Se essa rua fosse minha : produção de subjetividade na experiência cotidiana das mulheres na cidade
Ano de defesa: | 2019 |
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Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/10183/219130 |
Resumo: | A presente dissertação dedica-se a investigar a articulação corpo-cidade e como esta acontece cotidianamente a partir do recorte de gênero: que cidade é essa, afinal, que se apresenta para as mulheres? Que forças concorrem para que as mulheres se subjetivem de determinadas maneiras e quais os caminhos alternativos para que elas possam melhor se apropriar do espaço urbano? São questões que este trabalho busca responder através de uma aproximação transdisciplinar, ao abordar a cidade em sua dimensão concreta e metafórica e adotar o feminismo interseccional como fio condutor para o debate. Utilizando-se do método cartográfico, as ferramentas investigativas forjaram-se ao longo do percurso, entre as quais se destacam os diários de campo elaborados junto à Ocupação de Mulheres Mirabal e obras artísticas que atuam como disparadoras das questões aqui pesquisadas, em especial aquelas que utilizam o corpo das mulheres como território de confrontação. A partir do entendimento dos planos macro e micropolítico como fios que se entretecem na mesma trama, são apontadas iniciativas de mulheres que exercem um movimento de resistência no jogo do poder e contribuem, assim, para a construção de uma sociedade mais sensível às questões de gênero. Destaca-se, ainda, a potência da produção do comum, pautado em um conjunto de práticas que acenam para novos modos de sensibilidade e processos de singularização ao se oporem ao regime hegemônico da máquina de produção de subjetividade. |
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Ghiggi, JanaínaPaulon, Simone Mainieri2021-03-19T04:18:53Z2019http://hdl.handle.net/10183/219130001123399A presente dissertação dedica-se a investigar a articulação corpo-cidade e como esta acontece cotidianamente a partir do recorte de gênero: que cidade é essa, afinal, que se apresenta para as mulheres? Que forças concorrem para que as mulheres se subjetivem de determinadas maneiras e quais os caminhos alternativos para que elas possam melhor se apropriar do espaço urbano? São questões que este trabalho busca responder através de uma aproximação transdisciplinar, ao abordar a cidade em sua dimensão concreta e metafórica e adotar o feminismo interseccional como fio condutor para o debate. Utilizando-se do método cartográfico, as ferramentas investigativas forjaram-se ao longo do percurso, entre as quais se destacam os diários de campo elaborados junto à Ocupação de Mulheres Mirabal e obras artísticas que atuam como disparadoras das questões aqui pesquisadas, em especial aquelas que utilizam o corpo das mulheres como território de confrontação. A partir do entendimento dos planos macro e micropolítico como fios que se entretecem na mesma trama, são apontadas iniciativas de mulheres que exercem um movimento de resistência no jogo do poder e contribuem, assim, para a construção de uma sociedade mais sensível às questões de gênero. Destaca-se, ainda, a potência da produção do comum, pautado em um conjunto de práticas que acenam para novos modos de sensibilidade e processos de singularização ao se oporem ao regime hegemônico da máquina de produção de subjetividade.This dissertation is dedicated to investigate the body-city articulation and how it happens daily from the gender perspective: which city is this, after all, that presents itself to women? What forces compete for women to subjectify themselves in certain ways and what are the alternative ways for them to better appropriate urban space? These are questions that this paper seeks to answer through a transdisciplinary approach, by addressing the city in its concrete and metaphorical dimension and adopting intersectional feminism as the guiding thread for the debate. Using the cartographic method, the investigative tools were forged along the way, among which stands out the field diaries prepared with the Occupation of Mirabal Women and artistic works that act as triggers of the questions researched here, especially those that use women's bodies as a territory of confrontation. From the understanding of the macro and micropolitical planes as threads that intertwine in the same plot, women initiatives that exert a resistance movement in the power game are pointed out and thus contribute to the construction of a society more sensitive to gender issues. Also it is stressed that power of the production of the common, based on a set of practices that point to new modes of sensibility and singularization processes by opposing the hegemonic regime of the subjectivity production machine.application/pdfporSubjetividadeMulheresCidadeCorpoPsicologia socialCitySubjectivityWomenProduction of the commonSe essa rua fosse minha : produção de subjetividade na experiência cotidiana das mulheres na cidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e InstitucionalPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001123399.pdf.txt001123399.pdf.txtExtracted Texttext/plain150728http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219130/2/001123399.pdf.txtef0701da2e13fda35ade95ff1e3204fdMD52ORIGINAL001123399.pdfTexto completoapplication/pdf2316430http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219130/1/001123399.pdfe4f14b67a9a6b43b08733f74912db4fdMD5110183/2191302021-05-07 04:38:27.683281oai:www.lume.ufrgs.br:10183/219130Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T07:38:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A presente dissertação dedica-se a investigar a articulação corpo-cidade e como esta acontece cotidianamente a partir do recorte de gênero: que cidade é essa, afinal, que se apresenta para as mulheres? Que forças concorrem para que as mulheres se subjetivem de determinadas maneiras e quais os caminhos alternativos para que elas possam melhor se apropriar do espaço urbano? São questões que este trabalho busca responder através de uma aproximação transdisciplinar, ao abordar a cidade em sua dimensão concreta e metafórica e adotar o feminismo interseccional como fio condutor para o debate. Utilizando-se do método cartográfico, as ferramentas investigativas forjaram-se ao longo do percurso, entre as quais se destacam os diários de campo elaborados junto à Ocupação de Mulheres Mirabal e obras artísticas que atuam como disparadoras das questões aqui pesquisadas, em especial aquelas que utilizam o corpo das mulheres como território de confrontação. A partir do entendimento dos planos macro e micropolítico como fios que se entretecem na mesma trama, são apontadas iniciativas de mulheres que exercem um movimento de resistência no jogo do poder e contribuem, assim, para a construção de uma sociedade mais sensível às questões de gênero. Destaca-se, ainda, a potência da produção do comum, pautado em um conjunto de práticas que acenam para novos modos de sensibilidade e processos de singularização ao se oporem ao regime hegemônico da máquina de produção de subjetividade. |
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