Figuras para uma clínica política institucional : análise de implicação e gestos de gestar relações não-fascistas
Ano de defesa: | 2019 |
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Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/198594 |
Resumo: | O presente trabalho trata de pensar, a partir de referenciais da Análise Institucional e da Filosofia da Diferença o que aqui nomeamos de Clínica Política Institucional. Utilizando o que Roland Barthes chama de “figuras”, esta dissertação procura tensionar alguns aspectos do que poderia ser essa experiência clínica – um poderia ser enquanto campo de possibilidades para pensarmos e, principalmente, experimentarmos uma clínica que se situe na fronteira entre operações de forças molares e moleculares, espaços estriados e lisos, tentando transitar pelas transversalidades e tendo a análise de implicação como uma de suas ferramentas principais. Algumas tensões relativas a essa clínica são problematizadas ao longo da pesquisa, tais como: o inexorável trabalho dos afetos, a irrupção dos microfascismos, a perspectiva ecosófica, a destituição como alternativa de resistência, a experiência da crise e seus movimentos de contenção, os paradoxos do trabalho nas organizações, grupos e coletivos, além da produção de subjetividades nesses espaços e tempos. De toda forma, não se trata de oferecer um novo tipo de clínica psicológica, mas de, no jogo entre figuras, que também são forças, suscitar a cintilação de práticas singulares e seus agenciamentos podendo confrontá-los às instituições, aquelas, por vezes, invisibilizadas no cotidiano do trabalho. Enquanto objeto fabricado, a Clínica Política Institucional está para ser incessantemente recriada. |
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Schwieder, Emanuel OttoCosta, Luciano Bedin da2019-08-29T02:35:09Z2019http://hdl.handle.net/10183/198594001098031O presente trabalho trata de pensar, a partir de referenciais da Análise Institucional e da Filosofia da Diferença o que aqui nomeamos de Clínica Política Institucional. Utilizando o que Roland Barthes chama de “figuras”, esta dissertação procura tensionar alguns aspectos do que poderia ser essa experiência clínica – um poderia ser enquanto campo de possibilidades para pensarmos e, principalmente, experimentarmos uma clínica que se situe na fronteira entre operações de forças molares e moleculares, espaços estriados e lisos, tentando transitar pelas transversalidades e tendo a análise de implicação como uma de suas ferramentas principais. Algumas tensões relativas a essa clínica são problematizadas ao longo da pesquisa, tais como: o inexorável trabalho dos afetos, a irrupção dos microfascismos, a perspectiva ecosófica, a destituição como alternativa de resistência, a experiência da crise e seus movimentos de contenção, os paradoxos do trabalho nas organizações, grupos e coletivos, além da produção de subjetividades nesses espaços e tempos. De toda forma, não se trata de oferecer um novo tipo de clínica psicológica, mas de, no jogo entre figuras, que também são forças, suscitar a cintilação de práticas singulares e seus agenciamentos podendo confrontá-los às instituições, aquelas, por vezes, invisibilizadas no cotidiano do trabalho. Enquanto objeto fabricado, a Clínica Política Institucional está para ser incessantemente recriada.This work is about thinking, based on references from the areas of Institutional Analysis and Philosophy of Difference, about what we here name Institutional Political Clinic. Using what Roland Barthes calls “figures”, this dissertation aims to tension some aspects of what this clinical experience could be, as a field of possibilities for us to think and, mainly, to experience a clinic that is located on the border between operations of molar and molecular strength, striated and smooth spaces, trying to transit through transversality and having the implication analysis as one of its main tools. Some tensions related to this clinic are problematized along the research, such as: the inexorable work of affections; the irruption of microfascisms; the ecosofic perspective; the destitution and the riot as resistance; the crisis experience and its retaining movements; the paradoxes of working in groups, collectives and Organizations; and the production of subjectivity in these spaces and times. In any case, it is not about offering a new type of psi clinic, but it is about bringing into light, in the game between figures, which are also strengths, singular practices which are sometimes invisibilized in everyday work, as well as their mediation with institutions. Being it a manufactured object, the Institutional Political Clinic will be constantly recreated.application/pdfporAnálise institucionalFilosofia da diferençaPsicologia socialFascismoInstitutional Political ClinicManagementWorkMicrofascismImplication AnalysisFiguras para uma clínica política institucional : análise de implicação e gestos de gestar relações não-fascistasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e InstitucionalPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098031.pdf.txt001098031.pdf.txtExtracted Texttext/plain276548http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198594/2/001098031.pdf.txtf5d2ee06c7e8c8886cd2780a68af99e0MD52ORIGINAL001098031.pdfTexto completoapplication/pdf706414http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198594/1/001098031.pdf563d074f5fbf174ab4ca279e5ab97c77MD5110183/1985942019-08-30 02:35:30.116167oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198594Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-08-30T05:35:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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