Avaliação de agrotóxicos em amostras de solo e de morango de sistemas de produção agrícola convencional e agroecológico

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Morro, Fernanda Gonçalves
• Orientador(a): Schnitzler, Danielle Caroline
• Banca de defesa: Montagner, Cassiana Carolina , Schnitzler, Danielle Caroline , Liz, Marcus Vinicius de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Químíca
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Solos - Análise; Morango; Produtos químicos agrícolas; Ecologia agrícola; Quimiometria; Alimentos - Contaminação; Soils - Analysis; Strawberries; Agricultural chemicals; Agricultural ecology; Chemometrics; Food contamination
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICA
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25875

No Assentamento Contestado, Lapa, PR, amostras de solo de ambientes agroecológicos e convencionais e amostras de morango de ambientes convencionais foram avaliadas frente aos agrotóxicos alaclor, atrazina, clorpirifós e trifluralina. A amostragem de solo foi feita em 10 pontos e em 3 profundidades, sendo 5 em ambiente agroecológico e 5 em ambiente convencional, com frequência de amostragem em intervalos de 2 meses. As amostras de morango foram coletadas de todos o 5 ambientes convencionais. O solo foi caracterizado quanto aos parâmetros texturais, químicos e de fertilidade e os dados utilizados no estudo quimiométrico (PCA) demonstraram que os ambientes são diferentes. O método de extração, identificação e quantificação foi validado a nível traço. Os analitos foram analisados por GC-MS/MS, os valores de recuperação ficaram entre 83 a 113%, RSD menor que 14%, LD igual a 0,01; 0,0028; 0,004 e 0,02 μg kg-1, LQ igual a 0,04; 0,008; 0,011 e 0,05 μg kg-1, para alaclor, atrazina, clorpirifós e trifluralina, respectivamente. Clorpirifós foi identificado no Conv3 e trifluralina nos ambientes Agro2 e 3 e Conv2. O efeito da chuva/precipitação nas amostras foi avaliado por simulação e constatou-se que as propriedades físico-químicas dos compostos e do solo influenciam no seu comportamento no perfil do solo. As recuperações para a extração dos agrotóxicos em morango ficaram entre 12,8 a 18,6%; 11,8 a 23,8%; 12,7 a 22,3% e 17,4 a 19,8%, respectivamente, não sendo possível validar o método para esta matriz. Portanto, foi possível observar a ocorrência de contaminação ambiental por agrotóxicos entre os sistemas agroecológico e convencional.