Durabilidade de concretos à base de cimento álcali ativado: aspectos relacionados à carbonatação
Ano de defesa: | 2018 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3330 |
Resumo: | A fabricação do ferro gusa gera um subproduto, conhecido por escória de alto forno, e uma das principais características daquela é a relação CaO/SiO2. Comumente, encontra-se na literatura a seguinte relação: escórias ácidas (CaO/SiO2 < 1) e escórias básicas (CaO/SiO2 > 1). Estas escórias quando ativadas alcalinamente, produzem um aglomerante (cimento álcali ativado – CAT) de baixo impacto ambiental, cujo principal produto de hidratação é um gel C-A-S-H. Pesquisas têm apresentado resultados satisfatórios deste material em termos de resistência mecânica, no entanto, questões ligadas à durabilidade ainda carecem de investigações. Neste cenário, o objetivo deste estudo é analisar parâmetros de durabilidade, especificamente resistência a carbonatação, de concretos de CAT à base de escórias ácidas. Para tal, um programa experimental foi desenvolvido, onde ensaios acelerados de carbonatação foram realizados em amostras de concretos com CAT de escória ácida e em amostras de concreto de cimento Portland (CP). Os concretos elaborados foram inseridos em uma câmara de carbonatação com temperatura (40 ± 0,1ºC), umidade (60 ± 0,5%) e taxa de CO2 (5 ± 1) controlados, durante período de 4, 8, 12 e 16 semanas. Testes complementares de resistência à compressão axial, absorção da água e variação dimensional também foram realizados, no intuito de analisar seus resultados em conjunto ao resultado de profundidade de carbonatação. Com o objetivo de servir de base para a análise dos resultados de durabilidade, investigações microestruturais foram elaboradas. Concretos de CAT apresentaram profundidade de carbonatação superior ao concreto de CP, tendo como coeficientes de carbonatação 3,67 e 2,32 mm/semana0,5, respectivamente – reta linearizada. Salienta-se que a evolução da frente de carbonatação foi mais significativa no primeiro período de ensaio (4 semanas), o que pode ser decorrente da precipitação de CaCO3 nos poros do compósito. O resultado de carbonatação, pode ser justificado pela retração mais intensa em concretos de CAT, uma vez que os produtos de hidratação são menos cristalinos que em compósito de cimento Portland (CP), além disso, a estrutura do poro diferenciada daquele compósito, também pode ter influenciado no referido resultado. Foi constatada também perda de resistência mais intensa em compósitos de CAT, após o período de carbonatação e tal constatação baseia-se nos compostos atacados pela carbonatação, que no caso de compósitos de CAT é o próprio C-S-H, uma vez que não tem como produto de hidratação o Ca(OH)2. Desta forma, a durabilidade de compósitos de CAT frente a carbonatação deve ser ainda objeto de pesquisas, com o objetivo de condicionar este material a melhores resultados de resistência a este ataque. |
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2018-08-14T15:46:02Z2018-08-14T15:46:02Z2018-05-14CADORE, Douglas Éverton. Durabilidade de concretos à base de cimento álcali ativado: aspectos relacionados à carbonatação. 2018. 134 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2018.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3330A fabricação do ferro gusa gera um subproduto, conhecido por escória de alto forno, e uma das principais características daquela é a relação CaO/SiO2. Comumente, encontra-se na literatura a seguinte relação: escórias ácidas (CaO/SiO2 < 1) e escórias básicas (CaO/SiO2 > 1). Estas escórias quando ativadas alcalinamente, produzem um aglomerante (cimento álcali ativado – CAT) de baixo impacto ambiental, cujo principal produto de hidratação é um gel C-A-S-H. Pesquisas têm apresentado resultados satisfatórios deste material em termos de resistência mecânica, no entanto, questões ligadas à durabilidade ainda carecem de investigações. Neste cenário, o objetivo deste estudo é analisar parâmetros de durabilidade, especificamente resistência a carbonatação, de concretos de CAT à base de escórias ácidas. Para tal, um programa experimental foi desenvolvido, onde ensaios acelerados de carbonatação foram realizados em amostras de concretos com CAT de escória ácida e em amostras de concreto de cimento Portland (CP). Os concretos elaborados foram inseridos em uma câmara de carbonatação com temperatura (40 ± 0,1ºC), umidade (60 ± 0,5%) e taxa de CO2 (5 ± 1) controlados, durante período de 4, 8, 12 e 16 semanas. Testes complementares de resistência à compressão axial, absorção da água e variação dimensional também foram realizados, no intuito de analisar seus resultados em conjunto ao resultado de profundidade de carbonatação. Com o objetivo de servir de base para a análise dos resultados de durabilidade, investigações microestruturais foram elaboradas. Concretos de CAT apresentaram profundidade de carbonatação superior ao concreto de CP, tendo como coeficientes de carbonatação 3,67 e 2,32 mm/semana0,5, respectivamente – reta linearizada. Salienta-se que a evolução da frente de carbonatação foi mais significativa no primeiro período de ensaio (4 semanas), o que pode ser decorrente da precipitação de CaCO3 nos poros do compósito. O resultado de carbonatação, pode ser justificado pela retração mais intensa em concretos de CAT, uma vez que os produtos de hidratação são menos cristalinos que em compósito de cimento Portland (CP), além disso, a estrutura do poro diferenciada daquele compósito, também pode ter influenciado no referido resultado. Foi constatada também perda de resistência mais intensa em compósitos de CAT, após o período de carbonatação e tal constatação baseia-se nos compostos atacados pela carbonatação, que no caso de compósitos de CAT é o próprio C-S-H, uma vez que não tem como produto de hidratação o Ca(OH)2. Desta forma, a durabilidade de compósitos de CAT frente a carbonatação deve ser ainda objeto de pesquisas, com o objetivo de condicionar este material a melhores resultados de resistência a este ataque.The iron manufacture generates a discard product, the blast furnace slag, and one of the main exposure characteristics is a CaO / SiO2 ratio. The following relationship is commonly found in the literature: acid slags (CaO / SiO2 <1) and basic slags (CaO / SiO2 > 1). These alkaline activated slags produce a binder (activated alkali cement - CAT) of low environmental impact, whose main product of hydration is a C-A-S-H gel. Researches have presented satisfactory results of this material in terms of mechanical resistance, however, durability still need investigations. So, the objective of this study is to analyze CAT durability parameters in concrete based on acid slag, specifically resistance to carbonation. For this, an experimental program was developed, where accelerated carbonation tests were performed on samples of CAT concrete and Portland cement (PC) concrete. The elaborated concretes were inserted in a carbonation chamber with controlled temperature, humidity and CO2, for a 4, 8, 12 and 16 weeks. Complementary tests of resistance, water absorption and shrinkage were also performed in order to analyze their results together with the carbonation depth result. In order to basis for the analysis of the durability results, microstructural investigations were elaborated. CAT concrete presented carbonation depth higher than CP concrete, having as carbonation coefficients 3.67 and 2.32 mm/week0,5, respectively. It should be noted that the evolution of carbonation was more significant in the first test period (4 weeks), which may be due to the precipitation of CaCO3 in the pores of the compound. The carbonation result can be justified by the more intense shrinkage in CAT concrete, since the hydration products are less crystalline than in the CP, and the differentiated pore structure of that compound may also have influenced the result. It was also found more severe loss of resistance in CAT after the carbonation period and this finding is based on the compounds attacked by carbonation, in the CAT this compounds is the CSH, since it does not have the hydration product Ca(OH)2. Thus, the durability of CAT against carbonation should be further investigated, with the objective of conditioning this material to better resistance results to this attack.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em Engenharia CivilUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVILEngenharia CivilCimentoCimento PortlandAgregados (Materiais de construção)Resistência dos materiaisCementPortland cementAggregates (Building materials)Strength of materialsDurabilidade de concretos à base de cimento álcali ativado: aspectos relacionados à carbonataçãoConcretes based on alkali-activated cement durability: aspects related to carbonationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoLuz, Caroline Angulski dahttp://lattes.cnpq.br/6643847967478272Medeiros, Marcelo Henrique Farias dehttp://lattes.cnpq.br/2049752365695485Luz, Caroline Angulski daMedeiros Junior, Ronaldo Alves deSantos, Geocris Rodrigues doshttp://lattes.cnpq.br/3423874446476761Cadore, Douglas Évertoninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3330/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdfPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdfapplication/pdf3966122http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3330/1/PB_PPGEC_M_Cadore%2c%20Douglas%20%c3%89verton_2018.pdf27d69a5d1108893f847f281e5ef37ccbMD51TEXTPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdf.txtPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain223167http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3330/3/PB_PPGEC_M_Cadore%2c%20Douglas%20%c3%89verton_2018.pdf.txtb3672691773a55dc079b9569f4cfcefaMD53THUMBNAILPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdf.jpgPB_PPGEC_M_Cadore, Douglas Éverton_2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1321http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/3330/4/PB_PPGEC_M_Cadore%2c%20Douglas%20%c3%89verton_2018.pdf.jpg893240b68a0a8e780d6e2e0367ea54deMD541/33302018-08-14 12:46:02.144oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/3330Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2018-08-14T15:46:02Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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