Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: González, Marina
Orientador(a): Limberger, Renata Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188677
Resumo: A Cannabis sativa L. dá origem a substância ilícita mais utilizada e traficada do mundo, a maconha. Compreende-se por maconha as partes aéreas da planta ecas, prensadas, preparadas como mistura para fumar. Atualmente, Cannabis sativa L. responde por 183 milhões dos usuários ativos, estando em primeiro lugar no ranking de tipos de drogas em uso no mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 4% dos adolescentes e 6% dos adultos já tenha feito uso da droga. Tão preocupante quanto os dados sociais, o tráfico de maconha é amplamente difundido em todos os continentes. Em 2014, o Departamento da Polícia Federal (DPF) apreendeu mais de 200 toneladas de maconha em território nacional. A produção da droga profissionalizou-se, necessitando que a força policial e a ciência forense investissem em metodologias capazes de rastrear a sua origem. Objetivos: analisar o perfil químico de amostras de canábis e de maconha apreendidas pela Polícia Federal e análise de seus possíveis diluentes por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier com acessório de Refletância Total Atenuada (FTIR-ATR) com aplicação de métodos não supervisionados de quimiometria no agrupamento e comparação dos resultados pelo software ChemoStat®. Métodos: as amostras foram trituradas e analisadas em triplicata diretamente no infravermelho, realizando background a cada amostra. Os espectros de infravermelho foram normalizados e foram feitas comparações entre amostras de canábis, maconha, canábis misturada aos diluentes e diluentes isolados, vendo suas semelhanças e diferenças químicas. Resultados: foi possível separar as amostras de canábis indoor e outdoor e diferenciar essas das amostras de maconha e a análise de diluentes complementou os achados quimiométricos, contribuindo para o agrupamento de amostras que inicialmente não se separavam. Conclusões: a metodologia de FTIR-ATR foi capaz de fornecer informações para o agrupamento das amostras por HCA e PCA, abrindo precedente na pesquisa em ciência forense sobre as diferenças entre canábis e maconha e para busca de diluentes e adulterantes nas amostras de maconha.
id URGS_f4940f479db05adbf2bab878a95df753
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188677
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str
spelling González, MarinaLimberger, Renata PereiraOrtiz, Rafael Scorsatto2019-02-12T02:33:28Z2018http://hdl.handle.net/10183/188677001085780A Cannabis sativa L. dá origem a substância ilícita mais utilizada e traficada do mundo, a maconha. Compreende-se por maconha as partes aéreas da planta ecas, prensadas, preparadas como mistura para fumar. Atualmente, Cannabis sativa L. responde por 183 milhões dos usuários ativos, estando em primeiro lugar no ranking de tipos de drogas em uso no mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 4% dos adolescentes e 6% dos adultos já tenha feito uso da droga. Tão preocupante quanto os dados sociais, o tráfico de maconha é amplamente difundido em todos os continentes. Em 2014, o Departamento da Polícia Federal (DPF) apreendeu mais de 200 toneladas de maconha em território nacional. A produção da droga profissionalizou-se, necessitando que a força policial e a ciência forense investissem em metodologias capazes de rastrear a sua origem. Objetivos: analisar o perfil químico de amostras de canábis e de maconha apreendidas pela Polícia Federal e análise de seus possíveis diluentes por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier com acessório de Refletância Total Atenuada (FTIR-ATR) com aplicação de métodos não supervisionados de quimiometria no agrupamento e comparação dos resultados pelo software ChemoStat®. Métodos: as amostras foram trituradas e analisadas em triplicata diretamente no infravermelho, realizando background a cada amostra. Os espectros de infravermelho foram normalizados e foram feitas comparações entre amostras de canábis, maconha, canábis misturada aos diluentes e diluentes isolados, vendo suas semelhanças e diferenças químicas. Resultados: foi possível separar as amostras de canábis indoor e outdoor e diferenciar essas das amostras de maconha e a análise de diluentes complementou os achados quimiométricos, contribuindo para o agrupamento de amostras que inicialmente não se separavam. Conclusões: a metodologia de FTIR-ATR foi capaz de fornecer informações para o agrupamento das amostras por HCA e PCA, abrindo precedente na pesquisa em ciência forense sobre as diferenças entre canábis e maconha e para busca de diluentes e adulterantes nas amostras de maconha.Cannabis sativa L. gives rise to the world's most widely used and trafficked illicit substance, marijuana. It is understood that marijuana is the aerial parts of the plant dried, pressed, prepared as a smoking mixture. Currently, Cannabis sativa L. accounts for 183 million active users, ranking first in the types of drugs in u se. In Brazil, it is estimated that about 4% of adolescents and 6% of adults have already used this drug. As worrying as social data, marijuana trafficking is widespread on every continent. In 2014, the Federal Police Department (FPD) seized more than 200 tons of marijuana in Brazil. The production of the drug professionalized itself, necessitating that police force and the forensic science continue investing in methodologies able to trace their origins. Proposes: analyze the chemical profile of cannabis and marijuana samples seized by the Federal Police and to investigate their possible diluents by Fourier transform infrared spectroscopy with attenuated total reflectance (FTIR-ATR) with unsupervised methods of chemometrics in clusters and comparison of results with ChemoStat® Methods: the samples were ground and analyzed in triplicate directly in the infrared, performing background to each sample. Infrared spectra were normalized and comparisons were made between samples of cannabis, marijuana, cannabis mixed with diluents and isolated diluents, seeing their similarities and chemical differences. Results: it was possible to separate indoor and outdoor cannabis samples and to differentiate them from marijuana samples; diluents analysis complemented the chemometric findings, contributing to the grouping of samples that did not initially separate. Conclusions: FTIR-ATR methodology was able to provide information for clustering of samples by HCA and PCA, setting a precedent in forensic science research on the differences between cannabis and marijuana and for the search for diluents and adulterants in marijuana samples.application/pdfporCannabisInfravermelhoQuimiometriaCannabis sativa LMarijuanaInfraredFTIR-ATRChemical profilingPerfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de FarmáciaPrograma de Pós-Graduação em Ciências FarmacêuticasPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001085780.pdf.txt001085780.pdf.txtExtracted Texttext/plain112070http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188677/2/001085780.pdf.txt161b1e8ceba8b2e995d65ac52cd9b968MD52ORIGINAL001085780.pdfTexto completoapplication/pdf1571035http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188677/1/001085780.pdfc5d7844f0e6b3077f33b5ee3e013f03eMD5110183/1886772022-10-05 05:00:29.013oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188677Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-10-05T08:00:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
title Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
spellingShingle Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
González, Marina
Cannabis
Infravermelho
Quimiometria
Cannabis sativa L
Marijuana
Infrared
FTIR-ATR
Chemical profiling
title_short Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
title_full Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
title_fullStr Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
title_full_unstemmed Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
title_sort Perfil químico de amostras de canábis apreendidas no Estado do Rio Grande do Sul
author González, Marina
author_facet González, Marina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv González, Marina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Limberger, Renata Pereira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Ortiz, Rafael Scorsatto
contributor_str_mv Limberger, Renata Pereira
Ortiz, Rafael Scorsatto
dc.subject.por.fl_str_mv Cannabis
Infravermelho
Quimiometria
topic Cannabis
Infravermelho
Quimiometria
Cannabis sativa L
Marijuana
Infrared
FTIR-ATR
Chemical profiling
dc.subject.eng.fl_str_mv Cannabis sativa L
Marijuana
Infrared
FTIR-ATR
Chemical profiling
description A Cannabis sativa L. dá origem a substância ilícita mais utilizada e traficada do mundo, a maconha. Compreende-se por maconha as partes aéreas da planta ecas, prensadas, preparadas como mistura para fumar. Atualmente, Cannabis sativa L. responde por 183 milhões dos usuários ativos, estando em primeiro lugar no ranking de tipos de drogas em uso no mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 4% dos adolescentes e 6% dos adultos já tenha feito uso da droga. Tão preocupante quanto os dados sociais, o tráfico de maconha é amplamente difundido em todos os continentes. Em 2014, o Departamento da Polícia Federal (DPF) apreendeu mais de 200 toneladas de maconha em território nacional. A produção da droga profissionalizou-se, necessitando que a força policial e a ciência forense investissem em metodologias capazes de rastrear a sua origem. Objetivos: analisar o perfil químico de amostras de canábis e de maconha apreendidas pela Polícia Federal e análise de seus possíveis diluentes por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier com acessório de Refletância Total Atenuada (FTIR-ATR) com aplicação de métodos não supervisionados de quimiometria no agrupamento e comparação dos resultados pelo software ChemoStat®. Métodos: as amostras foram trituradas e analisadas em triplicata diretamente no infravermelho, realizando background a cada amostra. Os espectros de infravermelho foram normalizados e foram feitas comparações entre amostras de canábis, maconha, canábis misturada aos diluentes e diluentes isolados, vendo suas semelhanças e diferenças químicas. Resultados: foi possível separar as amostras de canábis indoor e outdoor e diferenciar essas das amostras de maconha e a análise de diluentes complementou os achados quimiométricos, contribuindo para o agrupamento de amostras que inicialmente não se separavam. Conclusões: a metodologia de FTIR-ATR foi capaz de fornecer informações para o agrupamento das amostras por HCA e PCA, abrindo precedente na pesquisa em ciência forense sobre as diferenças entre canábis e maconha e para busca de diluentes e adulterantes nas amostras de maconha.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-12T02:33:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/188677
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001085780
url http://hdl.handle.net/10183/188677
identifier_str_mv 001085780
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188677/2/001085780.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188677/1/001085780.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 161b1e8ceba8b2e995d65ac52cd9b968
c5d7844f0e6b3077f33b5ee3e013f03e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1797065116858974208