenta efeito antioxidante nos diferentes testes estudados.
id URGS_57e3e1af6f6698636b229195faf26c3c
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12640
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str
spelling Tieppo, MaurícioCapp, Edison2008-04-24T04:13:11Z2007http://hdl.handle.net/10183/12640000628264O Croton cajucara BENTH (SACACA) é uma planta da região Amazônica utilizada no tratamento de várias doenças. Objetivamos verificar sua ação antioxidante por testes in vitro e in vivo. Como teste químico foi utilizado 1,1-difenil 2-picrilhidrazil (DPPH•), nos testes biológicos in vitro foram utilizadas células eucarióticas de levedura Saccharomyces cerevisiae e in vivo foram utilizados ratos machos Wistar divididos em quatro grupos: I-Controle (n=5); II-Controle+SACACA (n=10) (extrato de folhas 1g/20mL H2O fervida–15min na dose de 1,5mL i.g.); III-PQ (n=8) (50mg/kg i.p.); IVSACACA+ PQ (n=10). O estresse oxidativo foi induzido por PQ aplicado no quinto dia do uso de sacaca. Após 24 horas os animais foram mortos e realizadas provas de integridade hepática (PIH), avaliação da lipoperoxidação - LPO (Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS nmol/mgprot. e quimilumunescência – QL cps/mgprot.) e quantificação da enzima superóxido dismutase – SOD U/mg de prot.. A análise estatística ANOVA foi seguido de Newman-Keuls - p<0,05. Nos testes químicos o valor de DPPH• para o grupo sacaca foi 9,39%±1,20 comparado com a vitamina E 12,59%±0,54. In vitro o percentual de sobrevivência das células com sacaca foi 100% em quanto no grupo PQ (10mM) foi 51,53%±0,00. Quando tratadas previamente com sacaca+PQ a sobrevivência foi 81,24%±0,50 na concentração de 0,001% e 62,42%±0,51 a 0,01%. No modelo in vivo na LPO por TBARS observou-se que o grupo IV difere dos grupos I, III [(I) 0,416±0,09; (II) 0,209±0,016; (III) 1,56±0,08; (IV) 0,236±0,029*] e por QL denotou-se diferença do grupo III em relação aos grupos I e II [(I) 3657,57±395,0; (II) 3467,42+227,85; (III) 6336,40+208,9**; (IV) 4727,0±254,0]. A atividade da enzima SOD apresenta diferença do grupo III em relação aos demais [(I) 5,04+0,62; (II) 1,765±0,147; (III) 13,05+ 1,04***; (IV) 5,203+0,443]. Nas PIH não houve diferença entre os grupos. Os dados obtidos sugerem que o extrato da Sacaca apresenta efeito antioxidante nos diferentes testes estudados.application/pdfporAntioxidantesUsos terapêuticosPlantas medicinaisCroton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidanteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000628264.pdf000628264.pdfTexto completoapplication/pdf821636http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/1/000628264.pdf09bc2635ebb8f8399ceb521aa081e931MD51TEXT000628264.pdf.txt000628264.pdf.txtExtracted Texttext/plain64874http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/2/000628264.pdf.txtebda1ec7ff4dce720165392e1dfabe54MD52THUMBNAIL000628264.pdf.jpg000628264.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1162http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/3/000628264.pdf.jpg0c689eb4d9ece1ca763923125f8f88b8MD5310183/126402018-10-16 09:00:21.584oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12640Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-16T12:00:21Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
title Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
spellingShingle Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
Tieppo, Maurício
Antioxidantes
Usos terapêuticos
Plantas medicinais
title_short Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
title_full Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
title_fullStr Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
title_full_unstemmed Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
title_sort Croton cajucara Benth (SACACA) uma planta da Amazonia: avaliação de seu potencial antioxidante
author Tieppo, Maurício
author_facet Tieppo, Maurício
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Tieppo, Maurício
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Capp, Edison
contributor_str_mv Capp, Edison
dc.subject.por.fl_str_mv Antioxidantes
Usos terapêuticos
Plantas medicinais
topic Antioxidantes
Usos terapêuticos
Plantas medicinais
description O Croton cajucara BENTH (SACACA) é uma planta da região Amazônica utilizada no tratamento de várias doenças. Objetivamos verificar sua ação antioxidante por testes in vitro e in vivo. Como teste químico foi utilizado 1,1-difenil 2-picrilhidrazil (DPPH•), nos testes biológicos in vitro foram utilizadas células eucarióticas de levedura Saccharomyces cerevisiae e in vivo foram utilizados ratos machos Wistar divididos em quatro grupos: I-Controle (n=5); II-Controle+SACACA (n=10) (extrato de folhas 1g/20mL H2O fervida–15min na dose de 1,5mL i.g.); III-PQ (n=8) (50mg/kg i.p.); IVSACACA+ PQ (n=10). O estresse oxidativo foi induzido por PQ aplicado no quinto dia do uso de sacaca. Após 24 horas os animais foram mortos e realizadas provas de integridade hepática (PIH), avaliação da lipoperoxidação - LPO (Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS nmol/mgprot. e quimilumunescência – QL cps/mgprot.) e quantificação da enzima superóxido dismutase – SOD U/mg de prot.. A análise estatística ANOVA foi seguido de Newman-Keuls - p<0,05. Nos testes químicos o valor de DPPH• para o grupo sacaca foi 9,39%±1,20 comparado com a vitamina E 12,59%±0,54. In vitro o percentual de sobrevivência das células com sacaca foi 100% em quanto no grupo PQ (10mM) foi 51,53%±0,00. Quando tratadas previamente com sacaca+PQ a sobrevivência foi 81,24%±0,50 na concentração de 0,001% e 62,42%±0,51 a 0,01%. No modelo in vivo na LPO por TBARS observou-se que o grupo IV difere dos grupos I, III [(I) 0,416±0,09; (II) 0,209±0,016; (III) 1,56±0,08; (IV) 0,236±0,029*] e por QL denotou-se diferença do grupo III em relação aos grupos I e II [(I) 3657,57±395,0; (II) 3467,42+227,85; (III) 6336,40+208,9**; (IV) 4727,0±254,0]. A atividade da enzima SOD apresenta diferença do grupo III em relação aos demais [(I) 5,04+0,62; (II) 1,765±0,147; (III) 13,05+ 1,04***; (IV) 5,203+0,443]. Nas PIH não houve diferença entre os grupos. Os dados obtidos sugerem que o extrato da Sacaca apresenta efeito antioxidante nos diferentes testes estudados.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2008-04-24T04:13:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/12640
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000628264
url http://hdl.handle.net/10183/12640
identifier_str_mv 000628264
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/1/000628264.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/2/000628264.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12640/3/000628264.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 09bc2635ebb8f8399ceb521aa081e931
ebda1ec7ff4dce720165392e1dfabe54
0c689eb4d9ece1ca763923125f8f88b8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1797064908778504192