Artesãos da subversão. Os trabalhadores gráficos e o DEOPS: repressão e resistência durante a Era Vargas  (1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gláucia Rodrigues Castellan
Orientador(a): Maria Luiza Tucci Carneiro
Banca de defesa: Elizabeth Cancelli, Ana Luiza Martins Camargo de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: História Social
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.8.2010.tde-09022011-145458
Resumo: Os trabalhadores gráficos sempre foram um segmento atuante na sociedade brasileira em geral, e na paulista em particular. Nas primeiras décadas do século XX houve um notável crescimento da imprensa escrita e conseqüentemente da indústria gráfica. Tal dinamismo se deu devido à transformação pela qual passava a sociedade paulistana, que, com o desenvolvimento da indústria e a evolução do trabalho buscava padrões mais europeizados e modernizantes de cultura. O trabalhador gráfico, por ser mais alfabetizado e até mesmo mais intelectualizado que os demais profissionais do operariado, sempre exerceu uma posição de vanguarda dos movimentos e lutas sociais. Seu sindicato a União dos Trabalhadores Gráficos congregava não apenas gráficos, mas trabalhadores de várias outras categorias, sendo sempre um modelo a ser seguido. Por estar em constante evidência os gráficos foram sistematicamente perseguidos e vigiados pela Polícia Política, que os identificava como perigosos agitadores. Enquanto responsáveis técnicos e, até mesmo mentores dos impressos, que foram rotulados de subversivos e, por suas posturas político-ideológicas, foram vigiados e reprimidos. Com base nas fontes originais anexadas aos prontuários policiais e no jornal O Trabalhador Gráfico, pretendemos reconstruir parte representativa do universo desses artesãos da subversão identificando seus produtores entre 1930-1945.
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