Resposta imune e desempenho de frangos de corte submetidos a variações dietéticas de vitamina E e selênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Isabel Cristina Mello da
Orientador(a): Ribeiro, Andrea Machado Leal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16303
Resumo: Com o objetivo de estudar a resposta imune em frangos de corte, foram realizados dois experimentos (EXP). No EXP1, níveis e fontes de selênio (inorgânica= SeFI e orgânica=SeFO) foram testados na ração de frangos de corte: 0,3 mg/kg SeFI; 0,3 mg/kg SI + 0,2 mg/kg SeFO; 0,5 mg/kg SeFI e 0,3 mg/kg SeFO. As aves foram vacinadas contra Doença Infecciosa da Bolsa (DIB), e inoculadas com SRBC, Adjuvante Completo de Freund e tuberculina aviária. Foram avaliados desempenho, imunidade humoral, através da pesquisa de anticorpos (Ac), e imunidade celular através de reação à tuberculina inoculada na barbela. Também foram avaliados pesos de baços e bolsas cloacais, diâmetro e depleção linfocitária das bolsas (DLB), leucócitos totais (LT) e seus subtipos, e relação heterófilo/linfócito (H/L). As aves foram expostas a estresse por calor cíclico dos 22 aos 42 dias. No EXP 2, foram suplementados 30, 65 e 100 mg/kg de Vitamina E (VE) na ração de frangos vacinados (VaCC) e não vacinados (NVaCC) contra coccidiose. Avaliou-se desempenho, imunidade humoral através da pesquisa de Ac contra Doença de New Castle (DNC), além do perfil hematológico, H/L, pesos de baços e bolsas, diâmetro de bolsas e DLB. Nas aves VaCC foi avaliada a reação celular cutânea à fitohemaglutinina frente aos níveis de VE testados. No EXP1, o uso de SeFO estimulou consumo de ração em todo período experimental e menor DLB foi observada. Com o uso de SeFI, observou-se títulos de Ac contra DIB e contra SRBC mais altos. O nível de 0,3 mg/kg de SeFO resultou em menor relação H/L, comparado a 0,3 mg/kg de SeFI. Imunidade celular, bolsas e baços não sofreram efeito dos tratamentos. No EXP 2, as aves VaCC consumindo 65 mg/kg de VE mostraram melhor GP no período total, menor H/L e maiores títulos de Ac contra DNC. As aves VaCC tiveram os menores pesos e diâmetros de bolsas, porém menor DLB, sem efeito dos níveis de VE. O perfil hematológico não mostrou-se afetado pelos níveis de VE usados. O nível 65 mg/kg de VE mostrou reação celular mais duradoura nas aves vacinadas contra coccidiose. Os EXP mostraram que tanto a forma de selênio quanto os níveis de vitamina E podem modular a resposta imune de aves.
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As aves foram expostas a estresse por calor cíclico dos 22 aos 42 dias. No EXP 2, foram suplementados 30, 65 e 100 mg/kg de Vitamina E (VE) na ração de frangos vacinados (VaCC) e não vacinados (NVaCC) contra coccidiose. Avaliou-se desempenho, imunidade humoral através da pesquisa de Ac contra Doença de New Castle (DNC), além do perfil hematológico, H/L, pesos de baços e bolsas, diâmetro de bolsas e DLB. Nas aves VaCC foi avaliada a reação celular cutânea à fitohemaglutinina frente aos níveis de VE testados. No EXP1, o uso de SeFO estimulou consumo de ração em todo período experimental e menor DLB foi observada. Com o uso de SeFI, observou-se títulos de Ac contra DIB e contra SRBC mais altos. O nível de 0,3 mg/kg de SeFO resultou em menor relação H/L, comparado a 0,3 mg/kg de SeFI. Imunidade celular, bolsas e baços não sofreram efeito dos tratamentos. No EXP 2, as aves VaCC consumindo 65 mg/kg de VE mostraram melhor GP no período total, menor H/L e maiores títulos de Ac contra DNC. As aves VaCC tiveram os menores pesos e diâmetros de bolsas, porém menor DLB, sem efeito dos níveis de VE. O perfil hematológico não mostrou-se afetado pelos níveis de VE usados. O nível 65 mg/kg de VE mostrou reação celular mais duradoura nas aves vacinadas contra coccidiose. Os EXP mostraram que tanto a forma de selênio quanto os níveis de vitamina E podem modular a resposta imune de aves.In order to study the immune response in broilers two experiments (EXP) were conducted. In EXP 1, the following selenium levels and sources (inorganic= ISSe and organic= OSSe) were tested: 0,3 mg/kg ISSe; 0,3 mg/kg ISSe + 0,2 mg/kg OSSe; 0,5 mg/kg ISSe and 0,3 mg/kg OSSe. Birds were vaccinated against Infectious Bursal Disease (IBD) and inoculated SRBC, Freund´s Complete Adjuvant and avian tuberculin. The evaluated responses were humoral immunity through antibody analysis (Ab), and cellular immunity through inoculated tuberculin reaction on the wattle. Also were evaluated spleen and bursa weights, bursa diameter and lymphocytary bursa depletion (LBD), total leucocytes (TL) and subtypes, and heterofil/linphocyte ratio (H/L). Birds were exposed to a ciclic heat stress program from 22 to 42 days. In EXP 2, birds were supplemented with 30, 65 and 100 mg/kg of vitamin E (VE) in the diet and were vaccinated (VaCC) and non vaccinated (NVaCC) against coccidiosis. Performance, humoral immunity through Ab analysis against New Castle Disease (NCD), blood analysis, TL and subtypes, H/L ratio, spleen and bursa weights, bursa diameter and LBD were evaluated. For VaCC birds cellular reaction to fitohemaglutinin was evaluated face to VE levels tested. In EXP1, the use of OSSe estimulated feed consumption during whole experimental period and lower LDB was observed. The use of ISSe increased Ab titles against IBD and SRBC. The 0,3 mg/kg OSSe level resulted in lower H/L ratio as compared to 0,3 mg/kg ISSe. Cellular immunity, bursas and spleen were no affected by treatments. In EXP 2, VaCC birds consuming 65 mg/kg of VE showed better WG in total period, lower H/L ratio and the greatest Ab tittles against NCD. VaCC birds had lower bursa weights and diameters but lower LDB also, without effect of VE levels. The blood analysis was not affected by VE levels. The 65 mg/kg of VE level showed the most persistent cellular reaction in VACC birds. The experiments showed that both Selenium source and Vitamin E levels can modulate the immune response in birds.application/pdfporProdução animalFrango de corteNutricao animalDietaResposta imune e desempenho de frangos de corte submetidos a variações dietéticas de vitamina E e selênioImmune response and performance of broilers submitted to dietetic variations of vitamin E and selenium info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000699857.pdf.txt000699857.pdf.txtExtracted Texttext/plain235296http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16303/2/000699857.pdf.txtba83187ef0b648b727a00909b91a3951MD52ORIGINAL000699857.pdf000699857.pdfTexto completoapplication/pdf4523456http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16303/1/000699857.pdfcdfb9b0a076a30ad315755178984ecbaMD51THUMBNAIL000699857.pdf.jpg000699857.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1176http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/16303/3/000699857.pdf.jpga081d610c981692bc1dbe523fa401775MD5310183/163032021-11-20 06:11:32.782634oai:www.lume.ufrgs.br:10183/16303Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-11-20T08:11:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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