O terceiro passo na escolha de uma profissão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Roger Augusto Ikemori Yamaguishi
Orientador(a): Yvette Piha Lehman
Banca de defesa: Flávio Roberto Carvalho Ferraz, Marcelo Afonso Ribeiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Psicologia Social
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.47.2015.tde-05082015-115554
Resumo: Distanciar a escolha profissional de uma concepção egóica, mantendo-se numa abordagem clínica é um desafio, porém, não deixa de ser uma escolha de perspectiva. A questão, portanto, é pensar nessa escolha fazendo uso dos recursos psicanalíticos de modo a se afastar da concepção de ego consciente apenas (o que não significa desconsiderá-la), sem se distanciar do ego em si. O ponto de partida é o eu inconsciente, essa parte inconsciente do próprio eu, saindo da concepção de um ego forte e autônomo, o que leva a uma consideração pelo próprio inconsciente nessa escolha: será tratado como articulado por representações de coisa, em Freud, e como discurso do Outro via significante, em Lacan nos dois casos há um tratamento da e pela palavra. Essa é uma perspectiva que vem através de atendimentos que colocaram questões para o clínico e pesquisador da presente dissertação, questões quanto à emergência de formações do inconsciente. A busca por respostas para essas questões constitui os dois primeiros passos desta dissertação. Achar uma resposta está no terceiro passo: trata-se da criação a partir de um vazio fundante, herdado desde os pais, mas que cada filho deve saber conquistar e possuir. Um caso analisado de forma vertical é apresentado de tal maneira, pois suas questões é que promoveram as teorizações das passagens desse terceiro passo. Vinhetas clínicas acompanham esse caminhar nos passos, para fazer uso de sua força ilustrativa e pela ajuda no achar das questões
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis O terceiro passo na escolha de uma profissão The third step in choosing a profession 2015-04-17Yvette Piha LehmanFlávio Roberto Carvalho FerrazMarcelo Afonso RibeiroRoger Augusto Ikemori YamaguishiUniversidade de São PauloPsicologia SocialUSPBR Escolha profissional Eu inconsciente Professional choice psicanálise Psychoanalysis Significant Significante Unconscious self Distanciar a escolha profissional de uma concepção egóica, mantendo-se numa abordagem clínica é um desafio, porém, não deixa de ser uma escolha de perspectiva. A questão, portanto, é pensar nessa escolha fazendo uso dos recursos psicanalíticos de modo a se afastar da concepção de ego consciente apenas (o que não significa desconsiderá-la), sem se distanciar do ego em si. O ponto de partida é o eu inconsciente, essa parte inconsciente do próprio eu, saindo da concepção de um ego forte e autônomo, o que leva a uma consideração pelo próprio inconsciente nessa escolha: será tratado como articulado por representações de coisa, em Freud, e como discurso do Outro via significante, em Lacan nos dois casos há um tratamento da e pela palavra. Essa é uma perspectiva que vem através de atendimentos que colocaram questões para o clínico e pesquisador da presente dissertação, questões quanto à emergência de formações do inconsciente. A busca por respostas para essas questões constitui os dois primeiros passos desta dissertação. Achar uma resposta está no terceiro passo: trata-se da criação a partir de um vazio fundante, herdado desde os pais, mas que cada filho deve saber conquistar e possuir. Um caso analisado de forma vertical é apresentado de tal maneira, pois suas questões é que promoveram as teorizações das passagens desse terceiro passo. Vinhetas clínicas acompanham esse caminhar nos passos, para fazer uso de sua força ilustrativa e pela ajuda no achar das questões To distance the professional choice of an ego conception, maintaining a clinical approach is a challenge, but it is still a choice of perspective. The question, therefore, is to consider the choice making use of psychoanalytic resources in order to move away from the concept of a conscious ego only (which does not mean ignoring it), without distancing himself from the ego itself. The starting point is the unconscious I, this unconscious part of I, leaving the concept of a strong and self-governed ego, which leads to a consideration for the own unconscious in this choice: will be treated as articulated by representations of thing in Freud, and as the speech of the Other via significant, in Lacan - in both cases there is a treat of and by the word. This is a perspective that comes through treatments that raised questions for the clinician and researcher of this dissertation, issues concerning the emergency unconscious formations. The search for answers to these questions is the first two steps of this dissertation. Finding an answer is the third step: it is the creation from an empty founding, inherited from parents, but that every child should learn to conquer and possess. A vertically analyzed case is presented in such a way, because your questions is that promoted the theories of the passages that third step. Clinical vignettes follow this walk in steps, to make use of their illustrative power and for helping to find questions https://doi.org/10.11606/D.47.2015.tde-05082015-115554info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:16:23Zoai:teses.usp.br:tde-05082015-115554Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-08-05T06:00:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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