As jornadas de junho/2013, Porto Alegre/RS: os movimentos sociais e as formas simbólicas na formação de territórios dissidentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Magno Carvalho de
Orientador(a): Medeiros, Rosa Maria Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181036
Resumo: Os movimentos sociais, possuidores de identidade coletiva, podem, a partir da apropriação de espaços representativos do status quo, ou seja, com estruturas pertencentes ao poder instituído, formar territórios dissidentes. Dessa forma, os movimentos sociais, enquanto prática sócio-espacial, tornam-se agentes modeladores do espaço, uma vez que as práticas insurgentes possuem força e pressão para reorganizá-lo. O protagonismo cidadão pode constituir territórios dissidentes, ou seja, espaços apropriados pela autogestão e pela autonomia individual e coletiva, críticos do status quo, da verticalização, da hetoronomia e do poder instituído; percursor de uma sociedade pautada pela horizontalidade com a implantação do poder instituinte. Como metodologia, utilizou-se a pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionários, pesquisa bibliográfica e em campo, interpretados à luz da dialética e valendo-se da análise de discurso. Considerando os espaços simbólicos, representativos de um poder verticalizado, da Praça da Matriz, do Largo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Praça Montevidéu) e a região onde está localizada a sede do Jornal Zero Hora, ou seja, a Avenida Ipiranga, as ações promovidas durante a primeira fase das Jornadas de Junho de 2013 e, ainda, o discurso dos entrevistados, entende-se que os movimentos sociais, ao criticarem o sistema vigente e ao defenderem uma nova organização social, podem, a partir da apropriação do espaço e durante sua ação, formar territórios dissidentes.
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