David Hume e os ensaios sobre a felicidade : teoria das paixões aplicada às filosofias morais
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
|
Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9499 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo oferecer uma interpretação original dos ensaios XV, XVI, XVII e XVIII, escritos e publicados pelo filósofo escocês David Hume (1711– 1776) na obra intitulada Ensaios morais, políticos e literários (1742). Para tanto, abordam-se não apenas os ensaios, mas outros textos do mesmo autor, que contêm os elementos da sua filosofia e os esclarecem, além da consulta aos textos dos estudiosos desses ensaios e da filosofia de Hume em geral. O trabalho é dividido em três momentos. O primeiro aborda o projeto filosófico de Hume de uma maneira geral, explorando os aspectos mais importantes da sua filosofia, que dizem respeito às teorias do conhecimento, paixões e moral; o segundo realiza a interpretação detalhada dos ensaios sobre os filósofos, o foco principal desta pesquisa, e, finalmente, o terceiro consiste no debate com alguns intérpretes, onde procuro defender e demonstrar a minha interpretação. Hume escreveu esses ensaios na primeira pessoa e cada um deles está associado a uma escola filosófica Antiga. Essas escolas adotam princípios morais distintos e até antagônicos. Tendo escrito esses ensaios na primeira pessoa, Hume parece defender o que diz. Isso leva a um resultado intrigante, porque aparentemente não há como conciliar os princípios pertinentes a cada escola. É necessário esclarecer a diferença entre a proposta filosófica humiana e as propostas morais das seitas. Nesse sentido, não vemos esses ensaios como sem importância em todo o trabalho do filósofo escocês. Pelo contrário, são ensaios que ajudam, uma vez adequadamente interpretados, a esclarecer os imbróglios interpretativos dessa filosofia. A tradição não se entende com relação ao significado desses ensaios, muito menos consegue definir com clareza as pretensões de Hume. A dificuldade de os entender adequadamente é proporcional à dificuldade de interpretar a filosofia de Hume na totalidade. Três tendências de interpretação prevalecem sobre a filosofia de Hume: uma com viés cético, outra naturalista e uma terceira que procura conciliar às duas primeiras. Essas tendências podem ser identificadas em certa medida nos ensaios objetos do nosso estudo, cujos resultados procuram contribuir com a cultura filosófica universal, a partir dos temas que suscita, e com a compreensão acerca de uma das mais importantes filosofias da história da humanidade. |
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2021-01-20T16:53:23Z2021-01-20T16:53:23Z2020-09-25Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2021-01-20T16:53:23Z No. of bitstreams: 1 Roni Ederson Krause de Oliveira_.pdf: 1888805 bytes, checksum: 8e30e02a240e3be70db9fc2b38192ed0 (MD5)Made available in DSpace on 2021-01-20T16:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roni Ederson Krause de Oliveira_.pdf: 1888805 bytes, checksum: 8e30e02a240e3be70db9fc2b38192ed0 (MD5) Previous issue date: 2020-09-25Esta tese tem como objetivo oferecer uma interpretação original dos ensaios XV, XVI, XVII e XVIII, escritos e publicados pelo filósofo escocês David Hume (1711– 1776) na obra intitulada Ensaios morais, políticos e literários (1742). Para tanto, abordam-se não apenas os ensaios, mas outros textos do mesmo autor, que contêm os elementos da sua filosofia e os esclarecem, além da consulta aos textos dos estudiosos desses ensaios e da filosofia de Hume em geral. O trabalho é dividido em três momentos. O primeiro aborda o projeto filosófico de Hume de uma maneira geral, explorando os aspectos mais importantes da sua filosofia, que dizem respeito às teorias do conhecimento, paixões e moral; o segundo realiza a interpretação detalhada dos ensaios sobre os filósofos, o foco principal desta pesquisa, e, finalmente, o terceiro consiste no debate com alguns intérpretes, onde procuro defender e demonstrar a minha interpretação. Hume escreveu esses ensaios na primeira pessoa e cada um deles está associado a uma escola filosófica Antiga. Essas escolas adotam princípios morais distintos e até antagônicos. Tendo escrito esses ensaios na primeira pessoa, Hume parece defender o que diz. Isso leva a um resultado intrigante, porque aparentemente não há como conciliar os princípios pertinentes a cada escola. É necessário esclarecer a diferença entre a proposta filosófica humiana e as propostas morais das seitas. Nesse sentido, não vemos esses ensaios como sem importância em todo o trabalho do filósofo escocês. Pelo contrário, são ensaios que ajudam, uma vez adequadamente interpretados, a esclarecer os imbróglios interpretativos dessa filosofia. A tradição não se entende com relação ao significado desses ensaios, muito menos consegue definir com clareza as pretensões de Hume. A dificuldade de os entender adequadamente é proporcional à dificuldade de interpretar a filosofia de Hume na totalidade. Três tendências de interpretação prevalecem sobre a filosofia de Hume: uma com viés cético, outra naturalista e uma terceira que procura conciliar às duas primeiras. Essas tendências podem ser identificadas em certa medida nos ensaios objetos do nosso estudo, cujos resultados procuram contribuir com a cultura filosófica universal, a partir dos temas que suscita, e com a compreensão acerca de uma das mais importantes filosofias da história da humanidade.This thesis objective to offer an original interpretation of essays XV, XVI, XVII and XVIII, written and published by the Scottish philosopher David Hume (1711-1776) in the work entitled Moral, political and literary essays (1742). Therefore, we approach not only the essays themselves, but other texts by the same author, which contain the elements of his philosophy and clarify them, in addition to consulting the texts of the scholars of these essays and Hume's philosophy in general. The work is divided into three moments. The first deals with Hume's philosophical project in general, exploring the most important aspects of his philosophy, which concern the theories of knowledge, passions and morals; the second performs a detailed interpretation of the essays on the philosophers, the main focus of this research, and finally, the third consists of the debate with some interpreters, where I try to defend and demonstrate my interpretation. Hume wrote these essays in the first person and each of them is associated with an Ancient philosophical school. But these schools adopt distinct and even antagonistic moral principles. Having written these essays in the first person, Hume seems to defend what he says. But this leads to an intriguing result, because apparently there is no way to reconcile the principles pertinent to each school. It is necessary to clarify the difference between the Humean philosophical proposal and the moral proposals of the sects. In this sense, we do not see these essays as unimportant in all of the Scottish philosopher's work. On the contrary, they are essays that help, once properly interpreted, to clarify the interpretative imbroglios of this philosophy. Tradition does not understand the meaning of these essays, much less manages to clearly define Hume's claims. The difficulty of understanding them properly is proportional to the difficulty of interpreting Hume's philosophy as a whole. Three trends of interpretation prevail over Hume's philosophy: one with skeptical bias, another naturalist and a third that seeks to reconcile the first two. These trends can be identified to some extent in the essays object of our study, whose results seek to contribute to the universal philosophical culture, based on the themes it raises and with the understanding of one of the most important philosophies in human history.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOliveira, Roni Ederson Krause dehttp://lattes.cnpq.br/3061094734321137http://lattes.cnpq.br/5936730831586107Brito, Adriano Naves deUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUnisinosBrasilEscola de HumanidadesDavid Hume e os ensaios sobre a felicidade : teoria das paixões aplicada às filosofias moraisACCNPQ::Ciências Humanas::FilosofiaNaturezaPaixõesRazãoFilosofia moralNaturePassionsReasonMoral philosophyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9499info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALRoni Ederson Krause de Oliveira_.pdfRoni Ederson Krause de Oliveira_.pdfapplication/pdf1888805http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9499/1/Roni+Ederson+Krause+de+Oliveira_.pdf8e30e02a240e3be70db9fc2b38192ed0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9499/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/94992021-01-20 13:54:17.223oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9499Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2021-01-20T16:54:17Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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