Características biométricas ao nascimento, de filhos de mulheres adultas jovens, em um município de elevado índice de desenvolvimento humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Priscila Vitor Alves Ferreira Freires
Orientador(a): Cláudio Leone
Banca de defesa: Ciro João Bertoli, Carmen Simone Grilo Diniz, Viviane Gabriela Nascimento
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Saúde Pública
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.6.2021.tde-13102021-090735
Resumo: Introdução: Após o nascimento de um bebê, são realizadas medidas antropométricas, como peso, comprimento e perímetro cefálico. Especificamente o peso de nascimento é considerado como diretamente relacionado às características do futuro crescimento e desenvolvimento da criança. A partir de referenciais já publicados, de acordo com a Idade Gestacional (IG), esses parâmetros antropométricos são avaliados como adequados ou não e podem ser importantes preditores da saúde e dos cuidados que o recém-nascido (RN) irá demandar. Há mais de meio século, curvas referenciais de crescimento têm sido propostas e utilizadas. Atualmente, estão entre as mais utilizadas a proposta por Fenton e Kim e a produzida pelo estudo INTERGROWTH-21st. Na literatura encontra-se uma diversidade de estudos comparando essas curvas de crescimento, analisando sua adequação. Partindo dessas premissas e visando contribuir para este tipo de análise e discussão acerca dos referenciais de crescimento intrauterino, mormente para os recém-nascidos de termo, que representam a grande maioria dos nascimentos, optou-se por avaliar os dados de antropometria ao nascimento de um universo de recém-nascidos de termo, resultantes de gestações de baixo risco, filhos de mães adultas jovens residentes em um município brasileiro de elevado Índice de Desenvolvimento Humano e com cobertura praticamente universal de saneamento básico. Objetivo: Analisar as medidas antropométricas ao nascimento de RN a termo, nascidos de mães adultas jovens, em uma cidade de elevado IDH, no período de maio de 2015 a março de 2018. A partir desses dados, buscou-se compará-los com as curvas propostas pelos estudos de Fenton e Kim e INTERGROWTH-21st, incluindo a mediana e os percentis 10 e 90 de cada parâmetro, segundo o sexo e IG. Metodologia: Estudo descritivo e analítico, quantitativo, com coleta retrospectiva de dados provenientes do Hospital Universitário de Taubaté, das crianças nascidas entre maio de 2015 e março de 2018. Dados foram tabulados e analisados, calculadas medidas de tendência central e dispersão por grupos de análise. Calculadas curvas de regressão não linear e, posteriormente, comparadas com os referenciais com escore Z. Resultados: No período elegido ocorreram 6757 nascimentos vivos; destes, foram incluídos no estudo 3908. Verificou-se um predomínio do sexo feminino e em relação à IG, a maioria foi de RN de termo pleno com predomínio de partos vaginais, exceto para os termos tardios. Quanto ao peso, mais de 90% com peso adequado para a IG. O incremento de peso foi de aproximadamente 100g por semana e no comprimento de 0,4 a 0,5cm por semana. Ao serem comparados os parâmetros antropométricos, em relação à via de parto, encontramos bebês mais leves, menores em comprimento e perímetro cefálico, para via vaginal. Em relação ao sexo, ambos se concentraram com IG de termo pleno, o sexo masculino com valores ligeiramente maiores nos três parâmetros analisados. Na comparação com o referencial de Fenton e Kim, o peso e PC apresentaram valores acima do referencial na 37ª semana e a seguir valores abaixo, enquanto o comprimento desde a 37ª semana apresentou-se abaixo do referencial. Quando comparado com os gráficos do INTERGROWTH-21st, o peso apresenta-se com valores maiores que o referencial até 40ª semana em todos os percentis, diferente do comprimento, onde praticamente todos os valores estão abaixo do referencial, os dados do PC, nos percentis 50 e 90, apresentam-se maior que o referencial, em quase todas as IG. Conclusão: RN de termo, de gestações de baixo risco de mães adultas jovens, apresentam valores de antropometria ao nascimento diferentes dos propostos pelos referenciais de Fenton e Kim e do estudo INTERGROWTH-21st. No que se refere à tendência de evolução dos escores Z (percentis) entre as idades gestacionais referidas como de termo (37ª até 41ª semana), tanto para o peso quanto para o comprimento e o perímetro craniano ao nascer, ela é sempre decrescente, indicando uma velocidade de crescimento menor do que a previsível a partir das curvas de referência. Encontraram-se menores diferenças entre os valores absolutos de peso, de comprimento e de perímetro craniano ao nascer, com os respectivos valores indicados pelo referencial do INTERGROWTH 21st. Ficando evidente a impossibilidade de existir uma única curva referencial universal, sendo necessária uma compreensão crítica para a sua utilização. Os resultados deste estudo não invalidam os referenciais, mas podem contribuir para que sejam utilizados de forma mais adequada e consistente.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis Características biométricas ao nascimento, de filhos de mulheres adultas jovens, em um município de elevado índice de desenvolvimento humano Biometric characteristics at birth of children of young adult women in a city with a high Human Development Index 2021-08-02Cláudio LeoneCiro João BertoliCarmen Simone Grilo DinizViviane Gabriela NascimentoPriscila Vitor Alves Ferreira FreiresUniversidade de São PauloSaúde PúblicaUSPBR Anthropometric Charters Birth Weight Body Height Cephalometry Child Care Cuidado da Criança Curvas Antropométricas Estatura Newborn Perímetro Cefálico Peso ao Nascer Recém-Nascido Introdução: Após o nascimento de um bebê, são realizadas medidas antropométricas, como peso, comprimento e perímetro cefálico. Especificamente o peso de nascimento é considerado como diretamente relacionado às características do futuro crescimento e desenvolvimento da criança. A partir de referenciais já publicados, de acordo com a Idade Gestacional (IG), esses parâmetros antropométricos são avaliados como adequados ou não e podem ser importantes preditores da saúde e dos cuidados que o recém-nascido (RN) irá demandar. Há mais de meio século, curvas referenciais de crescimento têm sido propostas e utilizadas. Atualmente, estão entre as mais utilizadas a proposta por Fenton e Kim e a produzida pelo estudo INTERGROWTH-21st. Na literatura encontra-se uma diversidade de estudos comparando essas curvas de crescimento, analisando sua adequação. Partindo dessas premissas e visando contribuir para este tipo de análise e discussão acerca dos referenciais de crescimento intrauterino, mormente para os recém-nascidos de termo, que representam a grande maioria dos nascimentos, optou-se por avaliar os dados de antropometria ao nascimento de um universo de recém-nascidos de termo, resultantes de gestações de baixo risco, filhos de mães adultas jovens residentes em um município brasileiro de elevado Índice de Desenvolvimento Humano e com cobertura praticamente universal de saneamento básico. Objetivo: Analisar as medidas antropométricas ao nascimento de RN a termo, nascidos de mães adultas jovens, em uma cidade de elevado IDH, no período de maio de 2015 a março de 2018. A partir desses dados, buscou-se compará-los com as curvas propostas pelos estudos de Fenton e Kim e INTERGROWTH-21st, incluindo a mediana e os percentis 10 e 90 de cada parâmetro, segundo o sexo e IG. Metodologia: Estudo descritivo e analítico, quantitativo, com coleta retrospectiva de dados provenientes do Hospital Universitário de Taubaté, das crianças nascidas entre maio de 2015 e março de 2018. Dados foram tabulados e analisados, calculadas medidas de tendência central e dispersão por grupos de análise. Calculadas curvas de regressão não linear e, posteriormente, comparadas com os referenciais com escore Z. Resultados: No período elegido ocorreram 6757 nascimentos vivos; destes, foram incluídos no estudo 3908. Verificou-se um predomínio do sexo feminino e em relação à IG, a maioria foi de RN de termo pleno com predomínio de partos vaginais, exceto para os termos tardios. Quanto ao peso, mais de 90% com peso adequado para a IG. O incremento de peso foi de aproximadamente 100g por semana e no comprimento de 0,4 a 0,5cm por semana. Ao serem comparados os parâmetros antropométricos, em relação à via de parto, encontramos bebês mais leves, menores em comprimento e perímetro cefálico, para via vaginal. Em relação ao sexo, ambos se concentraram com IG de termo pleno, o sexo masculino com valores ligeiramente maiores nos três parâmetros analisados. Na comparação com o referencial de Fenton e Kim, o peso e PC apresentaram valores acima do referencial na 37ª semana e a seguir valores abaixo, enquanto o comprimento desde a 37ª semana apresentou-se abaixo do referencial. Quando comparado com os gráficos do INTERGROWTH-21st, o peso apresenta-se com valores maiores que o referencial até 40ª semana em todos os percentis, diferente do comprimento, onde praticamente todos os valores estão abaixo do referencial, os dados do PC, nos percentis 50 e 90, apresentam-se maior que o referencial, em quase todas as IG. Conclusão: RN de termo, de gestações de baixo risco de mães adultas jovens, apresentam valores de antropometria ao nascimento diferentes dos propostos pelos referenciais de Fenton e Kim e do estudo INTERGROWTH-21st. No que se refere à tendência de evolução dos escores Z (percentis) entre as idades gestacionais referidas como de termo (37ª até 41ª semana), tanto para o peso quanto para o comprimento e o perímetro craniano ao nascer, ela é sempre decrescente, indicando uma velocidade de crescimento menor do que a previsível a partir das curvas de referência. Encontraram-se menores diferenças entre os valores absolutos de peso, de comprimento e de perímetro craniano ao nascer, com os respectivos valores indicados pelo referencial do INTERGROWTH 21st. Ficando evidente a impossibilidade de existir uma única curva referencial universal, sendo necessária uma compreensão crítica para a sua utilização. Os resultados deste estudo não invalidam os referenciais, mas podem contribuir para que sejam utilizados de forma mais adequada e consistente. Introduction: Anthropometric measures, such as weight, length and cephalic perimeter, are performed after the birth of a baby. In particular, birth weight is considered causally related to the characteristics of future child growth and development. Based on already published references, according to the Gestational Age (GA), these anthropometric parameters are assessed as appropriate or not and may be important predictors of the health and care that the newborn (NB) will demand. More than half a century ago, reference growth curves have been proposed and used. Currently, they are among the most used proposals by Fenton and Kim and those produced by study INTERGROWTH-21st. In the literature there is a diversity of studies comparing these growth curves, analyzing their adequacy. Based on these assumptions and aiming to contribute to this type of analysis and discussion about the intrauterine growth references, particularly for the newborn at term, which represent most births, it was chosen to evaluate anthropometric data at the birth of a universe of newborn at term, result of low-risk gestation, children of young adult mothers resident in a Brazilian municipality with high Human Development Index and with almost whole coverage of sanitation. Objective: Analysis of anthropometric measures at birth of NB at term, born of young adult mothers, in a city with high HDI, from May 2015 to March 2018. Based on these data, it was sought to compare them with the curves proposed by the studies of Fenton and Kim and INTERGROWTH-21st, including the median and percentiles 10 and 90 of each parameter, according to gender and GA. Methodology: A quantitative descriptive and analytical study with retrospective collection of data from Hospital Universitário de Taubaté of children born between May 2015 and March 2018. Data were tabled and analyzed, central tendency measurements and dispersion by analysis groups were calculated. Calculated non-linear regression curves and then compared to the Z-score references. Results: 6757 live births occurred in the selected period; of these, were included in study 3908. There was a predominance of female sex and in relation to GA, most of them were full-term NBs with predominance of vaginal births, except for late term. As for weight, more than 90% with appropriate weight for GA. Weight gain was approximately 100g per week and in length from 0.4 to 0.5cm per week. When comparing the anthropometric parameters in relation to the delivery route, we found milder, smaller babies in length and cephalic perimeter, for vaginal route. Regarding sex, both concentrated on full-term GA, male with slightly higher values in the three parameters analyzed. Compared to the Fenton and Kim reference, weight and PC presented values above the reference at week 37 and below, while length from week 37 was below the reference. When compared to the graphs of INTERGROWTH-21st, the weight is greater than the reference up to week 40 in all percentages, different from the length, where virtually all values are below the reference, the PC data in percentiles of 50 and 90 are greater than the reference, in almost all GAs. Conclusion: NB at term, low-risk pregnancies of young adult mothers, - present anthropometric values at birth different from those proposed by Fenton and Kim references and the INTERGROWTH-21st study. Regarding the trend of evolution of Z-scores (percentiles) between the gestational ages referred to as term (37th to 41st weeks), For both weight and cranial length and perimeter at birth, it is always decreasing, indicating a growth rate lower than predicted from the reference curves. There were smaller differences between absolute values of weight, length and cranial perimeter at birth, with the respective values indicated by the reference of INTERGROWTH 21st. It is evident that there is no single universal reference curve, A critical understanding is needed for its use. The results of this study do not invalidate the references but can contribute to their more appropriate and consistent use. https://doi.org/10.11606/D.6.2021.tde-13102021-090735info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:53:27Zoai:teses.usp.br:tde-13102021-090735Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-10-13T12:13:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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