Estética do frio, uma ontologia visual : ensaio-viagem sobre o ser gaúcho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Guilherme Reolon de
Orientador(a): Avancini, José Augusto Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202052
Resumo: Gaúchos são identificados como um povo com singularidades e diferenças marcantes: sul-rio-grandenses são, antes, gauchos e, depois, brasileiros. O solo e o clima contribuem para esta construção identitária (COSTANTIN, 2004; REOLON, 2008). Neste sentido, o músico e escritor Vitor Ramil destaca da importância de uma “estética do frio”, que caracterizaria este espaço e sua cultura. O frio, definidor do gaúcho (como sinônimo de sul-rio-grandense), produziria, segundo o autor, uma metáfora definidora, principalmente porque toca a todos os habitantes do Rio Grande do Sul, em sua heterogeneidade, um povo de pampa e serra, de indígenas nativos e imigrantes, rural e urbano, de neve e minuano. Este trabalho tem como objetivo principal analisar a “estética do frio”, tal como esboçada teoricamente por Ramil, e a materialização desta noção em seu trabalho artístico – literário e musical. Tal macro análise servirá para, como objetivo específico, investigar a identidade gaúcha, através das características da Estética do Frio apontadas por Ramil e dos artistas e/ou movimentos artísticos que a influenciaram, bem como através de artistas gaúchos ou que retrataram o gaúcho ou o gauchismo. Tal análise investigará também se a Estética do Frio se aplica a outros artistas e/ou outras manifestações artísticas, e acontecerá a partir dos conceitos de estilo, identidade, fantasia e identificação – ancorados na teoria psicanalítica (Freud-Lacan) – por meio de uma conjugação dos métodos genealógico e etnográfico, associados ao ensaio-como-forma.
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