Percepção de representantes da imprensa escrita de São Paulo a respeito da humanização dos servidores de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Concilia Aparecida Ortona Vicentini
Orientador(a): Paulo Antonio de Carvalho Fortes
Banca de defesa: Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo, Leocir Pessini
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Saúde Pública
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.6.2010.tde-13102010-092806
Resumo: Introdução No Brasil, iniciativas de humanização no atendimento em saúde podem ser identificadas desde a década de 1990, mas ganham vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH, de 2001), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH, 2003), cujas metas incluem, entre outras, diminuição das filas, acolhimento ao usuário e melhora nos processos de comunicação. Objetivo geral Identificar e analisar, à luz da Bioética, a percepção de alguns representantes da imprensa escrita de São Paulo sobre a humanização dos serviços da saúde. Métodos Pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, baseada em entrevistas semi-estruturadas. A interpretação do material coletado seguiu ensinamentos da análise de conteúdo, utilizando-se ainda técnica inspirada no discurso do sujeito coletivo. O referencial teórico de análise correspondeu a autores que escrevem sobre modelos bioéticos, em especial, Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados e Discussão /Considerações finais Na conceituação de humanização os participantes consideram relevantes aspectos como estrutura adequada para o atendimento, atendimento integral (holístico), e boa relação médico/paciente, dando pouca importância à autonomia do paciente. A maioria dos participantes afirmou que há diferenças entre humanização prestada no âmbito público e particular de saúde. Nenhum dos voluntários mencionou conhecer uma política governamental estruturada sobre humanização
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