A influência do convívio com parceiro doente sobre parâmetros fisiopatológicos de células dendríticas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Marcio Yuiti Tomiyoshi
Orientador(a): Jose Alexandre Marzagao Barbuto
Banca de defesa: Niels Olsen Saraiva Câmara, Frederico Azevedo da Costa Pinto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Imunologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.42.2007.tde-29012008-163503
Resumo: A comunicação entre sistema nervoso e imune contribui para a homeostasia. Em humanos, a convivência com portadores de doenças crônicas (\"caregiving\") é agente causador de alterações inclusive imunológicas. Modelos animais podem contribuir para a compreensão dos mecanismos aí envolvidos. Avaliamos aqui, em fêmeas sadias, as alterações decorrentes do convívio com parceira singenêica (C57/Bl6) portadora do melanoma B16F10. Os resultados mostraram que esta convivência, por 20 dias: 1) alterou o comportamento, sem modificar a concentração sérica de corticosterona; 2) aumentou a expressão de CD80 nas populações MHCII+CD11c+, no baço, mas não nos linfonodos; 3) diminuiu o percentual de células MHCII+CD80+ após cultura de medula óssea, por sete dias em meio com GM-CSF, IL-4 e LPS; 4) inibiu, parcialmente, a indução de uma reação de hipersensibilidade tardia; 5) não modificou o estabelecimento do melanoma. Assim, este modelo pode, com cautela, ser usado para o estudo das alterações imunes observadas em \"caregivers\".
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