Efeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lenz, Maria do Carmo Sfreddo
Orientador(a): Martinez, Denis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10329
Resumo: Objetivo: Investigar o efeito de se distinguir a pressão arterial noturna da pressão arterial no sono pelo registro simultâneo da monitorização ambulatorial da pressão arterial e da polissonografia. Métodos: Recrutaram-se 36 pacientes, 29 homens e 7 mulheres, com suspeita de síndrome das apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), encaminhados à clínica do sono para investigação diagnóstica e que concordaram usar o monitor ambulatorial de pressão arterial (MAPA) Spacelabs 90207 ABP durante a polissonografia (PSG). A média de idade dos indivíduos era 45 ± 11 anos; o índice de massa corporal (IMC), 30,8 ± 5,4 Kg/m2; o índice de apnéias e hipopnéias, 35 ± 29 AH/h. Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono.
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Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono.Objective: Investigate the effect of distinguishing nighttime and sleep on nocturnal blood pressure results in ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Methods: We recruited 36 patients, 28 male, with suspected OSAHS attending a sleep clinic for diagnostic polysomnography (PSG) and who agreed to wear a Spacelabs 90207 ABP monitor during PSG. Their mean age was 45±11 years; body mass index (BMI), 30.8±5.4 kg/m2; apnea-hypopnea index (AHI), 35±29 AH/h; 13 had history of hypertension. A microphone attached to the ABP monitor recorded its sounds in the polygraph and allowed to classify each ABPM measurement as being made in electrographically-determined wake (e-wake) or sleep state (e-sleep). Results: Patients were asleep during (mean±SD) 61±24% (range 0 to 100%) of the 14±1 nighttime BP measurements. Systolic and diastolic ABPM readings were significantly higher during e-wake (121±12 / 73±9 mm Hg) than during total nighttime (119±11/70±8 m Hg) and e-sleep (116±13 / 68±9 mm Hg). Based on nighttime measurements 22 patients (61%) had nocturnal hypertension. Based on measurements made during e-sleep, nocturnal hypertension was diagnosed in 12 patients (33%; chisquare= 5.54; p= 0.018). A multiple linear regression model showed that the percentage of measurements made in e-sleep was the only variable that significantly explained the difference between nighttime and e-sleep BP figures, when controlling for gender, age, BMI, AHI, and lowest SaO2. Conclusion: During ABPM, nighttime BP readings are higher than during e-sleep and this changes dipping and nocturnal hypertension classification.application/pdfporApneia obstrutiva do sonoAmbulatory blood pressure monitoringSleepNocturnal hypertensionNocturnal blood pressure dippingSleep apneaEfeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina : PneumologiaPorto Alegre, BR-RS2006doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000595942.pdf000595942.pdfTexto completoapplication/pdf756462http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10329/1/000595942.pdf443bce2b6a55890c413bb3f45bc1dd58MD51TEXT000595942.pdf.txt000595942.pdf.txtExtracted Texttext/plain172148http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10329/2/000595942.pdf.txt4f51859e648db860bbf7afba566682fbMD52THUMBNAIL000595942.pdf.jpg000595942.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1147http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10329/3/000595942.pdf.jpg30478859513fb0c474937b76f8a5720bMD5310183/103292018-10-15 08:42:13.791oai:www.lume.ufrgs.br:10183/10329Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T11:42:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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