The devil in our hearts : a study of how evil is passed on in Stephen King's Carrie
Ano de defesa: | 2023 |
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Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/258462 |
Resumo: | O romance Carrie, do escritor americano Stephen King, publicado em 1974, oferece o retrato de uma pequena família disfuncional em que os ensinamentos da mãe, Margaret White, uma fundamentalista religiosa, resultam em uma filha despreparada para conviver em harmonia em sociedade. O presente estudo apresenta uma leitura dividida em três capítulos que visa mostrar, sob a luz da filosofia e da psicanálise, a transformação sofrida por Carrie White que, pela forma que foi criada, acaba virando alvo da sociedade, e como reação a tal perseguição, gradualmente deixa de ser alvo do mal para tornar-se perpetradora dele. O primeiro capítulo enfoca o fato de que o romance foi publicado em uma fase de significativas mudanças nas áreas política, científica e tecnológica nos EUA, com medos e ansiedades que se mantiveram atuais desde então, e estão presentes no romance através de uma narrativa de horror que apresenta elementos sobrenaturais e mórbidos capazes de simultaneamente gerar repulsa e atração. Adaptada mais de uma vez para o cinema, a obra é bastante popular, e a sua temática continua a ser relevante também por tratar do problema do bullying, um assunto vastamente conhecido pelas sociedades atuais. O segundo capítulo apresenta um breve recorte histórico de ideias de diversos filósofos e psicanalistas – com destaque para as teorias de John Kekes (2005) e Philip Zimbardo (2007) – que de alguma forma contribuem para corroborar a principal hipótese de trabalho aqui, qual seja, a de que o mal é passado adiante por meio de três modos básicos: a) o mal doutrinante, que pode ser ensinado e assimilado como se fosse o bem, b) o mal congênito, que se manifesta como uma predisposição adquirida através dos genes, e c) o mal traumático, que se dá através de uma série de ações violentas até que a pessoa acaba por reproduzir o mal sofrido, e começa a passa-lo adiante para outras pessoas. No terceiro capítulo se encontra a análise da maneira em que Carrie White se relaciona com os demais personagens do romance, sob a perspectiva de que ela sofre ações malignas até o ponto em que ela passa a ser perpetradora de ações semelhantes. As considerações finais ratificam a ideia de que, embora tenha potencial para ser uma heroína, a personagem Carrie White se transforma em vilã por ter sido vítima de um mal extremo, se configurando assim como um modelo de mal traumático. |
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O primeiro capítulo enfoca o fato de que o romance foi publicado em uma fase de significativas mudanças nas áreas política, científica e tecnológica nos EUA, com medos e ansiedades que se mantiveram atuais desde então, e estão presentes no romance através de uma narrativa de horror que apresenta elementos sobrenaturais e mórbidos capazes de simultaneamente gerar repulsa e atração. Adaptada mais de uma vez para o cinema, a obra é bastante popular, e a sua temática continua a ser relevante também por tratar do problema do bullying, um assunto vastamente conhecido pelas sociedades atuais. O segundo capítulo apresenta um breve recorte histórico de ideias de diversos filósofos e psicanalistas – com destaque para as teorias de John Kekes (2005) e Philip Zimbardo (2007) – que de alguma forma contribuem para corroborar a principal hipótese de trabalho aqui, qual seja, a de que o mal é passado adiante por meio de três modos básicos: a) o mal doutrinante, que pode ser ensinado e assimilado como se fosse o bem, b) o mal congênito, que se manifesta como uma predisposição adquirida através dos genes, e c) o mal traumático, que se dá através de uma série de ações violentas até que a pessoa acaba por reproduzir o mal sofrido, e começa a passa-lo adiante para outras pessoas. No terceiro capítulo se encontra a análise da maneira em que Carrie White se relaciona com os demais personagens do romance, sob a perspectiva de que ela sofre ações malignas até o ponto em que ela passa a ser perpetradora de ações semelhantes. As considerações finais ratificam a ideia de que, embora tenha potencial para ser uma heroína, a personagem Carrie White se transforma em vilã por ter sido vítima de um mal extremo, se configurando assim como um modelo de mal traumático.The novel Carrie, by American writer Stephen King, published in 1974, offers the portrait of a small dysfunctional family in which the teachings of the mother, Margaret White, a religious fundamentalist, result in an unprepared daughter to live in harmony in society. This study presents a reading divided into three chapters that aims to show, in the light of philosophy and psychoanalysis, the transformation suffered by Carrie White, who becomes a target of society due to her upbringing; as a reaction to such persecution, she gradually ceases to be a victim of evil to become a perpetrator of it. The first chapter focuses on the fact that the novel was published in a phase of significant changes in the political, scientific, and technological areas in the US, with fears and anxieties that have remained current since then and are present in the novel through a horror narrative which has supernatural and morbid elements capable of simultaneously generating revulsion and attraction. Adapted more than once for the cinema, the work is quite popular, and its theme is still relevant because, among other reasons, it addresses the problem of bullying, a subject vastly known by current societies. The second chapter presents a brief historical cut of ideas from various philosophers and psychoanalysts – highlighting the theories of John Kekes (2005) and Philip Zimbardo (2007) – who somehow contribute to corroborating the main working hypothesis here, which indicates that evil is passed on through three basic modes: a) the indoctrinating evil, which can be taught and assimilated as if it were good, b) congenital evil, which manifests itself as a predisposition acquired through the genes, and c) traumatic evil, which occurs through a series of violent actions until the person ends up reproducing the evil suffered, and starts to pass it on to others. In the third chapter is the analysis of Carrie White’s relationship with other characters in the novel, from the perspective that she suffers malignant actions to the point where she becomes perpetrator of similar actions. The final considerations ratify the idea that the character Carrie White, despite her heroic potential, becomes an outcast due to evil actions, and because she perpetrates the evil received, she configures as a model of traumatic evil.application/pdfengKing, Stephen, 1947-MalLiteratura de horrorPsicanáliseCarrieStudies of evilPhilosophyPsychoanalysisHorrorThe devil in our hearts : a study of how evil is passed on in Stephen King's Carrieinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001169092.pdf.txt001169092.pdf.txtExtracted Texttext/plain380660http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258462/2/001169092.pdf.txtc3495bb49bc54f6fa5611055d5fcfebfMD52ORIGINAL001169092.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1126906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258462/1/001169092.pdf51d101fd69b62607107124d4fe27a903MD5110183/2584622023-05-28 03:33:24.879125oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258462Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-05-28T06:33:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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