Da memória ao storytelling: em busca de novas narrativas organizacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigo Silveira Cogo
Orientador(a): Paulo Roberto Nassar de Oliveira
Banca de defesa: Margarida Maria Krohling Kunsch, Suzana Lopes Salgado Ribeiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Ciências da Comunicação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.27.2012.tde-05122012-171130
Resumo: Constatações cotidianas no fazer comunicação apontam para uma lacuna significativa entre as intenções dos profissionais e de suas organizações e a efetiva atração, retenção e transformação de públicos de interesse. Há uma distância considerável entre a projeção da identidade e a percepção gerada, o que evidencia que informar e comunicar são instâncias muito diferentes no processo de relacionamento e de diálogo. Isto é ainda mais radical numa época de multiprotagonismo, adensamento das fontes de confiança e sobrecarga de mensagens circulantes. É neste panorama que o presente estudo foi motivado e proposto: como busca por inspiração e por uma nova lógica de pensamento na estruturação de conteúdos de e sobre organizações. A proposição é reunir, observar, analisar, entender, esquematizar e auxiliar a aplicar o formato narrativo do storytelling, especialmente aquele baseado na experiência da fonte evocadora. Trata-se de suscitar a rememoração de histórias de vida e seu entrelace com a trajetória no tempo de agentes organizacionais, derivando conteúdos mais envolventes, significativos e memoráveis. O paradigma narrativo se afasta do tradicional linguajar objetivo, quantitativo, superficial e facilmente esquecível da comunicação organizacional e dá uma abertura para as afetividades e uma linguagem de encontro, compreensão, qualidade e reencantamento das relações, aplicada a estratégias de compartilhamento de organizações geridas em ambientes humanizados. Além de revisão bibliográfica, é feita uma análise de conteúdo audiovisual institucional de 10 organizações, pela técnica da análise estrutural da narrativa, e proposta uma matriz estruturante de elementos em storytelling. Tudo está a serviço da melhor compreensão das interfaces da Comunicação com ações de responsabilidade histórica e suas narrativas decorrentes, num recurso plenamente adequado a um panorama de reconhecimento da multiplicidade de vozes e do descentramento do sujeito. O storytelling pode ser a voz deste novo tempo: conversacional, inclusivo, colaborativo, afetivo, duradouro e memorável.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis Da memória ao storytelling: em busca de novas narrativas organizacionais From memory to the storytelling: in search of new organizational narratives 2012-09-10Paulo Roberto Nassar de OliveiraMargarida Maria Krohling KunschSuzana Lopes Salgado RibeiroRodrigo Silveira CogoUniversidade de São PauloCiências da ComunicaçãoUSPBR Comunicação organizacional Contação de histórias Experience Experiência Historical responsibility Memória organizacional New narrative Novas narrativas Organizational communication Organizational memory Responsabilidade histórica Storytelling Storytelling Constatações cotidianas no fazer comunicação apontam para uma lacuna significativa entre as intenções dos profissionais e de suas organizações e a efetiva atração, retenção e transformação de públicos de interesse. Há uma distância considerável entre a projeção da identidade e a percepção gerada, o que evidencia que informar e comunicar são instâncias muito diferentes no processo de relacionamento e de diálogo. Isto é ainda mais radical numa época de multiprotagonismo, adensamento das fontes de confiança e sobrecarga de mensagens circulantes. É neste panorama que o presente estudo foi motivado e proposto: como busca por inspiração e por uma nova lógica de pensamento na estruturação de conteúdos de e sobre organizações. A proposição é reunir, observar, analisar, entender, esquematizar e auxiliar a aplicar o formato narrativo do storytelling, especialmente aquele baseado na experiência da fonte evocadora. Trata-se de suscitar a rememoração de histórias de vida e seu entrelace com a trajetória no tempo de agentes organizacionais, derivando conteúdos mais envolventes, significativos e memoráveis. O paradigma narrativo se afasta do tradicional linguajar objetivo, quantitativo, superficial e facilmente esquecível da comunicação organizacional e dá uma abertura para as afetividades e uma linguagem de encontro, compreensão, qualidade e reencantamento das relações, aplicada a estratégias de compartilhamento de organizações geridas em ambientes humanizados. Além de revisão bibliográfica, é feita uma análise de conteúdo audiovisual institucional de 10 organizações, pela técnica da análise estrutural da narrativa, e proposta uma matriz estruturante de elementos em storytelling. Tudo está a serviço da melhor compreensão das interfaces da Comunicação com ações de responsabilidade histórica e suas narrativas decorrentes, num recurso plenamente adequado a um panorama de reconhecimento da multiplicidade de vozes e do descentramento do sujeito. O storytelling pode ser a voz deste novo tempo: conversacional, inclusivo, colaborativo, afetivo, duradouro e memorável. Findings in everyday communication to indicate a significant gap between the intentions of the professionals and their organizations and the effective attraction, retention and transformation of stakeholders. There is a considerable distance between the projection of identity and the perception generated, which shows that inform and communicate instances are very different in the process of relationship and dialogue. This is even more radical in an era of multiple players, change in sources of trust and overload of messages circulating. In this panorama the present study was motivated and proposed: to search for inspiration and a new logic of thinking in the structuring of content and on organizations. The proposition is to collect, observe, analyze, understand, and help lay to implement the narrative format of storytelling, especially one based on the experience of the evocative power. It raises the recollection of stories of life and its intertwining with the trajectory in time of organizational agents, deriving content more engaging, meaningful and memorable. The narrative paradigm departs from the traditional language objective, quantitative, superficial and easily forgettable organizational communication and provides an opening for the affections and a language encounter, understanding, quality and enchantment of relationships, sharing strategies applied to organizations in managed environments humanized. In addition to literature review, an analysis is made of audiovisual content from 10 institutional organizations, the structural analysis of narrative, and proposed an array of structural elements in storytelling. Everything is in the service of better understanding of the communication interfaces with the actions of historical responsibility and their narratives resulting in a fully appropriate to feature a scene of recognition of the multiplicity of voices and the decentering of the subject. The storytelling can be the voice of this new time: conversational, inclusive, collaborative, affective, long lasting and memorable. https://doi.org/10.11606/D.27.2012.tde-05122012-171130info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:17:47Zoai:teses.usp.br:tde-05122012-171130Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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