Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Monteiro, Patrícia Castro
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6225188225246386
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7424
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana dos óleos essenciais (OEs) de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale in vitro e in vivo por meio de banhos terapêuticos e a suplementação na dieta de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) e seus efeitos sobre crescimento, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos após desafio com a bactéria Aeromonas hydrophila. No capítulo 1 foram realizados os testes in vitro frente 10 cepas de A. hydrophila isoladas de tambaquis, além de determinar sua composição química. Os principais compostos presentes nos OEs foram timol (76,6%), p-cimeno (6,3%) e β-cariofileno (5,0%) para L. sidoides, eugenol (43,3%), 1,8-cineole (28,2%) e β-selineno (5,5%) para O. gratissimum e geranial (23,2%), neral (16,7%) e 1,8-cineole (15,8%) para Z. officinale. Todos os OEs avaliados apresentaram ação bactericida frente 10 cepas de A. hydrophila, com concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) variando de 625 a 5.000 μg mL−1. Dentre os OEs avaliados, o OE de L. sidoides apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra as cepas de A. hydrophila (CIM e CBM de 625 a 1.250 μg mL-1). No capítulo 2, juvenis de tambaqui foram experimentalmente infectados com A. hydrophila, e então submetidos a banhos terapêuticos de 60 minutos durante 5 dias consecutivos. Os tratamentos aplicados foram: 1) controle positivo (infectado com A. hydrophila e sem adição de OE), 2) controle negativo (infectado com A. hydrophila e adição de 10 mg L-1 de gentamicina), 3) 2,5 mg L-1 e 4) 5,0 mg L-1 do OE L. sidoides, 5) 5,0 mg L-1e 6) 10,0 mg L-1 do OE O. gratissimum, 7) 5,0 mg L-1 e 8) 10,0 mg L-1 do OE Z. officinale, cada um com três repetições, sendo a sobrevivência dos peixes registrada durante 10 dias. A maior taxa de sobrevivência de tambaquis foi alcançada pelo grupo tratado com 5,0 mg L-1 de OE O. gratissimum (89,5%), valores próximos aos obtidos no grupo controle negativo. Já com 5,0 mg L-1 do OE de L. sidoides a sobrevivência foi 75,0%, e para os demais tratamentos com OE os valores de sobrevivência foram próximos ou abaixo do registrado para o grupo controle positivo (70,8%). Na avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos foi observada redução nos valores de hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos em tambaquis expostos aos OE L. sidoides e Z. officinale em relação aos grupos controle, entretanto não houve alteração significativa nos valores de glicose plasmáticas, proteínas totais e das enzimas aminotransferases (aspartato e alanina aminotransferase) entre os tratamentos avaliados. Na análise histopatológica do tecido hepático de tambaquis infectados com A. hydrophila, após banhos com OE, foi observada a ocorrência de danos que variaram de leves a moderados. Os OE de O. gratissimum e L. sidoides, aplicados via banhos, promoveram melhor sobrevivência de tambaquis infectados com A. hydrophila, entretanto estratégias adicionais são necessárias para o uso destes óleos essenciais como antibacteriano. No capitulo 3 foi avaliado o efeito da inclusão de OEs de L. sidoides, O. gratissimum e Z. officinale na dieta de juvenis de tambaqui sobre os parâmetros de crescimento, hematológicos e imunológicos, bem como sua resistência frente a infecção induzida por A. hydrophila. Sete dietas foram elaboradas (32% de proteína bruta) contendo duas concentrações de cada óleo essencial avaliado, compondo os tratamentos: 1) 0 g kg-1 (controle); 2) 0,625 g kg-1 e 3) 1,25 g kg-1 de OE de L. sidoides; 4) 1,25 g kg-1 e 5) 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum; 6) 1,25 g kg-1 e 7) 5,0 g kg-1 de OE de Z. officinale, com três repetições. Ao final de 30 e 60 dias de alimentação, os parâmetros de desempenho e algumas variáveis hematológicas não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,05), sendo observado somente redução de trombócitos totais ao final de 30 dias de alimentação com 1,25 g kg-1 e 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum. Após o período de 60 dias, os juvenis de tambaqui foram desafiados com a bactéria A. hydrophila (1,6 x 108 UFC mL-1), sendo observados por 10 dias. A adição de 0,625 e 1,25 g kg-1 do OE de L. sidoides na dieta de tambaquis promoveu respostas de imunidade inespecífica através do aumento da atividade respiratória de leucócitos, após infecção induzida, com redução nos níveis de glicose plasmática, que sugere ação da insulina, e sem alteração nos níveis de proteínas totais. A sobrevivência de peixes infectados com A. hydrophila foi maior naqueles alimentados com 0,625 g kg-1 de OE de L. sidoides.
id UFAM_6f90f3e7f049592e93b0431de4357305
oai_identifier_str oai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/7424
network_acronym_str UFAM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
repository_id_str
spelling Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)AquiculturaEssências e óleos essenciais - Uso terapêuticoPlantas medicinaisCIÊNCIAS AGRÁRIASÓleos essenciaisTestes in vitroBanhos terapêuticosSuplementação dietáriaO objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana dos óleos essenciais (OEs) de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale in vitro e in vivo por meio de banhos terapêuticos e a suplementação na dieta de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) e seus efeitos sobre crescimento, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos após desafio com a bactéria Aeromonas hydrophila. No capítulo 1 foram realizados os testes in vitro frente 10 cepas de A. hydrophila isoladas de tambaquis, além de determinar sua composição química. Os principais compostos presentes nos OEs foram timol (76,6%), p-cimeno (6,3%) e β-cariofileno (5,0%) para L. sidoides, eugenol (43,3%), 1,8-cineole (28,2%) e β-selineno (5,5%) para O. gratissimum e geranial (23,2%), neral (16,7%) e 1,8-cineole (15,8%) para Z. officinale. Todos os OEs avaliados apresentaram ação bactericida frente 10 cepas de A. hydrophila, com concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) variando de 625 a 5.000 μg mL−1. Dentre os OEs avaliados, o OE de L. sidoides apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra as cepas de A. hydrophila (CIM e CBM de 625 a 1.250 μg mL-1). No capítulo 2, juvenis de tambaqui foram experimentalmente infectados com A. hydrophila, e então submetidos a banhos terapêuticos de 60 minutos durante 5 dias consecutivos. Os tratamentos aplicados foram: 1) controle positivo (infectado com A. hydrophila e sem adição de OE), 2) controle negativo (infectado com A. hydrophila e adição de 10 mg L-1 de gentamicina), 3) 2,5 mg L-1 e 4) 5,0 mg L-1 do OE L. sidoides, 5) 5,0 mg L-1e 6) 10,0 mg L-1 do OE O. gratissimum, 7) 5,0 mg L-1 e 8) 10,0 mg L-1 do OE Z. officinale, cada um com três repetições, sendo a sobrevivência dos peixes registrada durante 10 dias. A maior taxa de sobrevivência de tambaquis foi alcançada pelo grupo tratado com 5,0 mg L-1 de OE O. gratissimum (89,5%), valores próximos aos obtidos no grupo controle negativo. Já com 5,0 mg L-1 do OE de L. sidoides a sobrevivência foi 75,0%, e para os demais tratamentos com OE os valores de sobrevivência foram próximos ou abaixo do registrado para o grupo controle positivo (70,8%). Na avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos foi observada redução nos valores de hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos em tambaquis expostos aos OE L. sidoides e Z. officinale em relação aos grupos controle, entretanto não houve alteração significativa nos valores de glicose plasmáticas, proteínas totais e das enzimas aminotransferases (aspartato e alanina aminotransferase) entre os tratamentos avaliados. Na análise histopatológica do tecido hepático de tambaquis infectados com A. hydrophila, após banhos com OE, foi observada a ocorrência de danos que variaram de leves a moderados. Os OE de O. gratissimum e L. sidoides, aplicados via banhos, promoveram melhor sobrevivência de tambaquis infectados com A. hydrophila, entretanto estratégias adicionais são necessárias para o uso destes óleos essenciais como antibacteriano. No capitulo 3 foi avaliado o efeito da inclusão de OEs de L. sidoides, O. gratissimum e Z. officinale na dieta de juvenis de tambaqui sobre os parâmetros de crescimento, hematológicos e imunológicos, bem como sua resistência frente a infecção induzida por A. hydrophila. Sete dietas foram elaboradas (32% de proteína bruta) contendo duas concentrações de cada óleo essencial avaliado, compondo os tratamentos: 1) 0 g kg-1 (controle); 2) 0,625 g kg-1 e 3) 1,25 g kg-1 de OE de L. sidoides; 4) 1,25 g kg-1 e 5) 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum; 6) 1,25 g kg-1 e 7) 5,0 g kg-1 de OE de Z. officinale, com três repetições. Ao final de 30 e 60 dias de alimentação, os parâmetros de desempenho e algumas variáveis hematológicas não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,05), sendo observado somente redução de trombócitos totais ao final de 30 dias de alimentação com 1,25 g kg-1 e 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum. Após o período de 60 dias, os juvenis de tambaqui foram desafiados com a bactéria A. hydrophila (1,6 x 108 UFC mL-1), sendo observados por 10 dias. A adição de 0,625 e 1,25 g kg-1 do OE de L. sidoides na dieta de tambaquis promoveu respostas de imunidade inespecífica através do aumento da atividade respiratória de leucócitos, após infecção induzida, com redução nos níveis de glicose plasmática, que sugere ação da insulina, e sem alteração nos níveis de proteínas totais. A sobrevivência de peixes infectados com A. hydrophila foi maior naqueles alimentados com 0,625 g kg-1 de OE de L. sidoides.The objective of this work was to evaluate the antimicrobial activity of Lippia sidoides, Ocimum gratissimum and Zingiber officinale essential oils (EOs) in vitro and in vivo by therapeutic baths and the supplementation in the diet of tambaquis juveniles (Colossoma macropomum) and their effects on growth, hematological, biochemical and histological parameters after challenge with Aeromonas hydrophila. In chapter 1, in vitro tests were carried out against 10 strains of A. hydrophila isolated from tambaquis, in addition to determining their chemical composition. The main compounds present in EOs were thymol (76.6%), p-cymene (6.3%) and β-caryophyllene (5.0%) for L. sidoides, eugenol (43.3%), 1.8-cineole (28.2%) and β-selinene (5.5%) for O. gratissimum and geranial (23.2%), neral (16.7%) and 1,8-cineole (15.8%) to Z. officinale. All EOs evaluated showed bactericidal action against 10 strains of A. hydrophila, with minimal inhibitory concentration (MIC) and minimum bacterial concentration (MBC) ranging from 625 to 5,000 μg mL−1. Among the evaluated EOs, L. sidoides showed the best antimicrobial activity against A. hydrophila strains (MIC and MBC varing from 625 to 1,250 μg mL-1). In chapter 2, tambaqui juveniles were experimentally infected with A. hydrophila, and then subjected to 60-minute therapeutic baths for 5 consecutive days. The treatments applied were: 1) positive control (infected with A. hydrophila and no OE added), 2) negative control (infected with A. hydrophila and added 10 mg L-1 gentamicin), 3) 2.5 mg L-1 and 4) 5.0 mg L-1 of L. sidoides EO, 5) 5.0 mg L-1 and 6) 10.0 mg L-1 of O. gratissimum EO, 7) 5.0 mg L-1 and 8) 10.0 mg L-1 of Z. officinale EO, each with three repetitions, with fish survival recorded for 10 days. The highest survival rate of tambaqui was achieved by the group treated with 5.0 mg L-1 O. gratissimum (89.5%), values close to those obtained in the negative control group. Already with 5.0 mg L-1 of the L. sidoides EO the survival was 75.0%, and for the other treatments with EO the survival values were close to or below those registered for the positive control group (70.8%). In the evaluation of hematological and biochemical parameters it was observed reduction in hematocrit, hemoglobin and erythrocyte number in tambaqui exposed to L. sidoides and Z. officinale EO in control groups, however there was no significant change in plasma glucose, total protein values and the enzymes aminotransferases (aspartate and alanine aminotransferase) among the evaluated treatments. Histopathological analysis of liver tissue of tambaqui infected with A. hydrophila after baths with Eos showed mild to moderate damage. O. gratissimum and L. sidoides EOs, applied via baths, promoted better survival of tambaquis infected with A. hydrophila, however additional strategies are needed for the use of these essential oils as antibacterial. In chapter 3, the effect of the inclusion of L. sidoides, O. gratissimum and Z. officinale Eos in the diet of tambaquis juveniles on the growth, hematological and immunological parameters, as well as their resistance to infection induced by A. hydrophila was evaluated. Seven diets were prepared (32% crude protein) containing two concentrations of each essential oil evaluated, comprising the treatments: 1) 0 g kg-1 (control); 2) 0.625 g kg-1 and 3) 1.25 g kg-1 of L. sidoides EO; 4) 1.25 g kg-1 and 5) 5.0 g kg-1 of O. gratissimum EO; 6) 1.25 g kg-1 and 7) 5.0 g kg-1 of Z. officinale EO, with three repetitions. At the end of 30 and 60 days of feeding, the performance parameters and some hematological variables did not show significant differences between treatments (p <0.05), being observed only reduction of total thrombocytes at the end of 30 days of feeding with 1.25. g kg-1 and 5.0 g kg-1 of O. gratissimum EO. After 60 days, tambaqui juveniles were challenged with the bacteria A. hydrophila (1.6 x 108 CFU mL-1) and observed for 10 days. The addition of 0.625 and 1.25 g kg-1 of L. sidoides EO in tambaqui diet promoted nonspecific immunity responses through increased leukocyte respiratory activity after induced infection, with a reduction in plasma glucose levels, which suggests insulin action, and no change in total protein levels. The survival of A. hydrophila-infected fish was higher in those fed with 0.625 g kg-1 of L. sidoides EO.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do AmazonasUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de Ciências AgráriasBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos TrópicosChagas, Edsandra Camposhttp://lattes.cnpq.br/5384445167700495Oliveira, Adriano Teixeira dehttp://lattes.cnpq.br/9164471794674935Sebastião, Fernanda de Alexandrehttp://lattes.cnpq.br/1174578149587528Chaves, Francisco Célio Maiahttp://lattes.cnpq.br/1859956031845736Monteiro, Patrícia Castrohttp://lattes.cnpq.br/62251882252463862019-10-11T19:06:35Z2019-08-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfMONTEIRO, Patrícia Castro. Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum). 2019. 132 f. Tese (Doutorado em Ciências Pesqueiras nos Trópicos) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2019.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7424porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2019-10-12T05:03:53Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/7424Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922019-10-12T05:03:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
dc.title.none.fl_str_mv Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
title Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
spellingShingle Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
Monteiro, Patrícia Castro
Aquicultura
Essências e óleos essenciais - Uso terapêutico
Plantas medicinais
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Óleos essenciais
Testes in vitro
Banhos terapêuticos
Suplementação dietária
title_short Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
title_full Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
title_fullStr Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
title_full_unstemmed Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
title_sort Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum)
author Monteiro, Patrícia Castro
author_facet Monteiro, Patrícia Castro
http://lattes.cnpq.br/6225188225246386
author_role author
author2 http://lattes.cnpq.br/6225188225246386
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Chagas, Edsandra Campos
http://lattes.cnpq.br/5384445167700495
Oliveira, Adriano Teixeira de
http://lattes.cnpq.br/9164471794674935
Sebastião, Fernanda de Alexandre
http://lattes.cnpq.br/1174578149587528
Chaves, Francisco Célio Maia
http://lattes.cnpq.br/1859956031845736
dc.contributor.author.fl_str_mv Monteiro, Patrícia Castro
http://lattes.cnpq.br/6225188225246386
dc.subject.por.fl_str_mv Aquicultura
Essências e óleos essenciais - Uso terapêutico
Plantas medicinais
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Óleos essenciais
Testes in vitro
Banhos terapêuticos
Suplementação dietária
topic Aquicultura
Essências e óleos essenciais - Uso terapêutico
Plantas medicinais
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Óleos essenciais
Testes in vitro
Banhos terapêuticos
Suplementação dietária
description O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana dos óleos essenciais (OEs) de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale in vitro e in vivo por meio de banhos terapêuticos e a suplementação na dieta de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) e seus efeitos sobre crescimento, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos após desafio com a bactéria Aeromonas hydrophila. No capítulo 1 foram realizados os testes in vitro frente 10 cepas de A. hydrophila isoladas de tambaquis, além de determinar sua composição química. Os principais compostos presentes nos OEs foram timol (76,6%), p-cimeno (6,3%) e β-cariofileno (5,0%) para L. sidoides, eugenol (43,3%), 1,8-cineole (28,2%) e β-selineno (5,5%) para O. gratissimum e geranial (23,2%), neral (16,7%) e 1,8-cineole (15,8%) para Z. officinale. Todos os OEs avaliados apresentaram ação bactericida frente 10 cepas de A. hydrophila, com concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) variando de 625 a 5.000 μg mL−1. Dentre os OEs avaliados, o OE de L. sidoides apresentou a melhor atividade antimicrobiana contra as cepas de A. hydrophila (CIM e CBM de 625 a 1.250 μg mL-1). No capítulo 2, juvenis de tambaqui foram experimentalmente infectados com A. hydrophila, e então submetidos a banhos terapêuticos de 60 minutos durante 5 dias consecutivos. Os tratamentos aplicados foram: 1) controle positivo (infectado com A. hydrophila e sem adição de OE), 2) controle negativo (infectado com A. hydrophila e adição de 10 mg L-1 de gentamicina), 3) 2,5 mg L-1 e 4) 5,0 mg L-1 do OE L. sidoides, 5) 5,0 mg L-1e 6) 10,0 mg L-1 do OE O. gratissimum, 7) 5,0 mg L-1 e 8) 10,0 mg L-1 do OE Z. officinale, cada um com três repetições, sendo a sobrevivência dos peixes registrada durante 10 dias. A maior taxa de sobrevivência de tambaquis foi alcançada pelo grupo tratado com 5,0 mg L-1 de OE O. gratissimum (89,5%), valores próximos aos obtidos no grupo controle negativo. Já com 5,0 mg L-1 do OE de L. sidoides a sobrevivência foi 75,0%, e para os demais tratamentos com OE os valores de sobrevivência foram próximos ou abaixo do registrado para o grupo controle positivo (70,8%). Na avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos foi observada redução nos valores de hematócrito, hemoglobina e número de eritrócitos em tambaquis expostos aos OE L. sidoides e Z. officinale em relação aos grupos controle, entretanto não houve alteração significativa nos valores de glicose plasmáticas, proteínas totais e das enzimas aminotransferases (aspartato e alanina aminotransferase) entre os tratamentos avaliados. Na análise histopatológica do tecido hepático de tambaquis infectados com A. hydrophila, após banhos com OE, foi observada a ocorrência de danos que variaram de leves a moderados. Os OE de O. gratissimum e L. sidoides, aplicados via banhos, promoveram melhor sobrevivência de tambaquis infectados com A. hydrophila, entretanto estratégias adicionais são necessárias para o uso destes óleos essenciais como antibacteriano. No capitulo 3 foi avaliado o efeito da inclusão de OEs de L. sidoides, O. gratissimum e Z. officinale na dieta de juvenis de tambaqui sobre os parâmetros de crescimento, hematológicos e imunológicos, bem como sua resistência frente a infecção induzida por A. hydrophila. Sete dietas foram elaboradas (32% de proteína bruta) contendo duas concentrações de cada óleo essencial avaliado, compondo os tratamentos: 1) 0 g kg-1 (controle); 2) 0,625 g kg-1 e 3) 1,25 g kg-1 de OE de L. sidoides; 4) 1,25 g kg-1 e 5) 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum; 6) 1,25 g kg-1 e 7) 5,0 g kg-1 de OE de Z. officinale, com três repetições. Ao final de 30 e 60 dias de alimentação, os parâmetros de desempenho e algumas variáveis hematológicas não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,05), sendo observado somente redução de trombócitos totais ao final de 30 dias de alimentação com 1,25 g kg-1 e 5,0 g kg-1 de OE de O. gratissimum. Após o período de 60 dias, os juvenis de tambaqui foram desafiados com a bactéria A. hydrophila (1,6 x 108 UFC mL-1), sendo observados por 10 dias. A adição de 0,625 e 1,25 g kg-1 do OE de L. sidoides na dieta de tambaquis promoveu respostas de imunidade inespecífica através do aumento da atividade respiratória de leucócitos, após infecção induzida, com redução nos níveis de glicose plasmática, que sugere ação da insulina, e sem alteração nos níveis de proteínas totais. A sobrevivência de peixes infectados com A. hydrophila foi maior naqueles alimentados com 0,625 g kg-1 de OE de L. sidoides.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-11T19:06:35Z
2019-08-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MONTEIRO, Patrícia Castro. Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum). 2019. 132 f. Tese (Doutorado em Ciências Pesqueiras nos Trópicos) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2019.
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7424
identifier_str_mv MONTEIRO, Patrícia Castro. Potencial antibacteriano dos óleos essenciais de Lippia sidoides, Ocimum gratissimum e Zingiber officinale frente Aeromonas hydrophila, patógeno de tambaqui (Colossoma macropomum). 2019. 132 f. Tese (Doutorado em Ciências Pesqueiras nos Trópicos) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2019.
url https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7424
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
instname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
instacron:UFAM
instname_str Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
instacron_str UFAM
institution UFAM
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
repository.mail.fl_str_mv ddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.br
_version_ 1797040502955048960