O suplemento cultural como rede de relações : os intelectuais no Caderno de Sábado do jornal Correio do Povo (Porto Alegre, 1967-1981)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cardoso, Everton Terres
Orientador(a): Golin, Cida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143638
Resumo: Os intelectuais são agentes sociais que – amparados no capital cultural e no poder a ele associado, no domínio da escrita e na circulação pública de suas ideias – ocupam uma posição de destaque no contexto social. Criadores e mediadores culturais, ou organizadores da cultura, constituem um campo que, marcado por lutas por um tipo específico de capital simbólico, apresenta hierarquias definidas de agentes e instituições. O jornalismo cultural, sobretudo por meio dos suplementos, se posiciona como sistema pretensamente perito e modo de conhecimento da realidade que cumpre funções de mediação entre essa elite culta e o público. Especializados e situados na interseção dos campos jornalístico e intelectual, os encartes dedicados à cultura acabam por fazer circular o pensamento desses intelectuais e se constituem, assim, em redes de sociabilidade. Este trabalho, então, parte da seguinte pergunta problematizadora: como o projeto editorial do Caderno de Sábado se configurou como uma rede de relações entre intelectuais de 1967 a 1981? Para tal, operou-se um processo inicial exploratório das 646 edições do suplemento e se chegou à lista dos dez colaboradores mais frequentes no período: o poeta e tradutor Mario Quintana; o funcionário público, professor, crítico literário e historiador Guilhermino Cesar; o crítico musical, livreiro e conferencista Herbert Caro; o professor, jornalista e crítico literário e teatral Antonio Hohlfeldt; o jornalista, poeta e teatrólogo Paulo de Gouvêa; a romancista, cronista e jornalista Clarice Lispector; o engenheiro, historiador e professor Francisco Riopardense de Macedo; o advogado, poeta e crítico literário Paulo Hecker Filho; o funcionário público, crítico literário e historiador Moysés Vellinho; e o jornalista Ney Gastal. A seguir, a fim de detectar indícios que pudessem servir para amparar a reflexão proposta, procedeu-se uma pesquisa de caráter longitudinal e panorâmico. Para tal, realizou-se a Análise de Conteúdo de 3.029 ensaios, artigos, crônicas, contos e poemas assinados por esses nomes. No processo de categorização, os textos foram classificados segundo as temáticas e as referências geográficas e temporais. A partir dos dados coletados no corpus e de pesquisa bibliográfica, foram traçados os itinerários desses indivíduos e se procurou, entre eles, cruzamentos na história da intelectualidade sulina. Chegou-se, então, a uma rede de sociabilidade que estava estruturada ao redor dos dois editores do Caderno de Sábado – P. F. Gastal e Oswaldo Goidanich. O suplemento, naquele momento histórico, se posicionou como um articulador desse sistema de relações; hoje, resta como memória e como registro documental da movimentação cultural e da produção intelectual do período. Vislumbra-se, assim, uma dinâmica de recrutamento baseada em afinidades intelectuais e adesão ao projeto editorial. Percebe-se, também, um movimento de reconhecimento desses sujeitos, por parte da publicação, que se manifesta nas escolhas editoriais e num sistema de homenagens. Ainda, é possível entrever indícios de estratificação baseada no capital simbólico acumulado e na relação desses agentes com os movimentos e agrupamentos de intelectuais, as entidades de congregação e reconhecimento, os circuitos da escrita – sistema literário, mercado editorial e imprensa –, a academia e o Estado. O Caderno de Sábado, ao mesmo tempo que participava da dinâmica de consagração, angariava prestígio para si mesmo e também para o Correio do Povo, naquele momento um jornal de alcance e repercussão nacional.
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Este trabalho, então, parte da seguinte pergunta problematizadora: como o projeto editorial do Caderno de Sábado se configurou como uma rede de relações entre intelectuais de 1967 a 1981? Para tal, operou-se um processo inicial exploratório das 646 edições do suplemento e se chegou à lista dos dez colaboradores mais frequentes no período: o poeta e tradutor Mario Quintana; o funcionário público, professor, crítico literário e historiador Guilhermino Cesar; o crítico musical, livreiro e conferencista Herbert Caro; o professor, jornalista e crítico literário e teatral Antonio Hohlfeldt; o jornalista, poeta e teatrólogo Paulo de Gouvêa; a romancista, cronista e jornalista Clarice Lispector; o engenheiro, historiador e professor Francisco Riopardense de Macedo; o advogado, poeta e crítico literário Paulo Hecker Filho; o funcionário público, crítico literário e historiador Moysés Vellinho; e o jornalista Ney Gastal. A seguir, a fim de detectar indícios que pudessem servir para amparar a reflexão proposta, procedeu-se uma pesquisa de caráter longitudinal e panorâmico. Para tal, realizou-se a Análise de Conteúdo de 3.029 ensaios, artigos, crônicas, contos e poemas assinados por esses nomes. No processo de categorização, os textos foram classificados segundo as temáticas e as referências geográficas e temporais. A partir dos dados coletados no corpus e de pesquisa bibliográfica, foram traçados os itinerários desses indivíduos e se procurou, entre eles, cruzamentos na história da intelectualidade sulina. Chegou-se, então, a uma rede de sociabilidade que estava estruturada ao redor dos dois editores do Caderno de Sábado – P. F. Gastal e Oswaldo Goidanich. O suplemento, naquele momento histórico, se posicionou como um articulador desse sistema de relações; hoje, resta como memória e como registro documental da movimentação cultural e da produção intelectual do período. Vislumbra-se, assim, uma dinâmica de recrutamento baseada em afinidades intelectuais e adesão ao projeto editorial. Percebe-se, também, um movimento de reconhecimento desses sujeitos, por parte da publicação, que se manifesta nas escolhas editoriais e num sistema de homenagens. Ainda, é possível entrever indícios de estratificação baseada no capital simbólico acumulado e na relação desses agentes com os movimentos e agrupamentos de intelectuais, as entidades de congregação e reconhecimento, os circuitos da escrita – sistema literário, mercado editorial e imprensa –, a academia e o Estado. O Caderno de Sábado, ao mesmo tempo que participava da dinâmica de consagração, angariava prestígio para si mesmo e também para o Correio do Povo, naquele momento um jornal de alcance e repercussão nacional.Intellectuals are social agents that – based on the cultural capital and the power associated with it, in the ability of writing and public circulation of their ideas – occupy a prominent position in the social context. Creators and cultural mediators, or culture organizers, they are part of a field marked by struggles for a specific type of symbolic capital and that has defined hierarchies of agents and institutions. Cultural journalism, especially by means of cultural supplements, is positioned as supposedly expert system and knowledge of reality that meets mediation functions between this educated elite and the public. Specialized and located at the intersection of journalism and intellectual fields, cultural supplements make the thoughts of these intellectuals public and form, this way, social networks. This work then aims to discuss the following question: how is Correio do Povo’s Caderno de Sábado (Porto Alegre, 1967-1981), within the historical context in which it took root, configured as a network of relations between intellectuals? To achieve such objective, it was conducted an exploratory process that included all the 646 editions and a list of the ten most frequent authors in the period was elaborated: the poet and translator Mario Quintana; the civil servant, teacher, literary critic and historian Guilhermino Cesar; the music critic, bookseller and lecturer Herbert Caro; the professor, literary and theatrical critic and journalist Antonio Hohlfeldt; the journalist, poet and playwrighter Paulo de Gouvêa; the novelist, columnist and journalist Clarice Lispector; the engineer, historian and professor Francisco Riopardense de Macedo; the lawyer, poet and literary critic Paul Hecker Filho; the civil servent, literary critic and historian Moysés Vellinho; and journalist Ney Gastal. After this, with the objective of collecting indexes that could serve to support this reflection, a longitudinal and panoramic investigation was made. A Content Analysis was conducted with 3,209 essays, articles, chronicles, short stories and poems signed by those names. In the categorization process, the texts were classified according to their themes and geographical and temporal references. From these data and bibliographical research, the itineraries of these individuals were drawn and crossings in the history of southern intelligentsia were sought. This has resulted, then, in a network of sociability that was structured around Caderno de Sábado’s editors – P. F. Gastal and Oswaldo Goidanich. The supplement, then, at that historic moment, has positioned itself as an articulator of this system of relations; today, it remains as a memory and as a documentary record of the cultural movement and the intellectual production of the period. It is noticeable, thus, a recruitment dynamic based on intellectual affinity and adhesion to the editorial project. It is noticed also a recognition movement of these people, by the publication, which is manifested in the editorial choices and an tribute system. Still, it is possible to glimpse stratification evidence based on accumulated symbolic capital and the relationship of these agents with the movements and intellectual groups, congregation entities and recognition, writing circuits - literary system, publishing and press -, academia and the state. Caderno de Sábado, while participating in the dynamic of consecration, garnered prestige for itself and also for Correio do Povo, at that time a newspaper that had national impact.application/pdfporCorreio do Povo (Jornal). Caderno de SábadoJornalismo culturalIntelectuaisCultural journalismCultural supplementIntellectualsO suplemento cultural como rede de relações : os intelectuais no Caderno de Sábado do jornal Correio do Povo (Porto Alegre, 1967-1981)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e InformaçãoPorto Alegre, BR-RS2016doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000997513.pdf000997513.pdfTexto completoapplication/pdf5675971http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143638/1/000997513.pdf54cfed04b1d81f7fd72e7670c5c4a8edMD51TEXT000997513.pdf.txt000997513.pdf.txtExtracted Texttext/plain516342http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143638/2/000997513.pdf.txtf4ed60ce8d139bb65c0692d4f046f23dMD52THUMBNAIL000997513.pdf.jpg000997513.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1246http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143638/3/000997513.pdf.jpgc4ef80d9141f9e9c3381b4deb6ecf3a0MD5310183/1436382018-10-26 10:22:33.145oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143638Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-26T13:22:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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