Comportamento de usuários versus acessibilidade solar: estudo de caso na Praça do Japão em Curitiba - PR

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Piaskowy, Nicole Albizu
• Orientador(a): Krüger, Eduardo Leite
• Banca de defesa: Krüger, Eduardo Leite, Cerri, José Alberto, Santos, Lisana Katia Schmitz, Alves, Silvana Aparecida
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Engenharia Civil
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Planejamento urbano; Praças; Radiação solar; Sustentabilidade; Engenharia civil; City planning; Plazas; Solar radiation; Sustainability; Civil engineering
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO; CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::TECNOLOGIA DE ARQUITETURA E URBANISMO
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3308

A praça é um espaço urbano de grande importância às cidades e principalmente à comunidade, face ao seu caráter multifuncional. Ela propicia aos usuários, dentre outros benefícios, momentos de integração, convivência, lazer e descanso. As atividades sociais das cidades possuem grande destaque no cotidiano, no qual informações são trocadas de forma passiva, pela observação, ou ativa por meio de conversas. Todas as cidades brasileiras possuem praças, entretanto, muitas se encontram em um espaço pobre, abandonado, e apesar dos esforços públicos, o adensamento populacional por meio de altos edifícios pode afetar a qualidade ambiental local e, consequentemente, as relações sociais. Esta pesquisa objetiva compreender a relação entre a sensação térmica, o impacto do entorno no acesso solar, e o comportamento humano durante as quatro estações do ano. Para tanto, foi eleita uma praça em Curitiba, e por meio da observação não-invasiva dos espaços de permanência, faz-se a contribuição ao desenvolvimento e planejamento urbano de áreas de lazer externas. Trata-se de estudo longitudinal de campo, com técnica observacional exploratória de abordagem indutiva, com observação não-invasiva. Foi realizado o time lapse por meio de fotos com duas câmeras fotográficas profissionais posicionadas em local estratégico a fim de retratar o comportamento humano nos bancos da praça. As fotos permitiram monitorar e analisar o tempo de exposição das pessoas, o movimento do sol, sombra de edifícios e o sombreado por árvores, a partir das cenas captadas em intervalos de 1,5 minutos durante 20 dias de observação nas quatro estações do ano. Os resultados foram comparados com a faixa de sensação térmica do índice PET a fim de estabelecer a preferência dos usuários pelo comportamento. Conclui-se que a variação térmica durante as quatro estações elucidou o comportamento consciente na escolha por situações ao sol ou à sombra nos bancos analisados.