Hiperprolactinemia : expressão clínica, hormonal e radiológica em pacientes femininas, antes e durante o tratamento clínico
Ano de defesa: | 1993 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/139210 |
Resumo: | A hiperprolactinemia constitui-se num achado laboratorial que quando resultante de secreção inapropriada, pode indicar tanto um processo patológico orgânico, como uma desordem funcional reversível. Representa o distúrbio hipofisário mais frequentemente encontrado na prática clinica e constitui um dos aspectos mais importantes no estudo da endocrinologia da reprodução. As hiperprolactinemias de causas não fisiológicas são secundárias mais frequentemente a efeito farmacológico, presença de tumor hipofisário, disfunção tireoideana, insuficiência renal crônica e distúrbios do SNC. Quando as situações acima citadas são excluídas, a hiperprolactinemia é considerada de origem funcional, um diagnóstico que representa particular interesse, pois seu estudo tem permitido maior conhecimento sobre os mecanismos implicados no controle neuroendócrino do eixo hipotálamo-hipófise-ovário. O manejo das diferentes causas de hiperprolactinemia tem se modificado à medida que nos familiarizamos com os recursos oferecidos pelos métodos diagnósticos e se amplia o conhecimento das características evolutivas de cada caso em particular. O reconhecimento deste distúrbio nas suas formas leves de apresentação pode ser o caminho para um melhor controle destas pacientes, com melhor-seleção de pacientes que necessitam de tratamento e possibilidade de utilização de medidas cada vez mais conservadoras. Os agonistas da dopamina representam o principal recurso no controle da hiperprolactinemia. Deste grupo a droga mais utilizada é a bromocriptina, que apesar de comprovadamente eficaz em reduzir os níveis de prolactina, não pode ser aplicada na totalidade dos casos porque algumas pacientes apresentam hiperprolactinemia resistente ao tratamento ou intolerância à medicação. O objetivo deste trabalho foi descrever as características clinicas, hormonais e radiológicas em pacientes portadoras de hiperprolactinemia, e observar as alterações clinicas e hormonais que ocorrem durante o tratamento com bromocríptina e com acetato de noretisterona, um progestágeno do grupo noresteróide, cuja atividade antiestrogênica pode determinar redução nos níveis de prolactina. |
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A hiperprolactinemia constitui-se num achado laboratorial que quando resultante de secreção inapropriada, pode indicar tanto um processo patológico orgânico, como uma desordem funcional reversível. Representa o distúrbio hipofisário mais frequentemente encontrado na prática clinica e constitui um dos aspectos mais importantes no estudo da endocrinologia da reprodução. As hiperprolactinemias de causas não fisiológicas são secundárias mais frequentemente a efeito farmacológico, presença de tumor hipofisário, disfunção tireoideana, insuficiência renal crônica e distúrbios do SNC. Quando as situações acima citadas são excluídas, a hiperprolactinemia é considerada de origem funcional, um diagnóstico que representa particular interesse, pois seu estudo tem permitido maior conhecimento sobre os mecanismos implicados no controle neuroendócrino do eixo hipotálamo-hipófise-ovário. O manejo das diferentes causas de hiperprolactinemia tem se modificado à medida que nos familiarizamos com os recursos oferecidos pelos métodos diagnósticos e se amplia o conhecimento das características evolutivas de cada caso em particular. O reconhecimento deste distúrbio nas suas formas leves de apresentação pode ser o caminho para um melhor controle destas pacientes, com melhor-seleção de pacientes que necessitam de tratamento e possibilidade de utilização de medidas cada vez mais conservadoras. Os agonistas da dopamina representam o principal recurso no controle da hiperprolactinemia. Deste grupo a droga mais utilizada é a bromocriptina, que apesar de comprovadamente eficaz em reduzir os níveis de prolactina, não pode ser aplicada na totalidade dos casos porque algumas pacientes apresentam hiperprolactinemia resistente ao tratamento ou intolerância à medicação. O objetivo deste trabalho foi descrever as características clinicas, hormonais e radiológicas em pacientes portadoras de hiperprolactinemia, e observar as alterações clinicas e hormonais que ocorrem durante o tratamento com bromocríptina e com acetato de noretisterona, um progestágeno do grupo noresteróide, cuja atividade antiestrogênica pode determinar redução nos níveis de prolactina. |
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