Estudo das potencialidades do fruto do Ouricuri
Ano de defesa: | 2015 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Alagoas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
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Resumo: | O ouricuri (Syagrus coronata) apresenta alto teor de óleo, é uma árvore rústica, resistente, adaptável e perene. A partir dessas características é possível que ela seja uma matéria-prima promissora para produção de biocombustíveis, através do uso do seu óleo para produção de biodiesel e pela fermentação enzimática da casca para produção de etanol de segunda geração. Este trabalho propõe o estudo da secagem das amêndoas do ouricuri em balança de secagem em três temperaturas (100, 80 e 60ºC) com a finalidade de analisar o comportamento da perda de água nessas temperaturas e estudar os processos de extração do óleo. Foram realizadas extrações mecânicas (em prensa hidráulica e prensa elétrica) e por solvente. Na extração mecânica por prensa hidráulica, foram utilizadas as seguintes pressões: 165; 247,5; 330; 412,5 e 495 kgf/cm². A extração com uma pressão de 495 kgf/cm² em termos de volume apresentou maior quantidade de óleo extraído, com 52 ml de óleo em 100 g de amêndoa. Na extração mecânica, por prensa elétrica, foram utilizadas as seguintes pressões: 165; 247,5 e 330 kgf/cm². A extração com uma pressão de 247,5 kgf/cm² foi a melhor em termos de eficiência, chegando a aproximados 75%. Na extração por solvente foram avaliados as variáveis: tempo (2 e 4h); diâmetro médio (1,015 mm e 1,435 mm); e o solvente (hexano e etanol), analisadas estatisticamente observou-se a influência dessas variáveis. O tempo não representou determinação sobre o rendimento, pois em 2 horas já havia sido extraído praticamente todo o óleo da amêndoa. O diâmetro médio de 1,015 mm da amêndoa proporcionou um aumento de 1,57% sobre a quantidade de óleo extraída com 1,435 mm. O solvente etanol apresentou rendimento superior ao hexano em 4,42%. Através desses resultados foi possível desenvolver um modelo do processo de extração por solvente em função das variáveis significantes. O óleo extraído foi caracterizado de acordo com a umidade, densidade, pH e índice de acidez. A densidade do óleo se apresentou acima do limite permitido pela ANP. A casca e a fibra do ouricuri passaram pelo pré-tratamento ácido e hidrotérmico, onde foram caracterizadas de acordo com pH, açucares redutores totais (ART), °Brix, acidez e umidade. O valor do ART da fibra indicou a possibilidade de ser submetida a etapas posteriores de hidrólise enzimática e fermentação para obtenção de etanol de segunda geração. |
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A partir dessas características é possível que ela seja uma matéria-prima promissora para produção de biocombustíveis, através do uso do seu óleo para produção de biodiesel e pela fermentação enzimática da casca para produção de etanol de segunda geração. Este trabalho propõe o estudo da secagem das amêndoas do ouricuri em balança de secagem em três temperaturas (100, 80 e 60ºC) com a finalidade de analisar o comportamento da perda de água nessas temperaturas e estudar os processos de extração do óleo. Foram realizadas extrações mecânicas (em prensa hidráulica e prensa elétrica) e por solvente. Na extração mecânica por prensa hidráulica, foram utilizadas as seguintes pressões: 165; 247,5; 330; 412,5 e 495 kgf/cm². A extração com uma pressão de 495 kgf/cm² em termos de volume apresentou maior quantidade de óleo extraído, com 52 ml de óleo em 100 g de amêndoa. Na extração mecânica, por prensa elétrica, foram utilizadas as seguintes pressões: 165; 247,5 e 330 kgf/cm². 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A casca e a fibra do ouricuri passaram pelo pré-tratamento ácido e hidrotérmico, onde foram caracterizadas de acordo com pH, açucares redutores totais (ART), °Brix, acidez e umidade. O valor do ART da fibra indicou a possibilidade de ser submetida a etapas posteriores de hidrólise enzimática e fermentação para obtenção de etanol de segunda geração.The ouricuri (Syagrus coronata) features high oil content, is a rustic tree, resilient, adaptable and persistent. From these features it is possible that she is a promising raw material for biofuel production, through the use of its oil for biodiesel production and enzyme Peel by fermentation for production of second-generation ethanol. This paper proposes the study of drying of the almonds of ouricuri in balance three drying temperatures (100, 80 and 60° C) for the purpose of analyzing the behavior of water loss in these temperatures and study the processes of oil extraction. Mechanical extractions were carried out (in hydraulic press and electric press) and solvent. On mechanical extraction by hydraulic press, used the following pressures: 165; 247.5; 330; 412.5 and 495 kgf/cm ². The extraction with a 495 pressure kgf/cm ² in volume showed the highest amount of oil extracted, with 52 ml 100 g of almond oil. In mechanics, for electric press, were used the following pressures: 165; 247.5 and 330 kgf/cm ². The extraction with a 247.5 pressure kgf/cm ² was the best in terms of efficiency, reaching 75% approximate. In solvent extraction variables were evaluated: time (4:00 and 2); average diameter (1.015 mm and 1.435 mm); and the solvent (hexane and ethanol), analysed statistically observed the influence of these variables. The time was determination on income, because in 2:00 had already been taken from virtually the whole almond oil. The average diameter of 1.015 mm provided an almond 1.57% increase on the amount of oil extracted with solvent ethanol 1.435 mm income higher than that presented in hexane 4.42%. From these results it was possible to develop a model of solvent extraction process in light of the significant variables. The oil extracted was characterized according to the humidity, density, pH and acidity index. The oil density performed over the limit allowed by the ANP. The bark and ouricuri fiber went through the acid and hydrothermal pretreatment, where were characterized according to pH, residual sugars total (ART),° Brix, acidity and moisture. The value of fiber ART indicated the possibility of being subject to subsequent steps of enzymatic hydrolysis and fermentation for obtaining second-generation ethanol.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em Engenharia QuímicaUFALBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICAEngenharia QuímicaOuricuri (Syagrus coronata)SecagemExtração mecânicaExtração por solventeÓleoDryingMechanical extractionSolvent extractionOilEstudo das potencialidades do fruto do OuricuriStudy of the potential of the fruit of Ouricuriinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALEstudo das potencialidades do fruto do Ouricuri.pdfEstudo das potencialidades do fruto do Ouricuri.pdfapplication/pdf1895735http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1198/1/Estudo%20das%20potencialidades%20do%20fruto%20do%20Ouricuri.pdf69663804ece4e73baee0a7350a2fd922MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1198/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTEstudo das potencialidades do fruto do Ouricuri.pdf.txtEstudo das potencialidades do fruto do Ouricuri.pdf.txtExtracted texttext/plain161761http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1198/3/Estudo%20das%20potencialidades%20do%20fruto%20do%20Ouricuri.pdf.txt6a5e3597f498498e1a664bdcf42561c5MD53riufal/11982018-07-26 00:31:08.687oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1198TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482018-07-26T00:31:08Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false |
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