Biologia floral e reprodutiva de guabijuzeiro, sete-capoteiro e ubajaizeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Guollo, Karina lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Trevisan, Renato, Botelho, Renato Vasconcelos, Felippi, Marciele, Estevan, Daniela Aparecida, Wagner Júnior, Américo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4113
Resumo: Estudos sobre espécies da família Myrtaceae em sua maioria estão distribuídos em levantamentos florísticos, estudos reprodutivos envolvendo comunidades vegetais ou relacionados com taxonomia. O objetivo deste trabalho foi elucidar aspectos da biologia floral e reprodutiva de guabijuzeiro, sete-capoteiro e ubajaizeiro. Foram obtidas informações quanto a morfologia e morfometria floral, momento da antese e amadurecimento do androceu, presença de nectários e estruturas atrativas à visitantes florais, polinizadores e visitantes florais, receptividade do estigma, armazenamento e germinação de pólen in vitro e caracterização do sistema reprodutivo. O guabijuzeiro possui flores hermafroditas, com abertura floral ocorrendo durante a noite e pela manhã. As anteras foram a principal estrutura atrativa aos insetos polinizadores, liberando odor fétido, atraindo principalmente moscas e vespas caracterizadas como polinizadores ocasionais e mariposas caracterizadas como polinizadores efetivos. Para germinação de pólen recomenda-se a utilização do mesmo sem dessecação, coletado em pós-antese e em meio de cultura com 11% de sacarose e 7% de ácido bórico. O pólen apresenta comportamento recalcitrante. Desta forma, mesmo quando armazenados em refrigerador, freezer, nitrogênio líquido e ambiente natural perdeu a viabilidade em período inferior a 30 dias. Apresenta alta eficácia reprodutiva e pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação também ocorreu por polinização cruzada. O sete-capoteiro possui flores hermafroditas, com a abertura floral ocorrendo principalmente durante o período noturno e pela manhã. Os grãos de pólen são principal recurso oferecido aos polinizadores. As flores apresentam odor suave adocicado, atraindo principalmente abelhas nativas e Apis mellifera, as quais são caracterizadas como polinizadoras efetivas. Para germinação recomenda-se a utilização de pólen proveniente de flores em pós-antese, desidratado por 24 horas em câmara de sílica. O meio de cultura deve conter 12% de sacarose, 10% de ácido bórico e 20% de nitrato de nitrato de cálcio para obtenção de altos percentuais germinativos. O pólen apresenta comportamento ortodoxo e quando armazenado em nitrogênio líquido, permaneceu viável durante 30 dias. A espécie apresenta alta eficácia reprodutiva e pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação também ocorreu por polinização cruzada. O ubajaizeiro possui flores hermafroditas, com abertura floral diurna. As anteras são principal estrutura atrativa aos insetos polinizadores, liberando odor em notas frutais, levemente adocicadas. Os principais visitantes florais da espécie pertencem às famílias Apidae, e Chrysomelidae, sendo Apis mellifera a espécie polinizadora efetiva de flores de ubajaizeiro. A adição de 40% de sacarose ao meio de cultura, utilizando-se grãos de pólen frescos provenientes de flores em pré-antese é suficiente para que a germinação alcance 90%. O pólen de ubajaizeiro apresenta comportamento recalcitrante. Desta forma, mesmo quando armazenados em refrigerador, freezer, nitrogênio líquido e em ambiente natural perdem a viabilidade em menos de 30 dias. Ubajaizeiro pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação das flores também ocorre por polinização cruzada, não ocorrendo apomixia. Estas informações serão úteis e primordiais para elaboração de futuros trabalhos, como projetos de melhoramento, bem como, na divulgação de conhecimento para exploração e formação de pomares comerciais.
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spelling 2019-06-10T15:57:48Z2019-06-10T15:57:48Z2019-03-11GUOLLO, Karina. Biologia floral e reprodutiva de guabijuzeiro, sete-capoteiro e ubajaizeiro. 2019. 124 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2019.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4113Estudos sobre espécies da família Myrtaceae em sua maioria estão distribuídos em levantamentos florísticos, estudos reprodutivos envolvendo comunidades vegetais ou relacionados com taxonomia. O objetivo deste trabalho foi elucidar aspectos da biologia floral e reprodutiva de guabijuzeiro, sete-capoteiro e ubajaizeiro. Foram obtidas informações quanto a morfologia e morfometria floral, momento da antese e amadurecimento do androceu, presença de nectários e estruturas atrativas à visitantes florais, polinizadores e visitantes florais, receptividade do estigma, armazenamento e germinação de pólen in vitro e caracterização do sistema reprodutivo. O guabijuzeiro possui flores hermafroditas, com abertura floral ocorrendo durante a noite e pela manhã. As anteras foram a principal estrutura atrativa aos insetos polinizadores, liberando odor fétido, atraindo principalmente moscas e vespas caracterizadas como polinizadores ocasionais e mariposas caracterizadas como polinizadores efetivos. Para germinação de pólen recomenda-se a utilização do mesmo sem dessecação, coletado em pós-antese e em meio de cultura com 11% de sacarose e 7% de ácido bórico. O pólen apresenta comportamento recalcitrante. Desta forma, mesmo quando armazenados em refrigerador, freezer, nitrogênio líquido e ambiente natural perdeu a viabilidade em período inferior a 30 dias. Apresenta alta eficácia reprodutiva e pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação também ocorreu por polinização cruzada. O sete-capoteiro possui flores hermafroditas, com a abertura floral ocorrendo principalmente durante o período noturno e pela manhã. Os grãos de pólen são principal recurso oferecido aos polinizadores. As flores apresentam odor suave adocicado, atraindo principalmente abelhas nativas e Apis mellifera, as quais são caracterizadas como polinizadoras efetivas. Para germinação recomenda-se a utilização de pólen proveniente de flores em pós-antese, desidratado por 24 horas em câmara de sílica. O meio de cultura deve conter 12% de sacarose, 10% de ácido bórico e 20% de nitrato de nitrato de cálcio para obtenção de altos percentuais germinativos. O pólen apresenta comportamento ortodoxo e quando armazenado em nitrogênio líquido, permaneceu viável durante 30 dias. A espécie apresenta alta eficácia reprodutiva e pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação também ocorreu por polinização cruzada. O ubajaizeiro possui flores hermafroditas, com abertura floral diurna. As anteras são principal estrutura atrativa aos insetos polinizadores, liberando odor em notas frutais, levemente adocicadas. Os principais visitantes florais da espécie pertencem às famílias Apidae, e Chrysomelidae, sendo Apis mellifera a espécie polinizadora efetiva de flores de ubajaizeiro. A adição de 40% de sacarose ao meio de cultura, utilizando-se grãos de pólen frescos provenientes de flores em pré-antese é suficiente para que a germinação alcance 90%. O pólen de ubajaizeiro apresenta comportamento recalcitrante. Desta forma, mesmo quando armazenados em refrigerador, freezer, nitrogênio líquido e em ambiente natural perdem a viabilidade em menos de 30 dias. Ubajaizeiro pode ser considerado autocompatível. Contudo, a fecundação das flores também ocorre por polinização cruzada, não ocorrendo apomixia. Estas informações serão úteis e primordiais para elaboração de futuros trabalhos, como projetos de melhoramento, bem como, na divulgação de conhecimento para exploração e formação de pomares comerciais.Studies with species Myrtaceae family are mostly distributed in floristic surveys, reproductive studies involving large plant communities or those related its taxonomy. The aim was to elucidate aspects of the floral and reproductive biology of guabiju tree, sete-capote tree and ubajai tree. Studies were carried out on floral morphology and morphometry, a moment of the anthesis and androecium maturation, identification of nectaries and attractive structures for floral visitors, characterization of pollinators and floral visitors, stigma receptivity, pollen storage and germination in vitro, and characterization of the reproductive system. Guabiju tree has hermaphrodite flowers, and the floral opening occurs mainly during the night, but also in the morning. Anthers are the main attractive structure to pollinating insects, releasing fetid odor, attracting mainly flies and wasps characterized as occasional pollinators, and moths characterized as effective pollinators. For the germination of pollen it was recommend using it without desiccation, collected in post-anthesis, and for the culture medium the use of 11% of sucrose and 7% of boric acid. Pollen had recalcitrant behavior, so even when stored in refrigerator, freezer, liquid nitrogen and natural environment it lost viability in less than 30 days. It presents high reproductive efficacy, and it can be considered self-compatible, however, fertilization also occurs through cross-pollination. Sete-capote tree has hermaphrodite flowers, and the floral opening occurs mainly during the nocturnal period, however, it also occurs in the morning. Pollen grains are the main resource offered to pollinators. The flowers have a mild sweet odor attracting mainly native bees and Apis mellifera, which was characterized as effective pollinators. For the germination it recommended the use of pollen from flowers in post-anthesis, dehydrated for 24 hours in a silica chamber. The culture medium should contain 12% sucrose, 10% boric acid and 20% calcium nitrate to obtain high germinative percentages. Still, pollen presents orthodox behavior and when stored in liquid nitrogen, remains viable for 30 days. The species presents high reproductive efficiency, and can be considered self-compatible; however, fertilization also occurs through cross-pollination. Ubajai tree has hermaphrodite flowers, the floral opening is diurnal. The anthers are the main attractive structure to the pollinating insects, and it releases odor in fruity notes, slightly sweet. The main floral visitors of the species belong to the families Apidae, and Chrysomelidae, being Apis mellifera the effective pollinating species of flowers of the ubajai tree. The addition of 40% sucrose to the culture medium using fresh pollen grains from pre-anthesis flowers is sufficient for germination to reach 90%. Pollen from ubajai flower presents recalcitrant behavior, so even when stored in the refrigerator, freezer, liquid nitrogen and natural environment lose viability in less than 30 days. The ubajai tree can be considered self-compatible, however, the fertilization of the flowers also occurs by cross-pollination, and asexual reproduction does not occur. This information will be useful and essential for the development of future work, such as improvement projects and dissemination of knowledge for exploitation and training of commercial orchards.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAFitotecniaMirtáceaPolinização por insetosFertilização de plantas por insetosGerminaçãoMyrtaceaePollination by insectsFertilization of plants by insectsGerminationBiologia floral e reprodutiva de guabijuzeiro, sete-capoteiro e ubajaizeiroFloral and reprodutive biology of guabiju tree, sete-capote tree e ubajai treeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPato BrancoWagner Júnior, Américohttp://lattes.cnpq.br/7301494352809698Trevisan, RenatoBotelho, Renato VasconcelosFelippi, MarcieleEstevan, Daniela AparecidaWagner Júnior, Américohttp://lattes.cnpq.br/7711410105251777Guollo, Karinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdfPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdfapplication/pdf3858553http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4113/1/PB_PPGAG_D_Guollo%2c%20Karina_2019.pdf06f0e6a1ddfa80b70a0a9abae6083f3eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4113/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdf.txtPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain229687http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4113/3/PB_PPGAG_D_Guollo%2c%20Karina_2019.pdf.txtd1e2894a98665c5ec58d93918fd04661MD53THUMBNAILPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdf.jpgPB_PPGAG_D_Guollo, Karina_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1282http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/4113/4/PB_PPGAG_D_Guollo%2c%20Karina_2019.pdf.jpg6ac9363a679bdf53ea57f5cef052979bMD541/41132019-06-11 03:00:45.453oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/4113TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2019-06-11T06:00:45Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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