Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maria Florencia Sosa |
Orientador(a): |
Jupira Gomes de Mendonca |
Banca de defesa: |
Junia Maria Ferrari de Lima,
Marcelo Gomes Ribeiro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1843/MMMD-B4QPR3
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Resumo: |
Este trabalho explora a hipótese de que a formação de uma identidade metropolitana pode ampliar e reforçar o conceito de cidadania metropolitana, que, uma vez apropriado pela população, adquiriria uma relevância política, facilitando o estabelecimento de um modelo de governança mais cooperativo e democrático. Para isto, analisou-se um programa de políticas públicas proposto no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI-RMBH), cujos objetivos são fomentar a formação da cidadania metropolitana e aprofundar os processos participativos iniciados na sua elaboração. O Programa de Mobilização Social para Implementação do Plano Metropolitano LUMEs Lugares de Urbanidade Metropolitana não foi implantado, mas desde a Universidade foram desenvolvidas algumas experiências-piloto que se alinham com os propósitos que ele subscreve. Este trabalho é de caráter exploratório, utilizando o método de estudo de caso como estratégia de pesquisa. Foram coletados dados através de entrevistas semiestruturadas com abordagem analítica qualitativa e de questionários com questões fechadas que ofereceram alguns indicadores de tendência. Além disso, inclui-se uma revisão bibliográfica de trabalhos prévios. A análise refere-se a três das experiências desenvolvidas na RMBH no âmbito de uma disciplina ofertada pela UFMG: Oficina Multidisciplinar: Os LUMEs e a prática do planejamento metropolitano. Os resultados indicam que os espaços propostos no contexto do LUMEs apresentam-se como potenciais promotores da formação de identidades locais; entretanto, constituem-se primeiramente como espaços que promovem uma participação social mais engajada quando ligados às tomadas de decisão vinculadas aos espaços do cotidiano. Não obstante, apresentam-se limitações com relação ao interesse em ir além das demandas com que as experiências foram iniciadas e transcender para o envolvimento com outros processos que levem à politização e aproximação com o sistema político-administrativo. |