Diversidade, diferença e currículo de matemática: relações entre macropolíticas e o tempo dos atores na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Andréia Lunkes Conrado
Orientador(a): Vinicio de Macedo Santos
Banca de defesa: Diogo Silva Côrrea, Elenilton Vieira Godoy, Alexandrina Monteiro, Denise Carreira Soares
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/T.48.2020.tde-19112019-155241
Resumo: Esta investigação tem como objetivo compreender o tempo e a ação dos atores na escola em relação ao tratamento das diferenças culturais no contexto da prática e suas relações com as políticas curriculares oficiais com foco na diversidade. As chamadas políticas da diversidade, produzidas entre 2004 e 2014, abarcaram uma série de agendas relativas às questões da educação especial, relações étnico-raciais, educação de jovens e adultos, educação do campo, educação escolar indígena, educação escolar quilombola, gênero e sexualidade, educação de pessoas encarceradas e educação ambiental; e produziram efeitos para as políticas curriculares. A partir deste contexto, a pesquisa se desenvolve em dois movimentos. O primeiro, analisa os textos oficiais que sustentam estas políticas (diretrizes, leis e outros documentos) no campo curricular a fim de identificar o modo como tratam a questão da diversidade-diferença e suas implicações para o currículo de matemática. O segundo, descreve uma experiência de campo realizada no Centro Integrado de Educação Jovens e Adultos (Cieja) Paulo Emílio Vanzolini, pertencente à rede municipal de educação da cidade de São Paulo. A escola foi escolhida em razão do tratamento dado a diversidade em sua proposta curricular e a pesquisa de campo procurou identificar e analisar situações e ações relacionadas à diversidade no contexto escolar, em especial, na sala de aula de matemática. Os dados foram coletados por meio de uma metodologia de inspiração etnográfica, em situações vivenciadas nas aulas de matemática, em reuniões pedagógicas coletivas, em eventos promovidos pela escola, além da análise de documentos produzidos pela escola e de entrevistas realizadas com docentes, discentes e gestores. A pesquisa toma como referência teórica autores do campo da sociologia pragmática, das Teorias Curriculares e da Educação Matemática em sua vertente sociocultural.
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