Prefiero un abrazo antes que un like: ¿cómo se construyen las subjetividades juveniles en relación a lo técnico?

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Didier, Lucila
• Orientador(a): Couto, Edvaldo Souza
• Banca de defesa: Couto, Edvaldo Souza, Ficoseco, Verónica Sofía, Martínez, María Cecilia, Gaona, Melina Daniela, Sandoval, Luis Ricardo
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: spa
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
• Departamento: Faculdade de Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Tecnologia Educacional; Juventude; Tecnologia e juventude; Tecnologia Digital; Programa Avanzado de Educación Secundaria con énfasis en Tecnologías de la Información y de la Comunicación (Córdoba, Argentina); Tecnologias Educacionais; Apropriação Digital; Escola ProA; Ensino Médio
• Área do conhecimento CNPq: Ciências humanas; Educação
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36556

As tecnologias digitais têm alcançado uma presença relevante nas sociedades atuais, dentro das quais são vividas como entornos naturais, onde o técnico e o social vão se misturando e interconfigurando. Neste contexto, as juventudes vão construindo as suas identidades e subjetividades, vivendo a técnica como presente natural, quase invisível. Porém, com o boom do tecnológico também aparecem problemáticas, e vão se reforçando outras, como as crescentes lacunas digitais e o predomínio de discursos reducionistas para explicar a relação pessoas/máquinas, sobretudo em relação aos jovens. Neste marco, esta tese propõe analisar as relações entre tecnologias, subjetividades e juventudes na sociedade actual partindo de conhecer de que jeito vao se co-construindo as experiencias tecnologicas e os processos de apropriação digital dos jovens de uma escola de ensino médio experimental, Escuela ProA, en Córdoba, Argentina. Para dar conta desse objetivo, propor uma articulação entre as teorias do construtivismo social, a postefonomenologia e os estudos sobre apropriação digital; ao mesmo tempo, trabalhou-se sobre as principais discussões em torno do debate sobre adolescência e juventude, escolhendo neste caso o último termo. Realizou-se uma tese qualitativa, com enfoque fenomenológico social, no qual misturam-se diferentes técnicas de recoleção de dados (questionário, relatos autobiográficos e entrevistas) para poder dar conta dos fenômenos desde um olhar global, tendo como eixo de análise a experiência dos sujeitos. A análise de dados foi feita com a técnica de análise de conteúdo que permitiu a construção de categorias emergentes do campo empírico que foram colocadas posteriormente em diálogo com o referencial teórico. Através da pesquisa constatou-se que as tecnologias estão presentes na vida dos jovens desde antes de ter acesso material, co-construindo as subjetividades juvenis. Ainda assim, os jovens não apenas reconhecem uma mudança nas suas práticas cotidianas antes e depois das tecnologias, mas também têm desenvolvido um olhar crítico e reflexivo sobre a presença do técnico no mundo. O anterior dito reflete que tem se desenvolvido um processo de apropriação digital de um nível alto, que poderia estar sendo potenciado pela experiência de ser estudantes de ProA, uma escola que procura ter uma experiência transversal com as tecnologias. Os jovens desta tese não apenas estão envolvidos com as tecnologias numa grande parte do seu tempo senão que também são capazes de reconhecer o impacto destas tecnologias no mundo, demonstrando assim um nível alto de sensibilização frente ao técnico.