Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Julia Dutra de
Orientador(a): Fonseca, Tania Mara Galli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/53153
Resumo: Os afetos e efeitos gerados nos encontros com os jovens que cumprem medidas socioeducativas enunciam, no contemporâneo, algo por se fazer. Mergulhados nas curiosidades de um mundo ainda desconhecido para a psicologia, seguimos entre falas e gestos de jovens que carregam as marcas de uma violenta história brasileira. O medo que se cola ao corpo juvenil indica que nossa história, marcada pelo acolhimento e pelo abandono, é carregada nesses corpos que morrem tão cedo. Na tênue linha, entre controle e cuidado, desenhamos estratégias clínicas para acompanhar os percursos juvenis tomando suas vidas como expressão de nossa história. Em uma interlocução entre o projeto de extensão ESTAÇÃO PSI e o grupo de pesquisa Corpo, Arte e Clínica nos lançamos nesses mergulhos para criar superfícies na cidade. O Acompanhamento Juvenil (AJ) emerge como proposta no âmbito da prática da psicologia em extensão acadêmica no contexto de políticas públicas. Configura-se como uma prática, inspirada no Acompanhamento Terapêutico (AT), que busca estar com jovens para pensar a infração e o abandono nos processos de institucionalização vividos em medidas socioeducativas. O exercício de construção de novas relações dos jovens com a cidade evidencia o AJ como uma prática de análise das relações juvenis na rede que compõe as políticas públicas. Para tal tarefa, o diálogo com a cartografia e a esquizoanálise indicou três ferramentas conceituais: experimentar, escrever e cartografar. Os modos de escrever, produzidos pela equipe da psicologia através de um diário coletivo, enuncia a experimentação de percursos geográficos e existenciais e a análise de acompanhados e acompanhantes. Assim emerge o AJ como uma estratégia de intervenção clínica e institucional na intervenção juvenil.
id URGS_7f3e13e63f3f7c1081479b7c71fb6b42
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/53153
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str
spelling Carvalho, Julia Dutra deFonseca, Tania Mara Galli2012-07-24T01:34:10Z2012http://hdl.handle.net/10183/53153000852476Os afetos e efeitos gerados nos encontros com os jovens que cumprem medidas socioeducativas enunciam, no contemporâneo, algo por se fazer. Mergulhados nas curiosidades de um mundo ainda desconhecido para a psicologia, seguimos entre falas e gestos de jovens que carregam as marcas de uma violenta história brasileira. O medo que se cola ao corpo juvenil indica que nossa história, marcada pelo acolhimento e pelo abandono, é carregada nesses corpos que morrem tão cedo. Na tênue linha, entre controle e cuidado, desenhamos estratégias clínicas para acompanhar os percursos juvenis tomando suas vidas como expressão de nossa história. Em uma interlocução entre o projeto de extensão ESTAÇÃO PSI e o grupo de pesquisa Corpo, Arte e Clínica nos lançamos nesses mergulhos para criar superfícies na cidade. O Acompanhamento Juvenil (AJ) emerge como proposta no âmbito da prática da psicologia em extensão acadêmica no contexto de políticas públicas. Configura-se como uma prática, inspirada no Acompanhamento Terapêutico (AT), que busca estar com jovens para pensar a infração e o abandono nos processos de institucionalização vividos em medidas socioeducativas. O exercício de construção de novas relações dos jovens com a cidade evidencia o AJ como uma prática de análise das relações juvenis na rede que compõe as políticas públicas. Para tal tarefa, o diálogo com a cartografia e a esquizoanálise indicou três ferramentas conceituais: experimentar, escrever e cartografar. Os modos de escrever, produzidos pela equipe da psicologia através de um diário coletivo, enuncia a experimentação de percursos geográficos e existenciais e a análise de acompanhados e acompanhantes. Assim emerge o AJ como uma estratégia de intervenção clínica e institucional na intervenção juvenil.The affects and effects in meetings with young people who meet educacional measures set out in modern, something to be done. Plunged into a world of curiosities unknown to psychology, we talk and gestures from young people who carry the marks of a violent Brasilian history. The fear that sticks to the body indicates that our young history marked by acceptance and abandonment, is charged in these bodies that die soon. The thin line between control and care, design clinical strategies to track the paths youth take their lives as na expression of our history. In a dialogue between the Project and the extension ESTAÇÃO PSI research group Corpo, Arte e Clínica, launched in art and Practice these dives to create surfaces in the city. The Juvenile Monitoring (AJ) is emerging as proposed in the practice of psychology in academic extension in context of public police. Configures itself as a practice inspired by the Therapeutic Accompaniment (TA), which seeks to be with young people to think the offense and abandonment in the processes of institutionalization experienced in social and educacional measures. The exercise of building new relationships with the youth of the city shows the AJ as a practical analysis of the relationship network that juvenilesin public policy. For this task, the dialogue with cartography and schizoanalysis indicated three conceptual tools: experience, writing and mapping. The modes of writing, produced by the team of psychology though a collective diary, states experimenting with routes and geographical and existential analysis and companions followed. Thus emerges the AJ as aclinical intervention strategies and institutional intervention in youth.application/pdfporPolíticas públicasJovensJuvenile monitoringSocial psychologyPublic policyMergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e InstitucionalPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000852476.pdf000852476.pdfTexto completoapplication/pdf1184115http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/1/000852476.pdf0c157dc7808172a1eba9841ab6b1447fMD51TEXT000852476.pdf.txt000852476.pdf.txtExtracted Texttext/plain236594http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/2/000852476.pdf.txt70de1f1655f752f64940ffac903faafcMD52THUMBNAIL000852476.pdf.jpg000852476.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1129http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/3/000852476.pdf.jpge2c442ef69b82ac7959203162336b626MD5310183/531532018-10-15 07:55:50.622oai:www.lume.ufrgs.br:10183/53153Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T10:55:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
title Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
spellingShingle Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
Carvalho, Julia Dutra de
Políticas públicas
Jovens
Juvenile monitoring
Social psychology
Public policy
title_short Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
title_full Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
title_fullStr Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
title_full_unstemmed Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
title_sort Mergulhos de uma psicologia no acompanhamento juvenil : uma clínica porvir?
author Carvalho, Julia Dutra de
author_facet Carvalho, Julia Dutra de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Julia Dutra de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fonseca, Tania Mara Galli
contributor_str_mv Fonseca, Tania Mara Galli
dc.subject.por.fl_str_mv Políticas públicas
Jovens
topic Políticas públicas
Jovens
Juvenile monitoring
Social psychology
Public policy
dc.subject.eng.fl_str_mv Juvenile monitoring
Social psychology
Public policy
description Os afetos e efeitos gerados nos encontros com os jovens que cumprem medidas socioeducativas enunciam, no contemporâneo, algo por se fazer. Mergulhados nas curiosidades de um mundo ainda desconhecido para a psicologia, seguimos entre falas e gestos de jovens que carregam as marcas de uma violenta história brasileira. O medo que se cola ao corpo juvenil indica que nossa história, marcada pelo acolhimento e pelo abandono, é carregada nesses corpos que morrem tão cedo. Na tênue linha, entre controle e cuidado, desenhamos estratégias clínicas para acompanhar os percursos juvenis tomando suas vidas como expressão de nossa história. Em uma interlocução entre o projeto de extensão ESTAÇÃO PSI e o grupo de pesquisa Corpo, Arte e Clínica nos lançamos nesses mergulhos para criar superfícies na cidade. O Acompanhamento Juvenil (AJ) emerge como proposta no âmbito da prática da psicologia em extensão acadêmica no contexto de políticas públicas. Configura-se como uma prática, inspirada no Acompanhamento Terapêutico (AT), que busca estar com jovens para pensar a infração e o abandono nos processos de institucionalização vividos em medidas socioeducativas. O exercício de construção de novas relações dos jovens com a cidade evidencia o AJ como uma prática de análise das relações juvenis na rede que compõe as políticas públicas. Para tal tarefa, o diálogo com a cartografia e a esquizoanálise indicou três ferramentas conceituais: experimentar, escrever e cartografar. Os modos de escrever, produzidos pela equipe da psicologia através de um diário coletivo, enuncia a experimentação de percursos geográficos e existenciais e a análise de acompanhados e acompanhantes. Assim emerge o AJ como uma estratégia de intervenção clínica e institucional na intervenção juvenil.
publishDate 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-07-24T01:34:10Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/53153
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000852476
url http://hdl.handle.net/10183/53153
identifier_str_mv 000852476
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/1/000852476.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/2/000852476.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/53153/3/000852476.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0c157dc7808172a1eba9841ab6b1447f
70de1f1655f752f64940ffac903faafc
e2c442ef69b82ac7959203162336b626
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1797064978154389504