Análise espacial da distribuição dos casos de dengue e a relação com fatores entomológicos, ambientais e sócio-econômicos no município de São José do Rio Preto, SP , Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sirle Abdo Salloum Scandar
Orientador(a): Maria Anice Mureb Sallum
Banca de defesa: Eduardo Sterlino Bergo, Daniela Cristina Calado, José Luis Laporta, Delsio Natal
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Saúde Pública
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.6.2007.tde-19032008-155959
Resumo: Foram georreferenciados 14.554 casos de dengue. As maiores incidências observadas para o período, foram nas áreas 7 e 8 (regiões leste e centro respectivamente). Nessas áreas, a incidência variou de 381 a 432 casos por 100.000 habitantes. O índice de Moran estimado foi 0,2517 com a maioria dos aglomerados espaciais na região leste, seguido das regiões centro e norte. Observou-se que a região que apresentou o maior número de casos de dengue foi aquela com padrão de densidade demográfica, renda e grau de escolaridade médios. A incidência de dengue foi maior em indivíduos na faixa etária dos 15 aos 49 anos e 50 anos e mais, e menor na faixa etária de zero a 14 anos. Com relação à incidência por sexo, observa-se que houve variações pequenas, sendo ligeiramente maior no sexo feminino. Os resultados da análise de Correlação de Pearson para a incidência de dengue sugerem que a influência da precipitação pluviométrica e da temperatura não foram estatisticamente significativas, mas o foram com relação ao índice predial. Analisando-se a distribuição das formas imaturas do mosquito Aedes aegypti em diferentes recipientes, observa-se que o vaso mereceu maior destaque, seguido de lata, pote e frasco. A distribuição espacial da dengue não apresentou padrão uniforme, pois a taxa de incidência variou nas diversas áreas. Altas incidências de dengue foram observadas tanto em áreas com elevado padrão socioeconômico como naquelas com padrão mais baixo. O nível de infestação larvário, estimado pelo Índice Predial foi maior no período chuvoso. Os resultados deste estudo, em relação ao vetor confirmam a característica de espécie oportunista que já foi registrada para o Aedes aegypti em outras regiões. As formas imaturas do inseto, apesar de serem mais freqüentes em alguns tipos de recipientes, por exemplo, os vasos, podem ocupar outros, dependendo da disponibilidade dos mesmos.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Análise espacial da distribuição dos casos de dengue e a relação com fatores entomológicos, ambientais e sócio-econômicos no município de São José do Rio Preto, SP , Brasil Spatial analysis of the distribution of the cases of dengue and the relationship with entomologics, environmental and socioeconomics factors, in the municipal district of São José do Rio Preto, SP, Brazil 2007-03-28Maria Anice Mureb SallumEduardo Sterlino BergoDaniela Cristina CaladoJosé Luis LaportaDelsio NatalSirle Abdo Salloum ScandarUniversidade de São PauloSaúde PúblicaUSPBR Aedes aegypti Aedes aegypti Análise espacial Dengue Dengue Georeferencing Georreferenciamento Habitats Habitats Socioeconomics variables Spatial analysis Variáveis socioeconômicas Foram georreferenciados 14.554 casos de dengue. As maiores incidências observadas para o período, foram nas áreas 7 e 8 (regiões leste e centro respectivamente). Nessas áreas, a incidência variou de 381 a 432 casos por 100.000 habitantes. O índice de Moran estimado foi 0,2517 com a maioria dos aglomerados espaciais na região leste, seguido das regiões centro e norte. Observou-se que a região que apresentou o maior número de casos de dengue foi aquela com padrão de densidade demográfica, renda e grau de escolaridade médios. A incidência de dengue foi maior em indivíduos na faixa etária dos 15 aos 49 anos e 50 anos e mais, e menor na faixa etária de zero a 14 anos. Com relação à incidência por sexo, observa-se que houve variações pequenas, sendo ligeiramente maior no sexo feminino. Os resultados da análise de Correlação de Pearson para a incidência de dengue sugerem que a influência da precipitação pluviométrica e da temperatura não foram estatisticamente significativas, mas o foram com relação ao índice predial. Analisando-se a distribuição das formas imaturas do mosquito Aedes aegypti em diferentes recipientes, observa-se que o vaso mereceu maior destaque, seguido de lata, pote e frasco. A distribuição espacial da dengue não apresentou padrão uniforme, pois a taxa de incidência variou nas diversas áreas. Altas incidências de dengue foram observadas tanto em áreas com elevado padrão socioeconômico como naquelas com padrão mais baixo. O nível de infestação larvário, estimado pelo Índice Predial foi maior no período chuvoso. Os resultados deste estudo, em relação ao vetor confirmam a característica de espécie oportunista que já foi registrada para o Aedes aegypti em outras regiões. As formas imaturas do inseto, apesar de serem mais freqüentes em alguns tipos de recipientes, por exemplo, os vasos, podem ocupar outros, dependendo da disponibilidade dos mesmos. It was georeferenced 14.554 cases of dengue. The largest incidences in the period were observed in the areas 7 and 8 (east and center areas respectively). In these areas, the incidence varied from 381 to 432 for 100.000 inhabitants. The index of Moran estimated was of 0,2517 with most of the spatial agglomerates in the east area, followed by the center and north areas. It was observed that the area that presented the largest number of cases of dengue was that with medium demographic density, income and education degree pattern. The dengue incidence was larger in individuals in the age group of the 15 to the 49 years and 50 years and older, and smaller in the age group zero to 14 years. Regarding to incidence for sex, it was observed that there were small variations, being slightly higher in the female gender. The results of the analysis of Correlation of Pearson for dengue incidence suggest that the precipitation and temperature influence were not statistically significant, but they were in relation to the Building Index (Índice Predial). In the analysis of the distribution of the immature stages of the Aedes aegypti in different recipients, it was observed that the vase deserved larger prominence, followed by can, pot and flask. The spatial distribution of the dengue did not present uniform pattern, because the incidence rate varied in the several areas. Dengue high incidences were observed as much in areas with high socioeconomic pattern as in those with lower pattern. The larval infestation level, estimated by the Building Index it was larger in the rainy period. The results of this study, in relation to the vector, confirmed the characteristic of opportunist species that was already registered for the Aedes aegypti in other areas. The immature stages of the insect, in spite of they be more frequent in some types of recipients, for instance, in vases, they can occupy other, depending on the readiness of the same ones. https://doi.org/10.11606/T.6.2007.tde-19032008-155959info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T19:23:00Zoai:teses.usp.br:tde-19032008-155959Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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