Complexo N1-P2-N2 em indivíduos com transtorno de processamento auditivo submetidos ao treinamento auditivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tatiane Eisencraft
Orientador(a): Eliane Schochat
Banca de defesa: Renata Mota Mamede de Carvallo, Iêda Chaves Pacheco Russo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Ciências da Reabilitação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: https://doi.org/10.11606/D.5.2007.tde-05082008-151352
Resumo: INTRODUÇÃO: O uso de testes eletrofisiológicos associados a avaliação comportamental, vem se tornando uma prática clínica cada vez mais freqüente no campo da audiologia, possibilitando um diagnóstico e monitoramento do Transtorno de Processamento Auditivo mais preciso. OBJETIVOS: O objetivo geral deste estudo foi verificar as características (latência e amplitude) do complexo N1-P2-N2 em crianças com Transtorno de Processamento Auditivo, além de verificar a evolução dessas características após o Treinamento Auditivo. MÉTODOS: Foram selecionados 30 indivíduos com Transtorno de Processamento Auditivo e 22 indivíduos sem Transtorno de Processamento Auditivo, com idades entre oito e 16 anos que constituíram respectivamente o Grupo Estudo (GE) e o Grupo Controle (GC). Todos os indivíduos do nosso estudo passaram por uma avaliação inicial do Processamento Auditivo e do Potencial Eletrofisiológico de Longa Latência o complexo N1-P2-N2 (1ª avaliação). O GE foi submetido a um programa de treinamento auditivo em cabina acústica durante oito sessões e posteriormente reavaliado tanto por testes comportamentais quanto pelo teste eletrofisiológico (2ª avaliação). O GC, como não foi submetido a um programa de treinamento auditivo, foi reavaliado (2ª avaliação) após três meses da avaliação inicial. RESULTADOS: Para os testes comportamentais utilizados na Avaliação do Processamento Auditivo, houve diferença estatisticamente significante em todos os testes quando comparados o GE e o GC na 1ª avaliação e nas situações pré e pós o treinamento auditivo no GE. Quanto ao complexo N1-P2-N2 houve diferença estatisticamente significante para a latência da onda N1 e a amplitude da onda P2 na 1ª avaliação quando comparados o GE e o GC. Na situação pré e pós treinamento no GE, houve diferença estatisticamente significante para a latência da onda P2 e amplitude das ondas N1 e P2. No GC, quando comparadas na situação inicial e após três meses não houve diferença estatisticamente significante. CONCLUSÕES: As medidas eletrofisiológicas do Complexo N1-P2-N2 parecem ser um bom instrumento no auxilio do diagnóstico e monitoramento da terapia em crianças com Transtorno de Processamento Auditivo uma vez que essas crianças apresentaram diferenças nas medidas de latência e amplitude deste potencial após treinamento auditivo.
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OBJETIVOS: O objetivo geral deste estudo foi verificar as características (latência e amplitude) do complexo N1-P2-N2 em crianças com Transtorno de Processamento Auditivo, além de verificar a evolução dessas características após o Treinamento Auditivo. MÉTODOS: Foram selecionados 30 indivíduos com Transtorno de Processamento Auditivo e 22 indivíduos sem Transtorno de Processamento Auditivo, com idades entre oito e 16 anos que constituíram respectivamente o Grupo Estudo (GE) e o Grupo Controle (GC). Todos os indivíduos do nosso estudo passaram por uma avaliação inicial do Processamento Auditivo e do Potencial Eletrofisiológico de Longa Latência o complexo N1-P2-N2 (1ª avaliação). O GE foi submetido a um programa de treinamento auditivo em cabina acústica durante oito sessões e posteriormente reavaliado tanto por testes comportamentais quanto pelo teste eletrofisiológico (2ª avaliação). O GC, como não foi submetido a um programa de treinamento auditivo, foi reavaliado (2ª avaliação) após três meses da avaliação inicial. RESULTADOS: Para os testes comportamentais utilizados na Avaliação do Processamento Auditivo, houve diferença estatisticamente significante em todos os testes quando comparados o GE e o GC na 1ª avaliação e nas situações pré e pós o treinamento auditivo no GE. Quanto ao complexo N1-P2-N2 houve diferença estatisticamente significante para a latência da onda N1 e a amplitude da onda P2 na 1ª avaliação quando comparados o GE e o GC. Na situação pré e pós treinamento no GE, houve diferença estatisticamente significante para a latência da onda P2 e amplitude das ondas N1 e P2. No GC, quando comparadas na situação inicial e após três meses não houve diferença estatisticamente significante. CONCLUSÕES: As medidas eletrofisiológicas do Complexo N1-P2-N2 parecem ser um bom instrumento no auxilio do diagnóstico e monitoramento da terapia em crianças com Transtorno de Processamento Auditivo uma vez que essas crianças apresentaram diferenças nas medidas de latência e amplitude deste potencial após treinamento auditivo. INTRODUCTION: The use of electrophysiological tests associated to behavioral evaluation has become a frequent practice in the audiology field enabling a more precise diagnosis and monitoring of the Auditory Processing Disorder. AIM: the aim of this study was to verify the N1-P2-N2 complex characteristics (latency and amplitude) in children with Auditory Processing Disorder, and also to verify the evolution of such characteristics after Auditory Training. MÉTHODS: 30 individuals with Auditory Processing Disorder and 22 individuals without Auditory Processing Disorder were selected, ranging in age from eight to 16 years old, composing respectively the Study Group (SG) and the Control Group (CG). All individuals underwent an initial evaluation of the Auditory Processing and of the N1-P2-N2 complex Long Latency Electrophysiological Potential (1st evaluation). The SG was submitted to an auditory training program in acoustic booth during 8 sessions and was reevaluated later by both behavioral and electrophysiological tests (2nd evaluation). The CG was not submitted to an auditory training program, and was reevaluated (2nd evaluation) three months after the initial evaluation. RESULTS: There was a significant statistical difference in all behavioral tests used in the Auditory Processing Evaluation when comparing the SG and the CG in the 1st evaluation, and in the situations pre and post auditory training in the SG. Concerning the N1-P2-N2 complex, there was a significant statistical difference for the latency of wave N1 and the amplitude of wave P2 in the 1st evaluation when comparing the SG and the CG. In the pre and post auditory training situations, there was a significant statistical difference for the latency of wave P2 and the amplitude of waves N1 and P2. In the CG there was no significant difference between the initial and the 2nd evaluation three months later. CONCLUSIONS: The electrophysiological measures of the N1-P2-N2 complex seem to be a good instrument for assisting the diagnosis and the therapy monitoring of children with Auditory Processing Disorder, once these children presented differences in the latency and amplitude measures of such potential after auditory training. https://doi.org/10.11606/D.5.2007.tde-05082008-151352info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:16:17Zoai:teses.usp.br:tde-05082008-151352Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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